terça-feira, 26 de outubro de 2010

MORTE NÂO É NADA

"Viver ultrapassa todo o entendimento"

Renda-se como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece, como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, Viver ultrapassa qualquer entendimento." (Clarice Lispector)

A morte não é nada. Apenas passei ao outro mundo.

Eu sou eu. Tu és tu. O que fomos um para o outro ainda somos.

Dá-me o nome que sempre me deste. Fala-me como sempre me falaste. Não mudes o tom a um triste ou solene. Continua rindo com aquilo que fazia rir juntos. Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.

Que o meu nome se pronuncie em casa como sempre se pronunciou. Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra..

A vida continua significando o que significou, continua sendo o que era.

O cordão da união não se quebrou. Por que eu estaria fora de teus pensamentos, apenas porque estou fora de tua vista? Não estou longe. Somente estou do outro lado do caminho.

Já, verás que tudo está bem... Redescobrirás meu coração. E nele redescobrirás a ternura mais pura..

Seca tua lágrima e, se me amas, não chores mais

É tão lindo isso não ?

Beijos

Cleide menezes

RESILIÊNCIA

Resiliência - definição a partir de Boris Cyrulnik

Nosso estudo sobre resiliência se dá a partir da obra de Boris Cyrulnik, que é um importante pesquisador deste conceito, na França. Ele tem uma longa trajetória como etólogo, neuropsiquiatra e psicanalista. É chefe da Clínica do Apego, na Universidade de Tolon, e presidente do Observatoire Internacional de la Résilience. Para Cyrulnik, a resiliência é um processo de superação, um modo de subjetivação, que se dá no encontro com o outro, resultado da interação de fatores pessoais, institucionais e/ou do contexto social. É uma tessitura, a partir do vínculo e do processo de significação. É o resultado da interação entre aspectos individuais, contexto social, quantidade e qualidade dos acontecimentos, no decorrer da vida, e os chamados fatores de proteção na família e no meio social.

(...)Trata-se de um processo, de um conjunto de fenômenos harmonizados em que o sujeito se esgueira para dentro de um contexto afetivo, social e cultural. A resiliência é a arte de navegar nas torrentes. Um trauma empurrou um sujeito em uma direção que ele gostaria de não tomar. Mas, uma vez que caiu numa correnteza que o faz rolar e o carrega para uma cascata de ferimentos, o resiliente deve apelar aos recursos internos impregnados em sua memória, deve brigar para não se deixar arrastar pela inclinação natural dos traumatismos que o fazem navegar aos trambolhões, de golpe em golpe, até o momento em que uma mão estendida lhe ofereça um recurso externo, uma relação afetiva, uma instituição social ou cultural que lhe permita a superação. (Cyrulnik, 2004, p.

Dislexia

Áreas das Dificuldades:Escrita e Matemática – Conceição Melo

ÁREAS DAS DIFICULDADES: ESCRITA E MATEMÁTICA

Ler e escrever, portanto, são conhecimentos que não podem ser reduzidos a alguns de seus aspectos, como dominar letras, decodificá-las, traçá-las, etc. Seu aprendizado implica também conhecer as várias funções que a linguagem escrita pode ter em termos sociais, as muitas e variadas formas como pode ser usada. A escrita pode ser interpretada de muitas formas ou em diferentes graus.
A escrita é uma das áreas complexas e abrangentes no que diz respeito a aprendizagem.Tanto a leitura quanto a escrita estão diretamente vinculadas a alfabetização, adquirindo deste modo caráter de aprendizagem formal, onde o objetivo é compreender melhor as dificuldades de aprendizagem na escrita, visando intervenções adequadas que propiciarão o melhor desenvolvimento dos alunos portadores de D.A.
Para conceituar a escrita, foram utilizados os estudiosos: FERREIRO (1992) e CAGLIARI (1995). Para conceituar D.A. no processo de aquisição da Escrita.
Definir a escrita não consiste em tarefa fácil, pois ao contrário do que possa parecer, estas são áreas complexas e abrangentes. São vários os sentidos que podem ser atribuídos às idéias de escrita, podendo estes, serem restritos ou amplos. Em termos escolares, tanto a leitura quanto a escrita estão diretamente vinculadas a alfabetização, adquirindo deste modo caráter de aprendizagem formal.
No sentido restrito, são encontradas definições simplistas tais como:
Escrita – ato de representar através de sinais gráficos (letras) palavras e idéias, ou domínio da função simbólica convencional.
No entanto, pesquisadores de renome tais como Emilia Ferreiro, Ana Teberoski, Luiz Carlos Cagliari, entre outros, já provaram através de pesquisas e estudos a complexidade que envolve ambos os processos.

