sexta-feira, 4 de julho de 2014


Os 12 Princípios do Amor-Exigente
1) Raízes Culturais
2)
Os Pais também são Gente
3)
Os Recursos são Limitados
4)
Pais e Filhos não são iguais
5)
Culpa
6)
Comportamento
7)
Tomada de Atitude
8)
Crise
9)
Grupo de Apoio
10)
Cooperação
11)
Exigência ou Disciplina
12)
Amor
Como se pode ver, são 12 Postulados, 12 convicções simples, realistas e quase óbvias sobre a realidade da vida.A partir deles nós elaboramos os "nossos princípios de vida e de comportamento".
O Amor-Exigente é para "ser vivido por você".
Não é uma ferramenta para aplicar nos outros.

No Amor-Exigente ninguém vai lhe dizer, a priori, o que fazer. Você vai se conhecer e descobrir o que quer, então, com ajuda do seu Grupo de Apoio, você descobrirá o que começar a fazer, quando e como.

Os problemas da família e da escola tem raízes em nossa atual cultura ou sociedade.
Estamos preparados para enfrentar os dias de hoje?
A Televisão – A mídia – A tecnologia fazem a sua cabeça?
Você já experimentou:
Parar –> Observar –> Refletir –> Questionar –> E daí se Posicionar?
Como exemplo vamos refletir sobre o seguinte: Nós pais, lutamos contra o autoritarismo, que durante algum tempo dominou a vida do país, e o varremos. Só que, ao varrer o autoritarismo, nós, descuidadamente, varremos também a autoridade.
Autoritarismo é algo perfeitamente descartável, mas a
Autoridade é princípio ético e moral essencial da sociedade
Aspectos que devemos considerar
  • Conhecimento: É preciso estar bem informado sobre problemas e situação real do mundo atual. Ex.: "Os problemas sociais do Brasil são oriundos da superpopulação". Esta é uma afirmação que é constantemente feita e raramente questionada.
  • Comunicação: é preciso comunicar-se. Nada de isolamento, comunicação real. Assistimos, em nossa atual cultura, que as pessoas estão inseguras, cheias de medo e de frustrações, e ainda, gente que não se comunica:
    É "isso" ou "aquilo" e não tem conversa nem meio termo.
  • Falta tempo e coragem para "Falar", "Ouvir" e "Agir": Exercer a liberdade de fazer boas escolhas, mudar de rumo e trilhar novos caminhos.
Hoje, a maioria das pessoas alicerça os seus valores no Ter e não no Ser.
Precisamos resgatar os valores dignos de serem vividos e pelos quais estamos dispostos a morrer.
Filhos, pais, professores e alunos, você também é gente.
Somos gente e, como gente, erramos e aprendemos.
Devemos assumir nossas limitações naturais.
  • Este é o princípio que nos leva a nós próprios, que derruba mitos. É o princípio que nos liberta.
  • Somos gente, não super-homens, podemos errar sem culpa.
  • Não dá para resolver tudo nem controlar tudo.
  • Nós também temos problemas quando queremos ser um pouco super- heróis, um pouco deuses. Lembrem-se que é fácil passarmos de pais heróis a pais otários.
  • A sociedade criou uma falsa expectativa de que ser um bom pai é nunca errar. E nós, em estado permanente de insanidade, buscamos essa perfeição, vivendo permanentemente frustrados, pois não a alcançamos. Ser um bom pai é buscar, com verdade, errar menos. Quantas vezes nos deparamos com situações em que não sabemos o que fazer, o que responder? Afinal, somos apenas humanos.
  • Esse princípio nos permite sonhar buscar a felicidade, nos permite aprender, nos propicia a tranqüilidade para receber críticas e questionamentos como pais. Assim podemos mostrar aos filhos que é possível ser falho, limitado e ao mesmo tempo correto e feliz.
  • Ao admitir que somos humanos permitimos que os filhos, possam também assumir a sua humanidade.
