Alfabetização: O prazer de aprender
Luiza Elena L. Ribeiro do Valle - 04/08/2010
Nunca
tivemos acesso a tantas informações como agora! É fantástico o poder da
comunicação... e como ela pode irremediavelmente acentuar o abismo
entre dois mundos: os que participam do progresso e os que caminham na
outra margem. Notícias, além de impressas, correm em rádios,
televisores, telefones... mas o aproveitamento dos avanços na
comunicação exige conhecimentos de leitura. Experimente fazer compras
sem ler os detalhes do bem adquirido, buscar uma condução popular, para
um lugar não rotineiro, sem ler o itinerário do ônibus, utilizar um
caixa eletrônico sem compreender as instruções interativas... e assim
por diante, para não seguir com uma lista infindável do desconforto da
marginalização que o analfabetismo opera. Que empregos sobram para
pessoas despreparadas? Mais do que nunca, a necessidade de uma
alfabetização funcional (não apenas a assinatura do nome) é reconhecida
como indispensável.
Qualquer adulto sabe, e os estudos científicos em Neuropsicologia comprovam, que na infância se aprende com mais facilidade devido a características próprias do desenvolvimento da criança. Já não é um problema a compreensão dos pais de que as crianças devem freqüentar a escola; elas são matriculadas cada vez mais cedo, de forma que a escola (creche) assume a tarefa de educar, não apenas instruir. Por que, com tantos progressos reconhecidamente alcançados na Educação, nossos resultados, no Brasil, não são os esperados? Por que apesar de leis bem articuladas que beneficiam até a inclusão de deficientes para que ninguém fique fora do processo educativo, os resultados educativos são tão trágicos? Por que não encaramos com seriedade o problema em vez de mascarar resultados com soluções politiqueiras como garantir aprovação, oferecer certificados de cursos ou até vagas universitárias para fingir que está tudo bem? Será mesmo um benefício ocupar uma posição que não corresponde ao que se consegue desempenhar? Não seria melhor oferecer realmente a possibilidade de acesso à participação na sociedade brasileira em igualdade de condições, potencializando a capacidade do aluno através do fortalecimento do ensino, das pesquisas e da aplicação prática dos conhecimentos, valorizando aqueles que se dedicam nessa missão?
“A alfabetização deve proporcionar os resultados determinados pelo uso correto do método adequado, mas deve, ainda, desafiar aqueles que o aplicam a embarcar na experiência da construção ensino-aprendizagem, considerando as características socioemocionais infantis, o ambiente ecológico e a prevenção, ou seja, o fortalecimento de resiliências no enfrentamento de ambientes de risco.” (Valle, 2005) De nada adianta, entretanto, a boa vontade do professor, se não lhe for oferecido recurso necessário para lidar com as dificuldades com que se defronta. Nossos professores alfabetizadores não têm como segurar a criança de hoje na escola, fazendo tarefas repetitivas, quando ainda nem têm o amadurecimento para compreender a importância desses conhecimentos no futuro, mas sabendo que a escola não se interessa pelo que lhe agrada e, portanto, a satisfação pessoal concorre com suas obrigações escolares e... o aluno se rebela. Os resultados do desinteresse do aluno aparecem no seu desempenho, colocando professores e pais em oposição à criança, que vai gostar cada vez menos de aprender. E o pior... como a criança está em fase de formação de personalidade, não aprender é impossível! Ela aprendeu, sim! Aprendeu que detesta aprender, porque aprender está relacionado com “estudar”, que se liga a ser obrigado a ficar sentado longo tempo fazendo o que não quer, além de receber “castigos e repreensões”. Só não aprendeu o que precisava: a construir o próprio conhecimento, a se deliciar com as aventuras do saber e a se lançar nesse prazer infinito de viver aprendendo a cada dia, como manda a natureza!