(...) eu digo escrita entendendo que não falo somente de produção de marcas gráficas por parte das crianças; também falo de interpretação dessas marcas gráficas. (...) algo que também supõe conhecimento acerca deste objeto tão complexo – a língua escrita –, que se apresenta em uma multiplicidade de usos sociais (FERREIRO, 1992, p. 79).
Para a autora, a escrita é um processo de construção e reconstrução de um saber construído, e neste processo a criança elabora hipóteses sobre a escrita, que vão sendo problematizadas, caminhando assim para a alfabetização formal.
Tanto a escrita quanto a leitura, consiste em atividade bastante intrigada. "Ler é uma atividade extremamente complexa e envolve problemas não só semânticos, culturais, ideológicos, filosóficos, mas até fonéticos" (CAGLIARI, 1995, p. 149).
A leitura é a realização do objetivo da escrita. Quem escreve, escreve para ser lido. O objetivo da escrita, (...) é a leitura (Ibidem). Sendo assim, é notória a importância tanto da escrita quanta da leitura no desenvolvimento intelectual do ser humano.
Quanto à dificuldade de aprendizagem no processo de aquisição da leitura encontramos a dislexia. A dislexia é a dificuldade com a identificação dos símbolos gráficos desde o inicio da alfabetização, acarretando fracassos futuros na leitura e escrita. Foram desenvolvidos diversos programas para curar a dislexia. Não há um só tratamento que seja adequado a todas as pessoas. Contudo, a maioria dos tratamentos enfatiza a assimilação de fonemas, o desenvolvimento do vocabulário, a melhoria da compreensão e influência na leitura. Esses tratamentos ajudam o disléxico a reconhecer sons, sílabas, palavras e, por fim frases. É aconselhável que a criança disléxica leia em voz alta com um adulto para que ele possa corrigi-la.
Quanto à dificuldade de aprendizagem no processo de aquisição da escrita, encontramos a disgrafia, a disortografia e os erros de formulação e sintaxe. A disgrafia é a falta de habilidade motora para transpor através da escrita o que captou no plano visual ou mental, a criança apresenta lentidão no traçado e letras ilegíveis. É uma desordem resultante de um distúrbio de integração visual-motora. Isso acontece devido a uma incapacidade de recordar a grafia da letra. Também conhecido como letra feia. A criança com esse tipo de dificuldade não possui deficiência visual nem motora, e tão pouco qualquer comprometimento intelectual ou neurológico. No entanto não consegue transmitir informações visuais ao sistema motor.
Alguns estudos atribuem a causa destas dificuldades à fatores sociais, outros a fatores emocionais, e alguns, ainda, a atrasos no desenvolvimento psicomotor.
As principais características são: lentidão na escrita; letra ilegível; escrita desorganizada; traços irregulares (ou muito fortes que chegam a marcar o papel ou muito leves); desorganização geral na folha por não possuir orientação espacial; desorganização do texto, pois não conservam a margem parando muito antes ou ultrapassando, quando este último acontece, tende a amontoar letras na borda da folha; desorganização das letras: letras retocadas, hastes mal feitas, atrofiadas omissão de letras, palavras, números, formas distorcidas, movimentos contrários a escrita (um s ao invés do 5, por exemplo); desorganização das formas: tamanho muito pequeno ou muito grande, escrita alongada ou comprida; liga as letras de forma inadequada e com espaçamento irregular.
O disgráfico não apresenta características isoladas, mas um conjunto de algumas destas citadas.
Podemos encontrar dois tipos de disgrafia: Disgrafia motora (discaligrafia), onde a criança consegue falar e ler, mas encontra dificuldades na coordenação motora fina para escrever as letras, palavras e números, ou seja, vê a figura gráfica, mas não consegue fazer os movimentos pra escrever. Disgrafia perceptiva: não consegue fazer a relação entre o sistema simbólico e as grafias que representam os sons, as palavras e frases. Possui as características da dislexia senda que esta está associada à leitura e a disgrafia à escrita.
O tratamento requer uma estimulação lingüística global e um atendimento individualizado complementar a escola. Os pais e professores devem evitar repreender a criança. Os professores devem reforçar o aluno de forma positiva sempre que conseguir realizar uma conquista, na avaliação escolar dar mais ênfase a expressão oral, evitar o uso de canetas vermelhas na correção dos cadernos e provas, conscientizar o aluno de seu problema e ajudá-lo de forma positiva.
A disortografia é a incapacidade para transcrever corretamente a linguagem oral; caracteriza-se pelas trocas ortográficas e confusões com as letras. Esta dificuldade não implica a diminuição da qualidade do traçado das letras. Essas trocas são normais nas primeiras séries do primeiro grau, porque a relação entre a palavra impressa e os sons ainda não esta totalmente dominada. Porém, após estas séries, se as trocas ortográficas persistirem repentinamente, é importante que o professor esteja atento já que pode se tratar de uma disortografia.
Os principais erros que uma criança com disortografia costuma apresentar são: Confusão de letras (trocas auditivas: consoante surdas por sonoras: f/v , faca/vaca, etc.), vogais nasais por orais: na/a, en/i, on/o, um/u; confusão de sílabas com tonacidade semelhante: cantarão/cantaram; confusão de letras (trocas visuais: simétricas: b/d, p/q, semelhantes: e/a, b/h, f/t, confusão de palavras com configurações semelhantes, exemplo copia pedreiro em lugar de padeiro).
Caracteriza-se de uma maneira geral, por erros na transformação do som no símbolo gráfico, ocasionando:
Substituição das letras: (D/T S/C X/CH etc...)
Omissão: (balea / baleia)
Acréscimos: (ritimo / rítmo)
Transposição: (tocovelo / cotovelo)
Pode-se classificar a distografia em dois tipos:
De origem auditiva: quando as substituições de letras se dão a nível de sons acusticamente próximos, ou seja, fonemas que se opõem pelo traço de sonoridade (sonoro/surdo). Exemplos:P/B= pola/bola T/D= tato/dado F/V= fome/vome X/CH – J/G= juva/chuva.
De origem visual: mais freqüentes que os auditivas, refletem falhas na percepção e na memória visual. Exemplos: S / C / SS / Ç / SC / X M/N J/G L/U X/Z/S
A alta incidência deste tipo de erro parece dever-se em primeiro lugar as peculiaridades da língua portuguesa, onde: um fonema pode ser representado por vários grafemas: o som do S é grafado por S / SS / C / Ç / SC / SÇ / X
Um fonema possui fonemas diversos: o X com som de CH/S/Z/CS
Para se caracterizar uma criança como disortográfica, deve-se observar o nível de escolaridade, freqüência e tipo de erro.
Este diagnóstico pode ser feito através de ditados e na produção de textos.
Orientações:
· Estimular a memória visual através de quadros com letras do alfabeto, números, famílias silábicas.
· Não exigir que a criança escreva vinte vezes a palavra, pois isso de nada irá adiantar.
· Não reprimir a criança e sim auxiliá-la positivamente.

