domingo, 8 de novembro de 2015

MÁSCARAS: ÓTIMA TÉCNICA



VIVÊNCIA PRÁTICA DAS MÁSCARAS

TÉCNICA MUITO BOA PARA GRUPO DE JOVENS E CASAIS


Para começar essa vivência é necessário que você esteja junto com um grupo de amigas, ou simplesmente peça que alguém de confiança lhe auxilie nessa prática.

Você irá precisar de:


Rolo de gesso (encontrado em farmácia), 

Balde com água 
Vaselina 
Tintas e pincel
Uma musica bem inspiradora de fundo!

A principio instrua o colaborador dessa prática, de que deverá te dar suporte, mas que terá que deixá-la a vontade para experienciar seu momento, mesmo que chore. Essa pessoa deverá ficar o máximo possível calada, deixando que você viva esse momento com você mesma. 


Lembre-se que você irá vencer uma batalha de você com você mesma, não há mais ninguém, não tem o que temer, nessa batalha você será seu pior inimigo, mas também a sua melhor guerreira. 


1. Inicie meditando, se concentrando e se calando. Procure silenciar sua voz mental e se interiorize para voz inconsciente, vá bem fundo de você. Eu indico que ninguém lhe conduza, pois assim você não ultrapassará seus próprios limites. 

2. O colaborador irá passar vaselina por todo seu rosto, inclusive pelo contorno próximo do cabelo, indico que prenda o cabelo. O intuito da vaselina é que o gesso não grude no rosto e nem faça uma depilação dos pelos finos do rosto.

3. Cortando e moldando os pedaços do gesso, o colaborador irá produzir a mascara no seu rosto, deixando um espaço somente para que respire. (Somente no nariz tampando boca e olhos)

4. Enquanto isso, você irá se entregar para este momento. A máscara será o símbolo de todos os aspectos que seus pais impuseram sobre você do que achavam certo e errado, da sociedade, dos amigos, dos vizinhos, dos namorados, marido, das tendências sociais, das coisas que um dia quis fazer mas não fez porque não era certo, de todas as vezes que a religião te proibiu de algo, ou escutou "isso é certo, isso é errado". Reflita bem sobre o seu sexo também, o quanto ele pode ter sido reprimido, por conta da imagem que tinha que passar quanto mulher, ou o quanto existe de mágoas passadas no seu sexo. Reflita sobre tudo que faça parte do seu histórico.

5. Ao retirá-la perceba o que ela representa e vá pintando a sua máscara pelo lado de fora, enquanto isso, vá deixando pouco a pouco tudo o que ela representava ganhar um novo significado, a máscara pintada representará seu verdadeiro eu, você como mulher, seu eu mais profundo, pendure ela em algum lugar importante para que ela represente sempre que a ver que as suas máscaras agora estão fora de você, e o que ficou agora é somente a sua deusa interior, a mulher, a sua essência verdadeira.

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08/06/2013

A SÍNDROME DE IRLEN E O TESTE DE IRLEN



A Síndrome de Irlen (SI) é uma alteração visuoperceptual, também tem base neurológica e se manifesta com fotossensibilidade, desfocamento à leitura, restrição  do campo periférico, dificuldades na adaptação a contrastes como, por exemplo, figura-fundo, dificuldade em manter atenção visual e cefaleias frequentes. Ela está associada a alterações do córtex visual e déficits  do Sistema Magnocelular, que é parte importante na aquisição de informações do sistema visual sobre o  movimento e fundamental durante a leitura.

Esta alteração  tem um componente genético e famílias sempre tem outros casos, afetando ambos os sexos com manifestações variadas e intermitentes, algumas mais leves e outras mais graves, onde todas as manifestações estão presentes.

A SI  afeta todas as faixas etárias, inclusive 14% de seus portadores são bons leitores com inteligência superior à média.

A incidência da SI entre disléxicos, portadores de Déficits de Atenção e Hiperatividade e pessoas que sofreram  traumatismos cranianos é bem mais elevada, oscilando entre 33 a 55% dos casos. Nestes,  ao cuidarmos das manifestações associadas à SI, ocorre sensível melhora das dificuldades de aprendizado pela facilitação do processamento visual – potencializando assim as ações das psicopedagogas, fonoaudiólogas e professoras que lidam com estes pacientes.

A SI é bem conhecida em aproximadamente 40 países e vem sendo tratada desde meados dos anos 80.

É importante assinalar que as manifestações são desencadeadas ou agravadas por fatores ambientais estressantes como luminosidade, contraste, cores, volume elevado de texto por página, pressão continuada por desempenho, compreensão e tamanho das letras, texto, impressão, tipo e formato do texto.

Diante do esforço visual, as distorções visuais se instalam, dificultando a leitura, e podemos observar este fato pela tendência a esfregar os olhos constantemente, tampar ou fazer sombra sobre o papel durante a leitura, apertar e piscar os olhos, balançar e tombar a cabeça, cansaço após 10 a 15 minutos de leitura, lacrimejamento, prurido, ardência ocular, preferência pela penumbra, história familiar de dificuldades escolares; as dores de cabeça e enxaquecas são uma constante na maioria dos pacientes (82%).

