domingo, 21 de novembro de 2010

SAMONTE/POEMA DE CLEIDE MENEZES


SAMONTE


Cleide Menezes

Do alto eu vejo SAMONTE,

Terra amada, berço da vida.

Bate a saudade...

Saudade que dói,

Saudade do passado,

Dos casarões destruídos,

Que cederam espaço à ganância humana.

Saudade da música, do caramanchão,

Testemunha de grandes amores,

Infinitas paixões.

Saudades da luz de tomate

Cúmplice de beijos ardentes,

E de sonhos desfeitos.

Do alto vejo SAMONTE,

Presa na masmorra da saudade,

Surge a melancolia e a doce lembrança;

Mistura de sentimentos e esperança

De pelo menos em sonho,

Voltar aos tempos de outrora.


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