“O propósito da alfabetização é ajudar as crianças a compreenderem o que lêem e a desenvolver estratégias para continuar a ler com autonomia. Da mesma forma, o propósito de escrever é comunicar, de modo que um leitor, situado remotamente no tempo e no espaço possa compreender o propósito e o sentido do que foi escrito”, conforme apontam os estudos da Comissão de Educação e Cultura (2003, p. 25 a 28) que concluíram, como um fato científico, bem estabelecido, que aprender a ler requer:
• Compreender o princípio alfabético.
• Aprender as correspondências entre grafemas e fonemas.
• Segmentar seqüências ortográficas de palavras escritas em grafemas.
• Segmentar seqüências fonológicas de palavras faladas em fonemas.
• Usar regras de correspondência grafema-fonema para decodificar informações.
O professor precisa estar atento a cada um de seus alunos, ensinando a cooperação com o colega, num ambiente com oportunidade para todos, cada um a seu modo, sem espaço para fracasso, porque o erro, antes de ser um final, é o início de uma solução. A leitura precisar ser mais que uma técnica, ainda que se fundamente nela, precisa atender ao interesse do leitor, uma pessoa inteira, não importa a idade.
Com base em pesquisas que realizamos anteriormente (Ribeiro do Valle e Guzzo, 2004) acreditamos que a educação é um processo de transformação e a criança é parte integrante de sistemas ecológicos que a influenciam, aos quais reage com características individuais, que diferenciam cada uma. Na fase de alfabetização, a criança está começando a descobrir seu mundo, buscando seu espaço e adaptação e, por isso, muitos fatores precisam contribuir para que ela alcance bons resultados escolares. É importante oferecer instrumentos para a prática da alfabetização, levando em conta a apresentação dos fonemas com palavras-chaves ligadas a figuras significativas, demonstração da forma de traçar as letras, jogos e brincadeiras que permitam o desenvolvimento das habilidades perceptuais visuais, auditivas e motoras e a fixação dos conhecimentos de leitura e escrita; é importante também integrar sistemas necessários à construção do mundo infantil, trazendo as vivências da criança para dentro da escola, valorizando a interação com a família e com a comunidade, estimulando a sensibilidade, o pensar junto ao espaço onde vive e onde sua atuação deve ser significativa.
Desenvolver mais trabalhos para a questão da alfabetização parece atender a uma necessidade atual, principalmente, ao reunir os trabalhos de pesquisadores da aprendizagem numa visão que engloba percepções diversas e as adapta à realidade brasileira, às possibilidades de crianças especiais e a um sistema sempre renovador, enfatizando as afirmações de que “a alfabetização precisa ser reinventada, recuperando sua especificidade, mas não podemos voltar ao que já foi superado. A mudança não deve ser um retrocesso, mas um avanço”. (Soares, 2003)
A alfabetização deve ser um instrumento de integração da criança em seu ambiente, favorecendo o desabrochar de seu potencial pessoal. A compreensão da linguagem escrita, independente de sua execução supõe uma estruturação mental mais abstrata e associativa, capaz de lidar com decodificações e interpretações mais abrangentes e flexíveis. A escrita é uma forma de representação como a observada na fala. O processo de alfabetização se estabelece na ação do corpo sobre o meio. Depende da consciência corporal e do desejo de representar suas experiências, assim como da necessidade de compreender o que outras pessoas escreveram. Cada criança possui suas características próprias e experiências específicas já vividas que vão lhe permitindo compreender, utilizar conceitos e internalizar imagens num progressivo distanciamento do momento presente, numa aprendizagem que se agiliza e se efetua na ação frente ao meio (a alfabetização não acontece ao acaso). Brincar é a atividade que integra a criança na vida em comunidade e representa um elemento essencial à saúde física, emocional e intelectual do ser humano em fase de desenvolvimen
to. Auto-estima, relacionamentos sociais e alfabetização podem ser construídos paralelamente e essas aquisições podem resultar num sujeito participante, em condições de exercer sua cidadania.