As distorções visuais (desfocamento, linhas  brancas em meio ao texto, palavras tremendo ou sanfonando, rodando) fazem parte do dia a dia e ocorrem sempre que o estudante lê. O mais importante é que não se pode comparar com o colega ao lado – que evidentemente pode não estar tendo os mesmos problemas ao ler! E o indivíduo não relata suas distorções por que nunca leu de outra forma e assume que todos veem como ele.

Assim entende-se melhor porque um aluno que sabia “tudo”, ao sair de casa recebe uma nota muito aquém de sua real capacidade e ele mesmo não entende como isto ocorreu! O déficit não é de inteligência, mas sim na etapa visual do processamento – se houver dislexia associada, fica ainda mais difícil, porque outros déficits da rota fonoaudiológica se justapõem.

A SI pode afetar outras áreas acadêmicas como cópia, escrita, cálculos matemáticos, soletramento e uso do computador. Atenção, motivação, concentração e desempenho também podem ser afetados.

Muitas pessoas com SI relatam cansaço, dores de cabeça ou outros sintomas físicos quando lendo sob a influencia de luzes fluorescentes.

Algumas pessoas com SI não tem consciência de tal distúrbio e se consideram desajeitadas e descoordenadas, sem se darem conta que estes problemas são a parte aparente de uma dificuldade mais ampla.

Os sintomas associados com a SI não são detectados  por outros testes de percepção, de leitura, psicopedagógico, avaliação clínica ou oftalmológica; com também não melhoram com a idade, medicação ou outros tratamentos.

Quando a SI não é diagnosticada os indivíduos podem ser vistos como tendo problema de comportamento, de atitude, emocional e de motivação.

Por apresentarem problemas com a luz branca, não conseguem ser produtivos quando expostos a ela, podendo ser considerados “preguiçosos” ou “displicentes” ou se sentirem incompetentes.

          O TESTE DE IRLEN não é um método de instrução de leitura ou um substituto ao uso de medicação ou do apoio multidisciplinar e sim, um método que irá eliminar certa barreira de aprendizagem, permitindo que o indivíduo progrida com intervenções e instruções apropriadas.

Os diagnosticadores (screeners) – profissionais capacitados para a seleção de filtros, utilizando-se dos tais filtros, buscam encontrar a combinação de cores que irá eliminar apenas os comprimentos de onda responsáveis pelo stress visual que é a causa dos sintomas que acontecem na leitura, escrita ou computador e que não se obteve sucesso tratando com lentes adequadas(uso constante, contínuo e diário) e tratamento ortóptico.

O método Irlen das transparências é uma alternativa de baixo custo, não invasiva e que não envolve medicamentos.



Fontes:

Dra. Márcia Guimarães – Médica oftalmologista do Hospital de olhos Dr. Ricardo Guimarães, em Belo Horizonte, MG, com Doutorado em Qualidade da Visão e Visão de Cores pela UFMG; tem passagens  por Pós Graduação no França, Inglaterra e Estados Unidos; participação em Cursos de Pos Graduação  como Professora Assistente, adjunta e Docente convidada da UFMG e UNIFESP; dedica-se à clinica e pesquisa em Oftalmologia Clínica e Distúrbios de Aprendizagem relacionados à Visão. (www.dislexiadeleitura.com.br) (http://www.fundacaohospitaldeolhos.com.br/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=7&Itemid=6 )

Dr. Ricardo Guimarães - Médico oftalmologista  e Diretor do Hospital de olhos Dr. Ricardo Guimarães e Presidente da Fundação Hospital de Olhos, em Belo Horizonte, MG; Professor da UFMG.  (www.dislexiadeleitura.com.br)


http://4.bp.blogspot.com/_lqvCrKJ5nmE/Ry9QUTHFI7I/AAAAAAAAAC0/HArNqxJqrfk/s320/oedipus.jpg Helen H. Irlen  - Diretora Executiva do Centro Administrativo do Instituto Internacional Irlen, uma associação internacional para auxiliar crianças e adultos com problemas de percepção que afetam a leitura, o aprendizado e a atenção. Ela é reconhecida internacionalmente pela sua expertise no campo de percepção e deficiências de percepção.

Irlen é conferencista internacional, com inúmeras palestras ao redor do mundo. Seu método é divulgado em livros, artigos de revistas e jornais, programas de televisão e telejornais. A Dra. Helen Irlen criou após 5 anos de estudos subsidiados pelo governo americano o método Irlen para o tratamento dos distúrbios de aprendizagem e leitura através do uso de filtros espectrofotocromáticos apresentado perante a Associação Americana de Psicologia. Possui mais de 30 anos de experiência no campo de deficiência de aprendizado. Psicóloga escolar, Diretora do Programa de Adultos com Deficiência de Aprendizado da Universidade Estadual da Califórnia - Long Beach e Terapeuta licenciada especialista no trabalho com crianças, adultos e famílias com crianças portadoras de necessidades especiais.

O Instituto Irlen, criado há mais de 20 anos, funciona como centro internacional de apoio e referência aos 70 centros especializados distribuídos por mais de 34 países com cerca de 7000 especialistas treinados em sua aplicação. Sua missão é aumentar o conhecimento sobre as deficiências de percepção e como estas podem afetar a leitura, o aprendizado e a atenção. (
www.irlen.com)