É normal que meu
filho de 2 anos volte a se comportar como bebê?
Escrito para o BabyCenter BrasilA equipe do BabyCenter
Formada
por jornalistas especializados em saúde
Sim,
é normal uma criança mais velha voltar a agir como bebê. De repente, você
começa a perceber que seu filho está regredindo. Deixa de falar palavras que já
sabia dizer bem, pede a mamadeira ou o peito mesmo depois de já ter abandonado
esses hábitos, ou chora porque viu a chupeta na boca de uma criança menor (ou
do irmãozinho) e quer voltar ao passado.
Essas regressões comportamentais são normais e esperadas. O mundo da criança muda e se expande muito rápido, e às vezes ela precisa voltar alguns passos para se sentir mais segura. Isso acontece especialmente quando há criança nova na família. Além de tudo, um bebezinho parece conseguir muito mais a atenção de todos que a criança "grande".
O tipo de regressão que deve causar preocupação é a física: por exemplo, a criança conseguia subir no sofá sem problemas e agora não consegue mais. Nesse caso, é preciso falar com o pediatra, porque há algumas doenças musculares, chamadas distrofias, que se manifestam assim.
Essas regressões comportamentais são normais e esperadas. O mundo da criança muda e se expande muito rápido, e às vezes ela precisa voltar alguns passos para se sentir mais segura. Isso acontece especialmente quando há criança nova na família. Além de tudo, um bebezinho parece conseguir muito mais a atenção de todos que a criança "grande".
O tipo de regressão que deve causar preocupação é a física: por exemplo, a criança conseguia subir no sofá sem problemas e agora não consegue mais. Nesse caso, é preciso falar com o pediatra, porque há algumas doenças musculares, chamadas distrofias, que se manifestam assim.
Outro sinal de alerta é uma regressão
significativa na linguagem: ela já usava expressões de duas ou três palavras e
agora mal fala. (Mas falar como bebê, coisa que muitas crianças dessa idade
gostam de fazer, é absolutamente normal.)
Regressões físicas ou cognitivas podem indicar algum problema sério, por isso leve seu filho ao pediatra e converse com ele se estiver preocupada.
Também procure orientação médica se a criança tiver grande dificuldade de relacionamento e comunicação -- como se ela tivesse parado de evoluir nesses aspectos. Esta é uma das características de distúrbios como o autismo.
Quando a regressão é emocional, a melhor saída é manter a calma e se mostrar disponível para a criança. Assim que voltar a se sentir segura, ela vai retomar o nível de maturidade que tinha. Se seu filho quiser provar o leitinho do irmão mais novo, você pode deixar, porque é muito provável que ele perceba que não é tão gostoso quanto imaginava.
Caso o comportamento do seu filho seja inconveniente ou você não quiser deixar (como quando ele quer entrar no berço de um bebê ou mamar no peito de uma tia), a melhor reação é mostrar que você sabe o que ele quer, mas que pode oferecer uma alternativa. "Sei que era gostoso mamar no peito da mamãe, mas agora você toma o seu leite nesse copinho super legal. Por que você não vem tomar o seu leite aqui, bem gostoso, no meu colo?"
Outras estratégias podem funcionar se o comportamento estiver durando muito tempo. Você pode inventar uma historinha sobre uma criança que queria voltar a ser bebê, e o que aconteceu com ela quando o desejo foi atendido (enfatizando os pontos negativos, claro, sempre com bom humor!).
Ou brincar, dizendo, sem menosprezo na voz: "Nossa, quem é esse bebezinho aqui? Não estou entendendo nada do que ele fala! Tomara que minha filha, que é uma menina grande e sabida, apareça logo para conversar comigo!"
Trocar ideias com quem já passou ou está passando pela mesma coisa pode ser uma boa saída. Confira o grupo dos maiorzinhos na movimentada comunidade BabyCenter.
Regressões físicas ou cognitivas podem indicar algum problema sério, por isso leve seu filho ao pediatra e converse com ele se estiver preocupada.
Também procure orientação médica se a criança tiver grande dificuldade de relacionamento e comunicação -- como se ela tivesse parado de evoluir nesses aspectos. Esta é uma das características de distúrbios como o autismo.
Quando a regressão é emocional, a melhor saída é manter a calma e se mostrar disponível para a criança. Assim que voltar a se sentir segura, ela vai retomar o nível de maturidade que tinha. Se seu filho quiser provar o leitinho do irmão mais novo, você pode deixar, porque é muito provável que ele perceba que não é tão gostoso quanto imaginava.
Caso o comportamento do seu filho seja inconveniente ou você não quiser deixar (como quando ele quer entrar no berço de um bebê ou mamar no peito de uma tia), a melhor reação é mostrar que você sabe o que ele quer, mas que pode oferecer uma alternativa. "Sei que era gostoso mamar no peito da mamãe, mas agora você toma o seu leite nesse copinho super legal. Por que você não vem tomar o seu leite aqui, bem gostoso, no meu colo?"
Outras estratégias podem funcionar se o comportamento estiver durando muito tempo. Você pode inventar uma historinha sobre uma criança que queria voltar a ser bebê, e o que aconteceu com ela quando o desejo foi atendido (enfatizando os pontos negativos, claro, sempre com bom humor!).
Ou brincar, dizendo, sem menosprezo na voz: "Nossa, quem é esse bebezinho aqui? Não estou entendendo nada do que ele fala! Tomara que minha filha, que é uma menina grande e sabida, apareça logo para conversar comigo!"
Trocar ideias com quem já passou ou está passando pela mesma coisa pode ser uma boa saída. Confira o grupo dos maiorzinhos na movimentada comunidade BabyCenter.
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