Nossa proposta supõe um constante brincar para que a aprendizagem se efetive através de compreensão, atenção, repetição, envolvimento, teatro (expressão corporal) e associação. Valoriza-se a estimulação do raciocínio, da percepção e do domínio da impulsividade, através do planejamento da ação, pela análise da informação, com o apoio (mediação) daquele que ensina (2003). Mais do que a técnica, que vai aproximar a criança do mundo pelo aumento de sua capacidade de comunicação, a alfabetização pode desenvolver o “aprender a pensar”, essencial para a formação infantil, mas a aprendizagem é uma conquista pessoal e intransferível, precisa estar relacionada com o interesse da criança e com o ambiente em que se insere, atuando nele, e com acertos e erros.
O processo de aprendizagem de leitura e escrita é a chave para conduzir a criança à realidade de seu mundo mágico, onde suas possibilidades se concretizam e uma sociedade melhor pode tomar forma, pelo prazer de aprender e sem riscos de fracasso: “A aprendizagem busca a necessária flexibilidade diante de uma realidade apenas relativamente formidável, valorizando o contexto do erro e da dúvida, pois quem não erra e não duvida não pode aprender”. (Demo, 1999)
Referências bibliográficas:
Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. 2003. Alfabetização infantil: novos caminhos. Relatório final: Cláudia Cardoso Martins (Ph.D. Psicologia, Universidade de Illinois); Fernando César Capovilla (Ph.D. psicologia Experimental, Temple University); Jean-Emile Gombert (Doutor em Psicologia Genética, Ecole des Hauters Etudes em Sciences Sociales, Paris); João Batista Araújo e Oliveira (Ph.D. Flórida State University); José Carlos Junca de Morais (Doutor em Ciências Psicológicas, Universidade Livre de Bruxelas); Marilyn Jaeger Adams (Ph.D. Psicologia
Cognitiva e Desenvolvimento, Brown University); Roger Beard (Ph.D. Psicologia, Leeds, Inglaterra) Brasília, DF.
DEMO, P. 1999. Educação e Desenvolvimento: mito e realidade de uma educação possível e fantasiosa. Campinas: Papirus.
RIBEIRO DO VALLE, L. E. L. 2003. Cérebro e Aprendizagem: um jeito diferente de viver. 2ª ed. São Paulo: Tecmedd.
RIBEIRO DO VALLE, L. E. L. 2004. Desenvolvimento Infantil. Ribeirão Preto: Tecmedd.
RIBEIRO DO VALLE, L. E. L. 2005. MAIS – Alfabetização: o prazer de aprender. Rio de Janeiro: WAK Editora.
SOARES, M. 2003. A reinvenção da alfabetização. Presença pedagógica, jul/ago. v.9 nº 52.
Qualquer adulto sabe, e os estudos científicos em Neuropsicologia comprovam, que na infância se aprende com mais facilidade devido a características próprias do desenvolvimento da criança. Já não é um problema a compreensão dos pais de que as crianças devem freqüentar a escola; elas são matriculadas cada vez mais cedo, de forma que a escola (creche) assume a tarefa de educar, não apenas instruir. Por que, com tantos progressos reconhecidamente alcançados na Educação, nossos resultados, no Brasil, não são os esperados? Por que apesar de leis bem articuladas que beneficiam até a inclusão de deficientes para que ninguém fique fora do processo educativo, os resultados educativos são tão trágicos? Por que não encaramos com seriedade o problema em vez de mascarar resultados com soluções politiqueiras como garantir aprovação, oferecer certificados de cursos ou até vagas universitárias para fingir que está tudo bem? Será mesmo um benefício ocupar uma posição que não corresponde ao que se consegue desempenhar? Não seria melhor oferecer realmente a possibilidade de acesso à participação na sociedade brasileira em igualdade de condições, potencializando a capacidade do aluno através do fortalecimento do ensino, das pesquisas e da aplicação prática dos conhecimentos, valorizando aqueles que se dedicam nessa missão?