Erros de formulação e sintaxe
Esse tipo de distúrbio da escrita está bem detalhado nos trabalhos desenvolvidos por Johnson e Myklebust8. Trata-se de casos em que a criança consegue ler com fluência e apresenta uma linguagem oral perfeita, compreendendo e copiando palavras, mas não consegue escrever cartas, histórias e nem dar respostas a perguntas escritas em provas. Na forma escrita, comete erros que não apresenta na forma falada. Além disso, não consegue transmitir para a escrita conhecimentos adquiridos na linguagem oral.
A criança que apresenta desordem na formulação escrita tem dificuldade em colocar seu pensamento em símbolos gráficos (letras), numa folha de papel. Apesar de sua linguagem oral ser superior e de ter boa compreensão do que lê, ela fica parada, sem condições de produzir um texto próprio.
Nos distúrbios de sintaxe, que podem aparecer independentemente dos de formulação, ocorrem erros como omissão de palavras, ordem errada das palavras, uso incorreto dos verbos e dos pronomes, terminações incorretas das palavras e falta de pontuação.
Os distúrbios de formulação e sintaxe escrita são muito frustrantes. A criança sente que é capaz de competir com os outros em atividades escolares até o momento em que é solicitada a transferir seu conhecimento oral para a escrita. Apesar da complexidade do problema, é possível atingir algum progresso, caso a criança seja encaminhada para um tratamento adequado.
O papel do professor no processo de aprendizagem é indiscutívelmente decisivo, suas atitudes, concepções e intervenções, serão fatores determinantes no sucesso ou fracasso escolar de seus alunos.
Cabe ao professor duas tarefas: o diagnóstico ou detecção seguida de intervenção adequada.
No contato diário com os alunos, muito rapidamente o professor começa a perceber entre eles aqueles que apresentam dificuldades, a partir desta detecção a atitude correta deve ser o encaminhamento do aluno em questão a um psicopedagogo, que deverá avaliar as habilidades perceptivas, motoras, lingüísticas e cognitivas do mesmo e ainda os fatores emocionais e os próprios atos de ler e escrever.
Quanto à dificuldade de aprendizagem em matemática encontramos a DISCALCULIA, que impede a criança de compreender os processo matemáticos.
Em geral, a dificuldade em aprender matemática pode ter várias causas. De acordo com Johnson e Myklebust (1987), terapeutas de crianças com desordens e fracassos em aritmética, existem alguns distúrbios que poderiam interferir nesta aprendizagem:
· Distúrbios de memória auditiva:
- A criança não consegue ouvir os enunciados que lhes são passados oralmente, sendo assim, não conseguem guardar os fatos, isto lhe incapacitaria para resolver os problemas matemáticos.
- Problemas de reorganização auditiva: a criança reconhece o número quando ouve, mas tem dificuldade de lembrar do número com rapidez.
· Distúrbios de leitura:
- Os disléxicos e outras crianças com distúrbios de leitura apresentam dificuldade em ler o enunciado do problema, mas podem fazer cálculos quando o problema é lido em voz alta. É bom lembrar que os disléxicos podem ser excelentes matemáticos, tendo habilidade de visualização em três dimensões, que as ajudam a assimilar conceitos, podendo resolver cálculos mentalmente mesmo sem decompor o cálculo. Podem apresentar dificuldade na leitura do problema, mas não na interpretação.
- Distúrbios de percepção visual: a criança pode trocar 6 por 9, ou 3 por 8 ou 2 por 5 por exemplo. Por não conseguirem se lembrar da aparência elas tem dificuldade em realizar cálculos.
· Distúrbios de escrita:
- Crianças com disgrafia têm dificuldade de escrever letras e números.
Estes problemas dificultam a aprendizagem da matemática, mas a discalculia impede a criança de compreender os processos matemáticos.
A discalculia é um dos transtornos de aprendizagem que causa a dificuldade na matemática. Este transtorno não é causado por deficiência mental, nem por déficits visuais ou auditivas, nem por má escolarização, por isso é importante não confundir a discalculia com os fatores citados acima.
O portador de discalculia comete erros diversos na solução de problemas verbais, nas habilidades de contagem, nas habilidades computacionais, na compreensão dos números.
Kocs (apud García, 1998) classificou a discalculia em seis subtipos, podendo ocorrer em combinações diferentes e com outros transtornos:
1. Discalculia Verbal – dificuldade para nomear as quantidades matemáticas, os números, os termos, os símbolos e as relações.
2. Discalculia Practognóstica – dificuldade para enumerar, comparar e manipular objetos reais ou em imagens matematicamente.
3. Discalculia Léxica – dificuldades na leitura de símbolos matemáticos.
4. Discalculia Gráfica – dificuldades na escrita de símbolos matemáticos.
5. Discalculia Ideognóstica – dificuldades em fazer operações mentais e na compreensão de conceitos matemáticos.
6. Discalculia Operacional – dificuldades na execução de operações e cálculos numéricos.