  • Ser gente nos dá o direito de buscar momentos de silêncio, tranqüilidade, privacidade, prazer, lazer, realização pessoal, etc. Há um outro aspecto nele: Os cônjuges também são gente, também passam por momentos de desânimo, cansaço, tristeza, desilusão, dor, angústia, medo, insegurança, incerteza. Afinal, marido e mulher também são humanos.
  • Normalmente o parceiro é ótimo quando faz tudo o que o outro quer. O parceiro não é um carrinho de controle remoto, ele tem uma individualidade que aspira, no mínimo, ao respeito. Tem o direito de sonhar, de ser feliz, de buscar a sua auto-realização, a realização dos seus talentos e de sua individualidade.
  • O ser humano tem o direito à felicidade, tem o direito de buscar o justo e oportuno prazer, tem o direito de buscar a sua realização.


Nossos recursos físicos, emocionais, intelectuais, econômicos são limitados.
  • Em nosso primeiro princípio Raízes Culturais, buscamos o nosso auto-conhecimento. Daí procuramos:
Observar – Refletir – Questionar – Nos Posicionar
  • No segundo princípio, vemos que somos gente e como pessoas humanas não somos Deuses, não somos perfeitos. Mas devemos ser tratados com consideração e respeito, porque somos gente. Devemos reconhecer nossas limitações e procurar enfrentá-las, sem mentiras ou manipulações.
  • Temos direitos e deveres.
  • Direitos: de dormir toda noite, de passear, de nos divertirmos, de termos paz e tranqüilidade.
  • Hoje, os nossos jovens colocam-se bem ao contrário, nada dão em troca e nós lhes damos tudo, haja o que houver, custe o que custar. O que para nós foi difícil, damos a eles sem deixar faltar nada e muito além daquilo de que necessitam. Não se sinta nesta obrigação! Seja precavido e reserve-se o direito de uma negativa, se perceber abuso ou falta de merecimento na solicitação.
  • Deveres: e obrigações é o que não falta nas cobranças que os filhos fazem a nós, pais.
  • Respeito é bom e toda gente gosta. O seu direito dos filhos termina onde começa o nosso e a todo direito corresponde um dever. Gastar só o que está a meu alcance. Comprar o que é necessário. Quantos pais se privam de necessidades básicas, para atender aos caprichos de seus filhos, muitas vezes dobrando sua jornada de trabalho para atender aos caprichos de seus filhos.
  • Educar bem os filhos é fazê-los entender deveres e responsabilidades, levando em conta que eles aprendem facilmente a obter direitos e vantagens.
  • Aquilo que não se ensina em casa, a vida vai ensinar-lhes a duras penas.

Eu e você não somos iguais. O que nos diferencia são nossos papéis.
E isto não é motivo para desavença, nem competição.
  • Este postulado nos leva a refletir sobre nossos diferentes papéis, nossas funções e responsabilidades que delas derivam.
  • Pais são guias, orientadores e legisladores. Ser amigo do filho, não significa deixá-lo fazer tudo. Para que o filho exista é necessário que haja pai. Amigos, os filhos já têm muitos. Não torne seu filho órfão de pais vivos.
  • Ser pai é mostrar caminhos, que só são mostrados pela autoridade. Autoridade é força moral conquistada a custo de imposições que os pais fizeram antes a si próprios. Diante de um fato faz-se necessário, primeiro, reflexão e ação, para depois haver a falação.
  • Os pais devem promover:
    • Bem estar emocional, dando condições para que os filhos se desenvolvam num ambiente normal, alegre que tenha paz e equilíbrio visando a saúde mental deles;
    • Bem estar social, permitindo que os filhos tenham espaço para conhecer pessoas, se relacionarem com elas, de modo que aprendam a apreciar e respeitar os diferentes;
    • Bem estar espiritual, proporcionar aos filhos o conhecimento de Deus para despertar neles a consciência do respeito ao Criador, Suas criaturas e Sua obra: Valores;
    • A educação e formação dos filhos. Educar bem os filhos é tirar de dentro deles o melhor que têm a oferecer: Seus dons, talentos e capacidades potenciais. O ser humano é um "ser de realização". Realizar-se é enfrentar e vencer desafios, atingir objetivos.