“A alfabetização deve proporcionar os resultados determinados pelo uso correto do método adequado, mas deve, ainda, desafiar aqueles que o aplicam a embarcar na experiência da construção ensino-aprendizagem, considerando as características socioemocionais infantis, o ambiente ecológico e a prevenção, ou seja, o fortalecimento de resiliências no enfrentamento de ambientes de risco.” (Valle, 2005) De nada adianta, entretanto, a boa vontade do professor, se não lhe for oferecido recurso necessário para lidar com as dificuldades com que se defronta. Nossos professores alfabetizadores não têm como segurar a criança de hoje na escola, fazendo tarefas repetitivas, quando ainda nem têm o amadurecimento para compreender a importância desses conhecimentos no futuro, mas sabendo que a escola não se interessa pelo que lhe agrada e, portanto, a satisfação pessoal concorre com suas obrigações escolares e... o aluno se rebela. Os resultados do desinteresse do aluno aparecem no seu desempenho, colocando professores e pais em oposição à criança, que vai gostar cada vez menos de aprender. E o pior... como a criança está em fase de formação de personalidade, não aprender é impossível! Ela aprendeu, sim! Aprendeu que detesta aprender, porque aprender está relacionado com “estudar”, que se liga a ser obrigado a ficar sentado longo tempo fazendo o que não quer, além de receber “castigos e repreensões”. Só não aprendeu o que precisava: a construir o próprio conhecimento, a se deliciar com as aventuras do saber e a se lançar nesse prazer infinito de viver aprendendo a cada dia, como manda a natureza!
“O propósito da alfabetização é ajudar as crianças a compreenderem o que lêem e a desenvolver estratégias para continuar a ler com autonomia. Da mesma forma, o propósito de escrever é comunicar, de modo que um leitor, situado remotamente no tempo e no espaço possa compreender o propósito e o sentido do que foi escrito”, conforme apontam os estudos da Comissão de Educação e Cultura (2003, p. 25 a 28) que concluíram, como um fato científico, bem estabelecido, que aprender a ler requer:
• Compreender o princípio alfabético.
• Aprender as correspondências entre grafemas e fonemas.
• Segmentar seqüências ortográficas de palavras escritas em grafemas.
• Segmentar seqüências fonológicas de palavras faladas em fonemas.
• Usar regras de correspondência grafema-fonema para decodificar informações.
O professor precisa estar atento a cada um de seus alunos, ensinando a cooperação com o colega, num ambiente com oportunidade para todos, cada um a seu modo, sem espaço para fracasso, porque o erro, antes de ser um final, é o início de uma solução. A leitura precisar ser mais que uma técnica, ainda que se fundamente nela, precisa atender ao interesse do leitor, uma pessoa inteira, não importa a idade.
Com base em pesquisas que realizamos anteriormente (Ribeiro do Valle e Guzzo, 2004) acreditamos que a educação é um processo de transformação e a criança é parte integrante de sistemas ecológicos que a influenciam, aos quais reage com características individuais, que diferenciam cada uma. Na fase de alfabetização, a criança está começando a descobrir seu mundo, buscando seu espaço e adaptação e, por isso, muitos fatores precisam contribuir para que ela alcance bons resultados escolares. É importante oferecer instrumentos para a prática da alfabetização, levando em conta a apresentação dos fonemas com palavras-chaves ligadas a figuras significativas, demonstração da forma de traçar as letras, jogos e brincadeiras que permitam o desenvolvimento das habilidades perceptuais visuais, auditivas e motoras e a fixação dos conhecimentos de leitura e escrita; é importante também integrar sistemas necessários à construção do mundo infantil, trazendo as vivências da criança para dentro da escola, valorizando a interação com a família e com a comunidade, estimulando a sensibilidade, o pensar junto ao espaço onde vive e onde sua atuação deve ser significativa.