Na área da neuropsicologia as áreas afetadas são:
· Áreas terciárias do hemisfério esquerdo que dificulta a leitura e compreensão dos problemas verbais, compreensão de conceitos matemáticos;
· Lobos frontais dificultando a realização de cálculos mentais rápidos, habilidade de solução de problemas e conceitualização abstrata.
· Áreas secundárias occípito-parietais esquerdos dificultando a discriminação visual de símbolos matemáticos escritos.
· Lobo temporal esquerdo dificultando memória de séries, realizações matemáticas básicas.

De acordo com Johnson e Myklebust (1987) a criança com discalculia é incapaz de:
· Visualizar conjuntos de objetos dentro de um conjunto maior;
· Conservar a quantidade: não compreendem que 1 quilo é igual a quatro pacotes de 250 gramas.
· Seqüenciar números: o que vem antes do 11 e depois do 15 - antecessor e sucessor.
· Classificar números.
· Compreender os sinais +, − , ÷, x.
· Montar operações.
· Entender os princípios de medida.
· Lembrar as seqüências dos passos para realizar as operações matemáticas.
· Estabelecer correspondência um a um: não relaciona o número de alunos de uma sala à quantidade de carteiras.
· Contar através dos cardinais e ordinais.

Os processos cognitivos envolvidos na discalculia são:
1. Dificuldade na memória de trabalho;
2. Dificuldade de memória em tarefas não-verbais;
3, Dificuldade na soletração de não-palavras (tarefas de escrita);
4. Não há problemas fonológicos;
5. Dificuldade na memória de trabalho que implica contagem;
6. Dificuldade nas habilidades visuo-espaciais;
7. Dificuldade nas habilidades psicomotoras e perceptivo-táteis.

De acordo com o DSM-IV, o Transtorno da Matemática caracteriza-se da seguinte forma:
· A capacidade matemática para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático, encontra-se substancialmente inferior à média esperada para a idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade do indivíduo.
· As dificuldades da capacidade matemática apresentadas pelo individuo trazem prejuízos significativos em tarefas da vida diária que exigem tal habilidade.
· Em caso de presença de algum déficit sensorial, as dificuldades matemáticas excedem aquelas geralmente a este associadas.
· Diversas habilidades podem estar prejudicadas nesse Transtorno, como as habilidades lingüísticas (compreensão e nomeação de termos, operações ou conceitos matemáticos, e transposição de problemas escritos em símbolos matemáticos), perceptuais (reconhecimento de símbolos númericos ou aritméticos, ou agrupamento de objetos em conjuntos), de atenção (copiar números ou cifras, observar sinais de operação), e matemáticas (dar seqüência a etapas matemáticas, contar objetos e aprender tabuadas de multiplicação).

Quais os comprometimentos?
· Organização espacial;
· Auto-estima;
· Orientação temporal;
· Memória;
· Habilidades sociais;
· Habilidades grafomotoras;
· Linguagem / leitura;
· Impulsividade;
· Inconsistência (memorização).

Ajuda do professor:
O aluno deve ter um atendimento individualizado por parte do professor que deve evitar:
· Ressaltar as dificuldades do aluno, diferenciando-o dos demais;
· Mostrar impaciência com a dificuldade expressada pela criança ou interrompê-la várias vezes ou mesmo tentar adivinhar o que ela quer dizer completando sua fala;
· Corrigir o aluno freqüentemente diante da turma, para não o expor;
· Ignorar a criança em sua dificuldade.

Dicas para o professor:

- Não force o aluno a fazer as lições quando estiver nervoso por não ter conseguido;
- Explique a ele suas dificuldades e diga que está ali para ajudá-lo sempre que precisar;
- Proponha jogos na sala;
- Não corrija as lições com canetas vermelhas ou lápis;
- Procure usar situações concretas, nos problemas.


Ajuda do profissional:
Um psicopedagogo pode ajudar a elevar sua auto-estima valorizando suas atividades, descobrindo qual o seu processo de aprendizagem através de instrumentos que ajudarão em seu entendimento. Os jogos irão ajudar na seriação, classificação, habilidades psicomotoras, habilidades espaciais, contagem. Recomenda-se pelo menos três sessões semanais.
O uso do computador e bastante útil, por se tratar de um objeto de interesse da criança.
O neurologista irá confirmar, através de exames apropriados, a dificuldade específica e encaminhar para tratamento. Um neuropsicologista também é importante para detectar as áreas do cérebro afetadas. O psicopedagogo, se procurado antes, pode solicitar os exames e avaliação neurológica ou neuropsicológica.

O que ocorre com crianças que não são tratadas precocemente?
· Comprometimento do desenvolvimento escolar de forma global.
· O aluno fica inseguro e com medo de novas situações.
· Baixa auto-estima devido a críticas e punições de pais e colegas.
· Ao crescer o adolescente / adulto com discalculia apresenta dificuldade em utilizar a matemática no seu cotidiano.

Cuidado!
As crianças, devido a uma série de fatores, tendem a não gostar da matemática, achar chata, difícil. Verifique se não é uma inadaptação ao ensino da escola, ou ao professor que pode estar causando este mal estar. Se sua criança é saudável e está se desenvolvendo normalmente em outras disciplinas não se desespere, mas é importante procurar um psicopedagogo para uma avaliação.
Muitas confundem inclusive maior-menor, mais-menos, igual-diferente, acarretando erros que poderão ser melhorados com a ajuda de um professor mais atento.