  • É direito dos pais:
    • Ter uma noite de sono, sem se preocupar, sem ser acordado.
    • Morar numa casa limpa, receber cooperação e cortesia em sua casa.
    • Não ser desconsiderado nem maltratado.
    • Ajudar seu adolescente a aprender sobre direitos e deveres, dele e dos pais.
  • Se você não fizer seus direitos serem respeitados, não poderá exigir que outros, nem mesmo seus filhos, o respeitem. Pai é guia, orientador, legislador: deve nortear a conduta do filho, criando regras ou princípios que precisam ser respeitadas e que irão prepará-lo para enfrentar o mundo em que vive.
  • Lembre-se: Ser amigo do seu filho é ajudá-lo a ser a pessoa certa para si mesmo e para o mundo.

A grande desculpa para não se fazer nada.
  • Culpando alguém, você simplesmente perde a responsabilidade por si mesmo e não precisa fazer nada.
  • Ao culpar-se torna-se uma pessoa indefesa e sem ação, desiste da sua autoridade e compromete seu desempenho.
  • Não se deve confundir sentimento de culpa com responsabilidade. Diante de um fato posso não ter culpa, mas, seguramente, tenho responsabilidade. Sentimento de Culpa leva ao imobilismo. Responsabilidade chama à ação.
  • Desde a infância o ser humano usa sua liberdade de escolha. Portanto, os pais não são responsáveis pelas escolhas feitas livremente pelos seus filhos, normalmente sem consultar antes os pais. O ser humano só é livre até o momento que faz uma escolha.  Depois, passa a ser responsável por ela e todas suas conseqüências. Quem escolhe é que deve responder.
  • Quantos pais se punem, se condenam, se subestimam, sentem auto–piedade ao serem complacentes para com os filhos e implacáveis para consigo próprios. São os pais que não conseguem ver a realidade que está diante de seus olhos.
  • Sentir-se culpado, achar culpados, de nada adianta. Neste caso mostra apenas que consciente ou inconscientemente estamos acreditando que somos melhores que os outros e até que somos onipotentes. Que somos capazes de mudar a vida dos outros, fazê-los felizes ou infelizes, levá-los ao sucesso ou ao fracasso.  Isto é presunção de onipotência. E aí, como não os vemos felizes, desenvolvemos um sentimento inconsciente de culpa.  Irreal, inútil e prejudicial.
  • Dentro do AE, neste programa de prevenção e solução de problemas, eles vão encontrar recursos que lhes permitem acertar ou errar, sem que, com isto, sintam-se culpados.
  • Perdoar! Quem não perdoa é prisioneiro do passado. Perdoar é dar oportunidade a si mesmo e ao outro. O mais difícil perdão a ser dado é aquele que precisamos dar a nós mesmos (não confundir perdão com desculpa). Devemos estar sempre compromissados com condenar os atos menos bons, mas nunca os autores.
  • Amor-Exigente não é um programa de caça às bruxas. Queremos nos livrar de qualquer tipo de emoção negativa que possa nos impedir de ter as melhores condições para desempenhar nossos papéis e resolver problemas.
  • Acabando com culpas e culpados, com vítimas e algozes cuidando dos sentimentos de raiva, medo, auto-piedade, punição ou auto-punição estamos crescendo, amadurecendo o espírito, assumindo responsabilidade, caminhando a largos passos para a solução dos problemas.
  • Viva o Perdão!!!     Viva a Responsabilidade!!!    Vamos à ação!!!

Devemos amar nossos familiares,
mas rejeitar toda influência negativa dos seus comportamentos inaceitáveis ou da adicção.