Desenvolver mais trabalhos para a questão da alfabetização parece atender a uma necessidade atual, principalmente, ao reunir os trabalhos de pesquisadores da aprendizagem numa visão que engloba percepções diversas e as adapta à realidade brasileira, às possibilidades de crianças especiais e a um sistema sempre renovador, enfatizando as afirmações de que “a alfabetização precisa ser reinventada, recuperando sua especificidade, mas não podemos voltar ao que já foi superado. A mudança não deve ser um retrocesso, mas um avanço”. (Soares, 2003)
A alfabetização deve ser um instrumento de integração da criança em seu ambiente, favorecendo o desabrochar de seu potencial pessoal. A compreensão da linguagem escrita, independente de sua execução supõe uma estruturação mental mais abstrata e associativa, capaz de lidar com decodificações e interpretações mais abrangentes e flexíveis. A escrita é uma forma de representação como a observada na fala. O processo de alfabetização se estabelece na ação do corpo sobre o meio. Depende da consciência corporal e do desejo de representar suas experiências, assim como da necessidade de compreender o que outras pessoas escreveram. Cada criança possui suas características próprias e experiências específicas já vividas que vão lhe permitindo compreender, utilizar conceitos e internalizar imagens num progressivo distanciamento do momento presente, numa aprendizagem que se agiliza e se efetua na ação frente ao meio (a alfabetização não acontece ao acaso). Brincar é a atividade que integra a criança na vida em comunidade e representa um elemento essencial à saúde física, emocional e intelectual do ser humano em fase de desenvolvimen
to. Auto-estima, relacionamentos sociais e alfabetização podem ser construídos paralelamente e essas aquisições podem resultar num sujeito participante, em condições de exercer sua cidadania.
Nossa proposta supõe um constante brincar para que a aprendizagem se efetive através de compreensão, atenção, repetição, envolvimento, teatro (expressão corporal) e associação. Valoriza-se a estimulação do raciocínio, da percepção e do domínio da impulsividade, através do planejamento da ação, pela análise da informação, com o apoio (mediação) daquele que ensina (2003). Mais do que a técnica, que vai aproximar a criança do mundo pelo aumento de sua capacidade de comunicação, a alfabetização pode desenvolver o “aprender a pensar”, essencial para a formação infantil, mas a aprendizagem é uma conquista pessoal e intransferível, precisa estar relacionada com o interesse da criança e com o ambiente em que se insere, atuando nele, e com acertos e erros.
O processo de aprendizagem de leitura e escrita é a chave para conduzir a criança à realidade de seu mundo mágico, onde suas possibilidades se concretizam e uma sociedade melhor pode tomar forma, pelo prazer de aprender e sem riscos de fracasso: “A aprendizagem busca a necessária flexibilidade diante de uma realidade apenas relativamente formidável, valorizando o contexto do erro e da dúvida, pois quem não erra e não duvida não pode aprender”. (Demo, 1999)
Referências bibliográficas:
Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. 2003. Alfabetização infantil: novos caminhos. Relatório final: Cláudia Cardoso Martins (Ph.D. Psicologia, Universidade de Illinois); Fernando César Capovilla (Ph.D. psicologia Experimental, Temple University); Jean-Emile Gombert (Doutor em Psicologia Genética, Ecole des Hauters Etudes em Sciences Sociales, Paris); João Batista Araújo e Oliveira (Ph.D. Flórida State University); José Carlos Junca de Morais (Doutor em Ciências Psicológicas, Universidade Livre de Bruxelas); Marilyn Jaeger Adams (Ph.D. Psicologia
Cognitiva e Desenvolvimento, Brown University); Roger Beard (Ph.D. Psicologia, Leeds, Inglaterra) Brasília, DF.
DEMO, P. 1999. Educação e Desenvolvimento: mito e realidade de uma educação possível e fantasiosa. Campinas: Papirus.
RIBEIRO DO VALLE, L. E. L. 2003. Cérebro e Aprendizagem: um jeito diferente de viver. 2ª ed. São Paulo: Tecmedd.
RIBEIRO DO VALLE, L. E. L. 2004. Desenvolvimento Infantil. Ribeirão Preto: Tecmedd.
RIBEIRO DO VALLE, L. E. L. 2005. MAIS – Alfabetização: o prazer de aprender. Rio de Janeiro: WAK Editora.
SOARES, M. 2003. A reinvenção da alfabetização. Presença pedagógica, jul/ago. v.9 nº 52.
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