Soluções para ajudar
· Permitir o uso de calculadora e tabela de tabuada
· Uso de caderno quadriculado.
· Provas: elaborar questões claras e diretas. Reduzir ao mínimo o número de questões. Fazer prova sozinho, sem limite de tempo e com um tutor para certificar se entendeu o que pede as questões.
· Muitas vezes o aluno podem fazer prova oralmente, desenvolvendo as expressões mentalmente, e ditando para que alguém transcreva-as.
· Moderar a quantidade de lição de casa. Passar exercícios repetitivos e cumulativos.
· Incentivar a visualização do problema, com desenhos e depois internamente.
· Prestar atenção no processo utilizado pela criança. Que tipo de pensamento ela usa para resolver um problema?
· Faça uma aula “livre de erros”, para esse aluno conhecer o sucesso.
· Lembra que para o disléxico nada é ó,bvio, como é para nós.

Conceição Melo

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segunda-feira, 11 de outubro de 2010

MUDE SUA VIDA


OLHE-SE NO ESPELHO

Lya Luft -

"Era um bate-papo com uma platéia composta de umas 250 mulheres de todas as raças, credos e idades.

E por falar em idade, lá pelas tantas, fui questionada sobre a minha e, como não me envergonho dela, respondi.

Foi um momento inesquecível... A platéia inteira fez um 'ouro' de descrédito. Aí fiquei pensando: “pô”, estou neste auditório há quase uma hora exibindo minha inteligência, e a única coisa que provocou uma reação calorosa da mulheraça foi o fato de eu não aparentar a idade que tenho?

Onde é que nós estamos?

Onde não sei, mas estamos correndo atrás de algo caquético chamado 'juventude eterna'. Estão todos em busca da reversão do tempo. Acho ótimo, porque decrepitude também não é meu sonho de consumo, mas cirurgias estéticas não dão conta desse assunto sozinhas. Há um outro truque que faz com que continuemos a ser chamadas de senhoritas mesmo em idade avançada.

A fonte da juventude chama-se "mudança". De fato, quem é escravo da repetição está condenado a virar cadáver antes da hora. A única maneira de ser idoso sem envelhecer é não se opor a novos comportamentos, é ter disposição para guinadas. Pretendo morrer jovem aos 120 anos. Mudança, o que vem a ser tal coisa?

Minha mãe recentemente mudou do apartamento enorme em que morou a vida toda para um bem menorzinho. Teve que vender e doar mais da metade dos móveis e tranqueiras, que havia guardado e, mesmo tendo feito isso com certa dor, ao conquistar uma vida mais compacta e simplificada, rejuvenesceu.

Uma amiga casada há 38 anos cansou das galinhagens do marido e o mandou passear, sem temer ficar sozinha aos 65 anos. Rejuvenesceu.

Uma outra cansou da pauleira urbana e trocou um baita emprego por um não tão bom, só que em Florianópolis, onde ela vai à praia sempre que tem sol. Rejuvenesceu.

Toda mudança cobra um alto preço emocional.

Antes de se tomar uma decisão difícil, e durante a tomada, chora-se muito, os questionamentos são inúmeros, a vida se desestabiliza. Mas então chega o depois, a coisa feita, e aí a recompensa fica escancarada na face.

Mudanças fazem milagres por nossos olhos, e é no olhar que se percebe a tal juventude eterna. Um olhar opaco pode ser puxado e repuxado por um cirurgião a ponto de as rugas sumirem, só que continuará opaco porque não existe plástica que resgate seu brilho.

Quem dá brilho ao olhar é a vida que a gente optou por levar."

Olhe-se no espelho...

BEIJO

Cleide Menezes

HOMENAGEM AO PROFESSOR

HOMENAGEM AO PROFESSOR

BRILHA A ESTRELA!

BRILHA LUZ!

AS TREVAS SE VÃO.

O SOL IRRADIA E COM ELE:

NASCE O AMOR, O CARINHO, A DOAÇÃO!

UM NOVO SER SURGE!

DESABROCHA, SE FAZ GENTE...

FAZ-SE PESSOA...

PESSOA QUE AMA, QUE LUTA!

PESSOA QUE BUSCA

E APRENDE...

APRENDE A AMAR E SONHAR

E CONHECE O MILAGRE DE SER!

PARABÉNS PROFESSOR!

VOCÊ COLABOROU NO PLANO DE DEUS

VOCÊ ESPALHOU AMOR POR ONDE PASSOU!!!!

AMO VOCÊS!

CLEIDE MENEZES

POEMA DE ADÉLIA PRADO

“Estou no começo do meu desespero e só vejo dois caminhos: ou viro doida ou santa”.

São versos de Adélia Prado, retirados do poema A Serenata.

Narra a inquietude de uma mulher que imagina que mais cedo ou mais tarde um homem virá arrebatá-la, logo ela que está envelhecendo e está tomada pela indecisão - não sabe como receber um novo amor não dispondo mais de juventude.

E encerra: “De que modo vou abrir a janela, se não for doida? Como a fecharei, se não for santa?”

Adélia é uma poeta danada de boa.

É perspicaz.

Como pode uma mulher buscar uma definição exata para si mesma, estando em plena meia-idade, depois de já ter trilhado uma longa estrada onde encontrou alegrias e desilusões, e tendo ainda mais estrada pela frente?

Se ela tiver coragem de passar por mais alegrias e desilusões - e a gente sabe como as desilusões devastam - terá que ser meio doida.

Se preferir se abster de emoções fortes e apaziguar seu coração, então a santidade é a opção. Eu nem preciso dizer o que penso sobre isso, preciso?

Mas vamos lá. Pra começo de conversa, não acredito que haja uma única mulher no mundo que seja santa..