  • O comportamento dos pais afeta os filhos, assim como o comportamento dos filhos afeta os pais. Como é verdade que o comportamento dos filhos altera o comportamento dos pais, o inverso também é verdade: os pais, ao mudar suas atitudes, provocam mudanças no comportamento dos filhos. Como queremos que nossos filhos mudem de atitude se não mudamos as nossas? Como queremos que nossos filhos mudem de atitude se continuamos a ser permissivos e adeptos da auto-piedade?
  • Os pais devem estar conscientes do seu papel no lar e na sociedade. Diante de um comportamento inaceitável, não podem competir com ele ou perder a dignidade. Uma atitude inconseqüente e rebelde não justifica uma reação absurda.
  • É preciso manter o equilíbrio, se quiser dominar a situação, ser dono de sua casa, conduzir sua família no rumo certo.
  • Devemos ter: Dignidade, harmonia, firmeza, autodomínio, flexibilidade.
  • Os problemas e comportamentos indesejáveis não surgiram ontem. Os nossos filhos foram se desumanizando lentamente. Portanto, a recuperação também será gradativa, sem milagres.
  • Comece a trabalhar o seu comportamento. Somos bons, mas podemos ser melhores para nós e para os outros.

  • Nos seis primeiros princípios, nós nos vimos e nos avaliamos. Agora devemos Tomar uma Atitude. Assumir posições claras e bem definidas. Ao tomar uma decisão, ser firme e perseverante.
    • Neste momento já estamos praticando os Princípios do autoconhecimento:
      1o Os problemas da família são inerentes ao mundo atual.
      2o Os pais também são gente
      3o Os recursos materiais e emocionais dos pais tem limites.
      4o Pais e filhos não são iguais.
      5o A culpa torna as pessoas indefesas e sem ação.
      6o O comportamento.
    • O que leva as pessoas, na maioria das vezes, a não tomar atitudes é o medo. Medo de possíveis reações, medo de precisar manter a atitude tomada; Medo de assumir as conseqüências; Medo de possíveis perdas.
    • Quanto mais tardarmos em tomar atitudes, mais as situações se agravarão.
    • A perseverança é o cerne da mudança de atitude. Muitos educadores estão dispostos a mudar e até iniciam o processo, mas quando surgem os primeiros sinais de alerta a atitude mais freqüente é desculpar e justificar o comportamento inaceitável do seu educando.
    • Dizer sim a:
      Mudança, Criatividade, Humor, Compromisso, Firmeza e Perseverança.
    • Dizer não a:
      Acomodação, Preguiça, Indiferença, Resignação, Raiva e Medo.
    • Devemos começar tomando atitudes em relação a nós, uma atitude que corrijam a nós próprios. Tomar uma atitude com coragem, sem medo, procurando corrigir um comportamento inaceitável enquanto ainda há tempo.
    • Assumir posições ou fechar questões podem precipitar uma crise e gerar um impasse.
    • Crises implicam dor, desconforto, insegurança, mas criam a oportunidade de romper com o passado e abrem a possibilidade do novo.
    • Quem gera a crise a administra. Quando são os filhos sempre os geradores de crises nós ficamos somente na reação e não na ação. Temos de criar crises para poder agir, para poder administrar. Ao criar uma crise, precisamos estar compromissados com a verdade, livres dos sentimentos de raiva, sem sentimentos de vingança, sem revanchismos, sem justificativas.
    • De uma crise bem controlada surge a possibilidade de mudanças positivas.
    • Hoje nós, pais, encontramos imensas dificuldades em dizer não aos filhos, a impor caminhos coerentes com os princípios que norteiam as relações familiares.
    • O "não" mais educativo é aquele que conseguimos que o jovem pronuncie para si mesmo, fruto da sua conscientização e do nosso exemplo.
