SAMONTE
Cleide Menezes
Do alto eu vejo SAMONTE,
Terra amada, berço da vida.
Bate a saudade...
Saudade que dói,
Saudade do passado,
Dos casarões destruídos,
Que cederam espaço à ganância humana.
Saudade da música, do caramanchão,
Testemunha de grandes amores,
Infinitas paixões.
Saudades da luz de tomate
Cúmplice de beijos ardentes,
E de sonhos desfeitos.
Do alto vejo SAMONTE,
Presa na masmorra da saudade,
Surge a melancolia e a doce lembrança;
Mistura de sentimentos e esperança
De pelo menos em sonho,
Voltar aos tempos de outrora.
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