Os marmanjos devem estar de cabelo em pé: como assim, e a minha mãe??? Nem ela, caríssimos, nem ela.

Existe mulher cansada, que é outra coisa. Ela deu tanto azar em suas relações que desanimou.

Ela ficou tão sem dinheiro de uns tempos pra cá que deixou de ter vaidade.

Ela perdeu tanto a fé em dias melhores que passou a se contentar com dias medíocres.

Guardou sua loucura em alguma gaveta e nem lembra mais.

Santa mesmo, só Nossa Senhora.

Toda mulher é doida.

Impossível não ser.

A gente nasce com um dispositivo interno que nos informa desde cedo que, sem amor, a vida não vale a pena ser vivida, e dá-lhe usar nosso poder de sedução para encontrar 'the big one', aquele que será inteligente, másculo, se importará com nossos sentimentos e não nos deixará na mão jamais.

Uma tarefa que dá para ocupar uma vida, não é mesmo?

Mas, além disso, temos que ser independentes, bonitas, ter filhos e fingir de vez em quando que somos santas, ajuizadas, responsáveis, e que nunca, mas nunca, pensaremos em jogar tudo pro alto e embarcar num navio-pirata comandado pelo Johnny Depp, ou então virar uma cafetina, sei lá, diga aí uma fantasia secreta, sua imaginação deve ser melhor que a minha.

Eu só conheço mulher louca.

Pense em qualquer uma que você conhece e me diga se ela não tem ao menos três dessas qualificações: exagerada, dramática, verborrágica, maníaca, fantasiosa, apaixonada, delirante.

Pois então. Também é louca. E fascina a todos.

Todas as mulheres estão dispostas a abrir a janela, não importa a idade que tenham.

Nossa insanidade tem nome: chama-se Vontade de Viver até a Última Gota.

Só as cansadas é que se recusam a levantar da cadeira para ver quem está chamando lá fora.

E santa, fica combinado, não existe.

Uma mulher que só reze, que tenha desistido dos prazeres da inquietude, que não deseja mais nada?

Você vai concordar comigo: só sendo louca de pedra.'

Ai meu DEUS! Não quero ser louca de pedra!!!!!!!!!!

DEPOIS DE ALGUM TEMPO

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança.
Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.
Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.
Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.
E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam…
E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso.
Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la… e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida.
Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.
E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.
E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.
Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam… Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos.
Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos.
Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.
Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.
Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.
Aprende que ou você controla seus atos ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências.
Aprende que paciência requer muita prática.
Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou.
Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.
Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel.
Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…
Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.
Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.
Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte.
Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.
Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.
E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais.
E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!
Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

AMIGA ME SALVE!

Vivam como as flores

VIVAM COMO AS FLORES

Elas nascem no esterco, entretanto, são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso, tudo o que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor da suas pétalas. É justo nos angustiarmos com as nossas próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros nos importunem. Os defeitos deles são deles e não nossos. Se não são nossos, não há razão para aborrecimento. Exercitemos, pois, a virtude de rejeitar todo o mal que vem de fora. Isso é viver como as flores.

Pensamento Budista

Beijo no coração...

Tia Cleide

Projeto da VOVÓ

PROJETO “VALORIZANDO NOSSOS AVÓS”

DATA: 28-06-2010 a 02-07-2010

TURMAS: 2º e 3º ano

I-objetivos:

§ Respeitar os mais velhos.

§ Saber ouvir, admirar e acatar os conselhos das pessoas idosas.

§ Conhecer melhor as pessoas da família.

§ Valorizar e admirar o trabalho das pessoas idosas.

§ Desenvolver bons hábitos e atitudes para com os mais velhos.

II – DESENVOLVIMENTO:

- Trabalhar o texto anexo “A arte de ser avó”.

-Trabalhar a música Meu avô-Balão mágico

-Colecionar receitas da vovó. Sorteiar uma para mandar sua receita pronta para o lanche de cada dia.

- Fazer o livrinho com as receitas da vovó. (CAPA de E.V.A com a foto da vovó)

-Convidar a vovó para vir à escola nos contar sua adolescência ou sua infância.

-Fazer a COLCHA DE RETALHOS DA VOVÒ.( mandar cada aluno levar para mamãe um pedaço de tecido ralo- do tamanho30/30, para que cole a foto da vovó, para montar a colcha no dia do CHÁ.)

-Exposição da ARTE DA VOVÓ ( bordado, poesia,artesanato, etc...) no dia do CHÁ.

- Mandar a entrevista para vovó responder e devolver para montar a colcha no painel.Junto vai o texto trabalhado.

- No dia marcado a mamãe deverá mandar um prato de biscoitos finos e leite achocolatado, leite queimado, café ou chá.

-Fazer o convite.

-CHÁ DA VOVÓ – dia 02/07/2010

§ Exposição

§ Brincadeiras

§ Números artísticos dos avós

BRINCADEIRAS COM OS AVÓS

1- Perguntas:

Qual o chá que se usa na cabeça? (chapéu)
O chá que agasalha ? (xale)
O chá que abre portas? (chave)
O chá da praça? (chafariz)
O chá que é um problema? (charada)
O chá que é um tipo de casa (chalé)
O chá da fábrica? (chaminé)
O chá que fica no campo? (chácara)
O chá que se tem de escolher para votar? (chapa)
O chá que atrai a simpatia/ (charme)
( CADA ALUNO ESCREVE NO QUADRO E TRABALHA A ORTOGRAFIA)
2. Qual a vovó que tem o maior número de netos?
E qual a vovó mais jovem?