    • Não tenhamos medo de criar crises, o tamanho da crise é proporcional ao tamanho das mudanças que estamos fazendo: Só em nós; Só nos outros; Em nós e nos outros.
    • Sem autoridade jamais poderemos criar crises construtivas. A crise nunca pode ser evitada, mas pode e deve ser controlada. Para controlar crises basta adotar os 12 Princípios do Amor-Exigente como geradores dos nossos próprios Princípios de Vida. Lembre-se: Questões que envolvem Princípios de Vida são inegociáveis.
    • Ao criar uma crise devemos estar preparados para a chantagem e o jogo emocional, para as agressões moral, verbal e física, para o desacordo da macro-família e da sociedade.
    • Criar crises é um risco? Sim... o risco de dar certo.
    • Os pais que querem que seus filhos deem certo devem escolher a melhor alternativa, mesmo que não seja a mais fácil, para os filhos nem para si próprios.
    • Falando de crise, a forma de enfrentá-la é vencê-la. No Amor-Exigente adotamos uma palavra mágica: De-fi-for-exe
      Defina o Alvo, Fixe Prioridades, Formule um Plano e Execute-o
    • Os pais devem estar alerta e serem capazes de amar seus filhos de modo a fazerem por eles o que precisa ser feito, sem pena deles ou de si próprios.
    • O Grupo de Apoio é o lugar certo onde se reaprende a dialogar. Você é visto, é ouvido, é compreendido e se torna capaz de ver, ouvir e compreender.
    • As famílias precisam dar e receber apoio em sua própria comunidade para que possam mudar sua atitude.
    • Ao se engajar em um grupo de apoio a família tem diminuída a sua carência, o seu medo, a sua incapacidade e a sua vergonha. A comunidade passa a ser um referencial, um ponto de equilíbrio e aconchego, um grupo onde não se precisa vestir máscaras, ocultar ou até mentir.
    • O grupo me serve de espelho, no qual posso me ver. É um espelho mágico, pois me mostra, inclusive, o que eu, sozinho, não consigo ver. Tudo isso com muito respeito, carinho e disposição de ajudar, pois os membros dos grupos de apoio são, geralmente, pessoas que já passaram ou estão passando por dificuldades similares. É o encontro de pessoas unidas pelo sofrimento e pela esperança.
    • O grupo dá as mãos, sugere novos rumos, modera os impulsos, encoraja, assume tarefas, acompanha, alegra-se com os sucessos de seus membros, transforma-se em família, mostra que as grandes modificações são produto de pequenas, sucessivas e constantes mudanças.
    • O grupo deve ter paciência ao mesmo tempo em que deve tornar-se um elemento estimulador da ação.
    • Nesse apoio da comunidade não incentivamos e também não aceitamos culpas ou culpados. Ajudamos na fixação dos limites, na tomada de atitudes e conseqüente precipitação da crise. Depois, também no controle da crise, dando-lhes coragem para não desanimarem até atingirem o alvo desejado, ajudando, ainda, a encontrarem ou descobrirem uma fé cheia de entrega e de esperança.
    • Cooperação é a união de pessoas em volta de um trabalho para o bem de todos. Sem a cooperação temos um amontoado de pessoas que comem e dormem numa mesma casa e nada mais. Um hotel ou motel. Uma das característica de um hotel é a frieza que envolve as relações das pessoas.
    • É comum ouvir crianças dizendo: "A minha empregada". Esta fala é altamente sintomática. Provavelmente a criança está sendo privada de assumir os cuidados de suas coisas como: arrumar as gavetas de seu armário, a sua cama, limpar e ordenar o seu quarto e assim por diante. Observe: arrumar as suas coisas. O que dizer das tarefas comunitárias? Quando um filho se atém a somente cuidar de suas coisas ainda não é um cooperador, pois está fazendo somente coisas para si e não para o bem do seu núcleo familiar, família ampla ou comunidade.
