CHEIRO DE PÃO
CLEIDE MENEZES
CEDO, BEM CEDO,
AO CAMINHAR PELA RUA,
SINTO O CHEIRO GOSTOSO,
DO PÃO DE SAL TÃO FAMOSO.
NESSE INSTANTE, AI MEU DEUS!
QUE SAUDADE DO CAFÉ
QUE MAMÃE PREPARAVA COM O CORAÇÃO,
QUANDO PAPAI NOS TRAZIA ESSE PÃO.
ERA SIMPLES, SÓ O PÃO,
COM CAFÉ E ÀS VEZES LEITE,
MAS ERA COM TANTO AMOR
QUE EU NUNCA ESQUECEREI O SABOR.
domingo, 11 de abril de 2010
Um casal admirável
UM CASAL ADMIRÁVEL
Parece ter sido ontem. Lembro-me com saudades o tempo lindo da minha infância, onde havia a pobreza, mas o amor era nossa maior riqueza.
Pequenina subia no banquinho para ligar o rádio grande que papai trocara em serviços.
Ouvido atento, imaginação fértil, escutava a novela de uma jovem chamada Bianca. A mocinha era linda, parecia ser de louça, tranças longas e douradas. Era meiga, gentil, educada, gente muito fina e elegante.
Na minha cabecinha de criança, sonhava, imaginava... E o rosto lindo que eu conseguia enxergar era o da moça D. Maria José Cardoso Oliveira. Sim, para mim era ela a Bianca da minha novela do rádio.
Eu recordo com clareza, quando ela chegava trazendo um moço lindo que me encantava, mesmo com aquele semblante sério, firme, decidido. Ficava olhando do meu cantinho. Papai só confiava nele. Era o médico mais lindo que eu já havia visto...
Passei a admirá-lo também. O jovem médico, competente, solícito, corajoso, enfrentava todos os problemas em favor da população carente.
Como não reconhecer o valor do médico que não mede esforços para ajudar tantas pessoas! Não só os doentes, mas também crianças e mais crianças deixadas no hospital.
Obrigada Doutor wilmar, você nos ensinou que o amor não olha idade e nem posição social.
D. Dedé, como era chamada, delicadeza em pessoa, dirigia um carro lindo transportando o nosso médico e o Marcelo, o mais lindo anjo que já conheci e que eu tinha por ele um carinho todo especial!
Talvez eu identificasse D.Dedé com Bianca, por ser uma senhora tão bela! Um anjo cuidando de outro anjo.
A minha personagem favorita da novela das oito, no rádio, se tornara realidade no meu sonho de criança, que faz das pessoas seus ídolos preferidos.
Cleide Menezes
Parece ter sido ontem. Lembro-me com saudades o tempo lindo da minha infância, onde havia a pobreza, mas o amor era nossa maior riqueza.
Pequenina subia no banquinho para ligar o rádio grande que papai trocara em serviços.
Ouvido atento, imaginação fértil, escutava a novela de uma jovem chamada Bianca. A mocinha era linda, parecia ser de louça, tranças longas e douradas. Era meiga, gentil, educada, gente muito fina e elegante.
Na minha cabecinha de criança, sonhava, imaginava... E o rosto lindo que eu conseguia enxergar era o da moça D. Maria José Cardoso Oliveira. Sim, para mim era ela a Bianca da minha novela do rádio.
Eu recordo com clareza, quando ela chegava trazendo um moço lindo que me encantava, mesmo com aquele semblante sério, firme, decidido. Ficava olhando do meu cantinho. Papai só confiava nele. Era o médico mais lindo que eu já havia visto...
Passei a admirá-lo também. O jovem médico, competente, solícito, corajoso, enfrentava todos os problemas em favor da população carente.
Como não reconhecer o valor do médico que não mede esforços para ajudar tantas pessoas! Não só os doentes, mas também crianças e mais crianças deixadas no hospital.
Obrigada Doutor wilmar, você nos ensinou que o amor não olha idade e nem posição social.
D. Dedé, como era chamada, delicadeza em pessoa, dirigia um carro lindo transportando o nosso médico e o Marcelo, o mais lindo anjo que já conheci e que eu tinha por ele um carinho todo especial!
Talvez eu identificasse D.Dedé com Bianca, por ser uma senhora tão bela! Um anjo cuidando de outro anjo.
A minha personagem favorita da novela das oito, no rádio, se tornara realidade no meu sonho de criança, que faz das pessoas seus ídolos preferidos.
Cleide Menezes
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