3. Como está a memória da vovó?
A dirigente diz uma parte de um provérbio popular e algum avô ou avó completa com a outra parte.
Quem não tem cão... caça com gato.
Quando um não quer... dois não brigam.
Quem com ferro fere... com ferro será ferido.
Diga-me com quem andas... e te direi quem és.
Água mole em pedra dura... tanto bate até que fura.
Ri melhor... quem ri por último.
Gato escaldado... tem medo de água fria,
Mais vale um pássaro na mão... do que dois voando.
Quem tem boca... vai à Roma.
Pau que nasce torto... não tem jeito morre torto.
Quem corre cansa... quem não corre alcança.
Antes só... do que mal acompanhado.

4- Apresentação das artes dos avós:

-dança do casal

-cantar

- tocar um instrumento musical

-brincadeira da cadeira

-alongamentos para saúde dos avós

4. Somando os pontos
Chamar à frente os casais de avós presentes e premiar o casal que somar mais pontos nos seguintes itens:

§ o número de filhos

§ anos de casamento

§ o número de netos

§

SERVIÇO DO CHÁ

Enquanto o chá é servido, todos podem cantar ou tocar músicas folclóricas e músicas de roda antigas, bem conhecidas dos nossos avós...
• “Luar do Sertão”, “Alecrim Dourado”, “Peixe Vivo”, “Se esta rua fosse minha”, “Casinha Pequenina”, “Ciranda, cirandinha”, “Teresinha de Jesus”,... etc


EQUIPE PEDAGÓGICA

PROJETO “VALORIZANDO NOSSOS AVÓS”

DATA: 28-06-2010 a 02-07-2010

TURMAS: 2º e 3º ano

I-objetivos:

§ Respeitar os mais velhos.

§ Saber ouvir, admirar e acatar os conselhos das pessoas idosas.

§ Conhecer melhor as pessoas da família.

§ Valorizar e admirar o trabalho das pessoas idosas.

§ Desenvolver bons hábitos e atitudes para com os mais velhos.

II – DESENVOLVIMENTO:

- Trabalhar o texto anexo “A arte de ser avó”.

-Trabalhar a música Meu avô-Balão mágico

-Colecionar receitas da vovó. Sorteiar uma para mandar sua receita pronta para o lanche de cada dia.

- Fazer o livrinho com as receitas da vovó. (CAPA de E.V.A com a foto da vovó)

-Convidar a vovó para vir à escola nos contar sua adolescência ou sua infância.

-Fazer a COLCHA DE RETALHOS DA VOVÒ.( mandar cada aluno levar para mamãe um pedaço de tecido ralo- do tamanho30/30, para que cole a foto da vovó, para montar a colcha no dia do CHÁ.)

-Exposição da ARTE DA VOVÓ ( bordado, poesia,artesanato, etc...) no dia do CHÁ.

- Mandar a entrevista para vovó responder e devolver para montar a colcha no painel.Junto vai o texto trabalhado.

- No dia marcado a mamãe deverá mandar um prato de biscoitos finos e leite achocolatado, leite queimado, café ou chá.

-Fazer o convite.

-CHÁ DA VOVÓ – dia 02/07/2010

§ Exposição

§ Brincadeiras

§ Números artísticos dos avós

BRINCADEIRAS COM OS AVÓS

1- Perguntas:

Qual o chá que se usa na cabeça? (chapéu)
O chá que agasalha ? (xale)
O chá que abre portas? (chave)
O chá da praça? (chafariz)
O chá que é um problema? (charada)
O chá que é um tipo de casa (chalé)
O chá da fábrica? (chaminé)
O chá que fica no campo? (chácara)
O chá que se tem de escolher para votar? (chapa)
O chá que atrai a simpatia/ (charme)
( CADA ALUNO ESCREVE NO QUADRO E TRABALHA A ORTOGRAFIA)
2. Qual a vovó que tem o maior número de netos?
E qual a vovó mais jovem?

3. Como está a memória da vovó?
A dirigente diz uma parte de um provérbio popular e algum avô ou avó completa com a outra parte.
Quem não tem cão... caça com gato.
Quando um não quer... dois não brigam.
Quem com ferro fere... com ferro será ferido.
Diga-me com quem andas... e te direi quem és.
Água mole em pedra dura... tanto bate até que fura.
Ri melhor... quem ri por último.
Gato escaldado... tem medo de água fria,
Mais vale um pássaro na mão... do que dois voando.
Quem tem boca... vai à Roma.
Pau que nasce torto... não tem jeito morre torto.
Quem corre cansa... quem não corre alcança.
Antes só... do que mal acompanhado.

4- Apresentação das artes dos avós:

-dança do casal

-cantar

- tocar um instrumento musical

-brincadeira da cadeira

-alongamentos para saúde dos avós

4. Somando os pontos
Chamar à frente os casais de avós presentes e premiar o casal que somar mais pontos nos seguintes itens:

§ o número de filhos

§ anos de casamento

§ o número de netos

§

SERVIÇO DO CHÁ

Enquanto o chá é servido, todos podem cantar ou tocar músicas folclóricas e músicas de roda antigas, bem conhecidas dos nossos avós...
• “Luar do Sertão”, “Alecrim Dourado”, “Peixe Vivo”, “Se esta rua fosse minha”, “Casinha Pequenina”, “Ciranda, cirandinha”, “Teresinha de Jesus”,... etc


EQUIPE PEDAGÓGICA

CÉLULA

Célula

Célula viva...

Célula divina...

Seio humano...

Fonte de luz!

Recanto de amor!

Onde anda a família?

E onde anda o amor?

Onde se escondeu o afeto?

Por que se encontra na dor?

É um tempo novo...