    • Freqüentemente, esquecemos que o trabalho enobrece, cria vínculos, desenvolve e aumenta a auto-estima, desenvolve a capacitação, prepara para a vida, ensina valores, dá mais sabor ao lazer...
    • Cooperação é a união de pessoas em torno de um trabalho comum para o bem de todos.
    • Quando fazemos o que um filho pode fazer estamos roubando-lhe a oportunidade de crescer.
    • Hoje observamos em vários lares que os adolescentes apresentam uma expressão de absoluto fastio, de acomodada insatisfação, por não ter função na ordem familiar estabelecida. São os tiranos que padecem da "síndrome do sofá". Os filhos só deixarão o comportamento de tiranos quando os pais mudarem o seu de servos, de facilitadores, para o de pais com autoridade que estimulam, cobram e premiam com justiça.
    • Devemos dizer não ao individualismo, atualizando-nos nas informações, para não nos sentirmos traídos pela má-fé; mudar a nossa conduta e a conduta da nossa família, ou seja, a de todos e não somente a do filho-desafio, já que todos pertencem à mesma família. Todos devem ter a mesma responsabilidade através da cooperação.
    • A única maneira de o jovem reencontrar o sentido da vida é ser a melhor pessoa para si mesmo.
    Nós o amamos, mas não aceitamos o que você está fazendo de errado!
    Este pensamento constitui a pedra angular do Amor-Exigente.
    • Exigir é cobrar apenas o que é devido e o que é justo.
    • Estabelecer disciplina é estabelecer metas e impor limites, inclusive e principalmente nas pequenas coisas; O cotidiano da vida é produto da somatória das pequenas coisas.
    • Ao estabelecer normas verifique primeiro quais os seus recursos para que elas possam ser cumpridas. Estabeleça também quais as conseqüências pelo não cumprimento delas. Tenha sempre presente que as exigências não sejam insolúveis, desleais, injustas, inoportunas e indignas. Verifique se você está determinado a fazer cumprir as metas e os limites que, livremente, está estabelecendo.
    • O filho não tem de amar os pais, mas tem de respeitá-los e, conseqüentemente, toda família. Diante das metas e limites ele terá de fazer uma escolha. É ele quem faz a escolha. Diante da liberdade do homem não podemos fazer nada a não ser mostrar caminhos e rezar.
    • Ao assumir uma posição clara e inequívoca, acompanhada de atitudes coerentes com ela, estamos dizendo aos nossos filhos que não concordamos com suas atitudes erradas e que não estamos dispostos a ser cúmplices nem testemunhas, por omissão, de suas loucuras.
    • Se queremos que ele deixe as drogas, ou qualquer comportamento errado, temos de propiciar e até mesmo provocar as perdas. Somente pelo confronto direto, corajoso e determinado é que os pais conseguem libertar um filho das drogas e da corrupção de valores.
    • Vamos Exigir, disciplinar sem o aspecto de punição. Conscientes de que o que os filhos não aprendem em casa, conosco, a vida vai ensiná-lo, muitas vezes, às duras penas... duras para nós e duras para eles.
    • Num trabalho lúcido, perseverante, sem acomodação vamos disciplinar para levar à libertação!
    • "Exigência na disciplina com o objetivo de ordenar, organizar a nossa vida e nossa família".

    • Amar é fruto do real interesse pelo outro, mesmo que o outro não nos desperte simpatia. O amor estabelece compromissos. Sua prática implica fidelidade com verdade. Amar significa aderir a algo, mesmo que para isso se tenha de abrir mão de coisas de que gostamos. Amor significa ir em direção ao objeto amado. O amor liberta o homem de si mesmo, haja visto o perdão incondicional de si e do outro.
    " Amor com respeito, sem egoísmo sem comodismo...
    Amor desvinculado da obtenção de quaisquer vantagens.
    Amor que educa e orienta".

    Pai!
    Tua Exigência sem amor me Revolta.
    Teu Amor sem exigência me Humilha.
    Teu Amor-Exigente me Engrandece