É um tempo de sonhar

É um tempo de amar

Novas esperanças buscar.

cleide menezes

mensagem


MENSAGEM

A História da Lagarta

Imagine uma lagarta, que passa grande parte de sua vida no chão, olhando os pássaros, indignada com seu destino e com sua forma .
"Sou a mais desprezível das criaturas", pensa."Feia, repulsiva, condenada a rastejar pela terra."

Um dia, entretanto, a Natureza pede que faça um casulo. A lagarta se assusta - jamais fizera um casulo antes. Pensa que está construindo seu túmulo, e prepara-se para morrer.

Embora indignada com a vida que levou até então, reclama novamente com Deus "Quando finalmente me acostumei, o Senhor me tira o pouco que tenho."

Desesperada, tranca-se no casulo e aguarda o fim. Alguns dias depois, vê-se transformada numa linda borboleta e já pode passear pelos céus, e ser admirada por todos.

Assim é a vida, cada ser tem sua tarefa e sua importância diante da grandeza deste mundo, contribua sempre de forma positiva, valorize a si mesmo e ao outro, cada minuto vale a pena.

Viva como as flores

...

MENSAGEM

A História da Lagarta

Imagine uma lagarta, que passa grande parte de sua vida no chão, olhando os pássaros, indignada com seu destino e com sua forma .
"Sou a mais desprezível das criaturas", pensa."Feia, repulsiva, condenada a rastejar pela terra."

Um dia, entretanto, a Natureza pede que faça um casulo. A lagarta se assusta - jamais fizera um casulo antes. Pensa que está construindo seu túmulo, e prepara-se para morrer.

Embora indignada com a vida que levou até então, reclama novamente com Deus "Quando finalmente me acostumei, o Senhor me tira o pouco que tenho."

Desesperada, tranca-se no casulo e aguarda o fim. Alguns dias depois, vê-se transformada numa linda borboleta e já pode passear pelos céus, e ser admirada por todos.

Assim é a vida, cada ser tem sua tarefa e sua importância diante da grandeza deste mundo, contribua sempre de forma positiva, valorize a si mesmo e ao outro, cada minuto vale a pena.


DICAS DE COMO LIDAR COM TDA/H

DICAS TDAH

Hallowell e Ratey, autores do livro Tendência à Distração (referências na página BIBLIOGRAFIA), oferecem dez dicas para pais e professores sobre como explicar o TDAH para crianças:

1 - contar a verdade: este é o princípio central. Primeiro, aprender tudo o que estiver disponível sobre o assunto. Depois, falar com suas próprias palavras o que aprendeu, para que a criança possa compreender. Não deixar esse trabalho para a simples leitura de um livro ou para uma explicação do profissional especializado. Fazer você mesmo, com clareza e honestidade.

2 - usar um vocabulário preciso: não criar palavras sem significado nem utilizar palavras inadequadas. A criança vai aceitar sua explicação e carregá-la consigo sempre.

3 - metáfora da miopia: comparar o TDAH a um problema visual é muito útil ao explicar a dificuldade - é um problema congênito, não cura mas pode ser controlado, precisa de um auxiliar externo, ninguém é responsável por ele. Além disso, é uma explicação precisa e não emotiva.

4 - responder as perguntas: e provocar perguntas. Lembrar-se que as crianças fazem perguntas que não sabemos responder; não ter medo de dizer que não sabe mas que vai se informar. Ler todo o material que já está disponível (página BIBLIOGRAFIA), freqüentar assiduamente este site, conversar com profissionais especializados.

5 - falar do que o TDAH não é: retardo mental, loucura, falta de inteligência, defeito de caráter, preguiça, falta de vontade, família desestruturada etc.

6 - dar exemplos positivos de pessoas que têm TDAH: pessoas conhecidas, como Michael Johnson, Robin Williams, Whoopie Goldberg, ou pessoas da família (pai, mãe, primos, tios?).

7 - prevenir para a criança não usar o TDAH como desculpa: a maioria delas, no início, tende a usar a dificuldade como desculpa para tudo. O TDAH é uma explicação, não uma justificativa. Elas devem saber que continuam responsáveis por seus atos.

8 - ensinar a criança a responder perguntas sobre as dúvidas dos outros: sobretudo as dos colegas. A atitude é a mesma: contar a verdade. Dramatizar uma possível situação de provocação com a criança e mostrar como ela deve enfrentá-la.

9 - falar para os outros a respeito do TDAH da criança: com o consentimento dela, conversar sobre a situação com os colegas da escola e com outros membros da família. A mensagem a ser passada é que não existe nada do que se envergonhar, nada a esconder, mas muito a ajudar.

10 - educar os outros: a escola, os pais dos amigos da criança, os amigos da família. A arma mais forte que temos para conseguir que a criança seja tratada de maneira adequada é o conhecimento. Espalhar esse conhecimento o mais que puder , pois ainda há muita ignorância e preconceito ligados ao TDAH.

Cleide Maria da Costa Menezes

Orientadora Educacional e psicopedagoga

DICAS DE COMO LIDAR COM TDA/H

Dicas para o professor lidar com hiperativos.

  • Evite colocar alunos nos cantos da sala, onde a reverberação do som é maior. Eles devem ficar nas primeiras carteiras das fileiras do centro da classe e de costas para ela;
  • Faça com que a rotina na classe seja clara e previsível, crianças com TDAH têm dificuldade de se ajustar a mudanças de rotina;
  • Afaste-as de portas e janelas para evitar que se distraiam com outros estímulos;
  • Deixe-as perto de fontes de luz para que possam enxergar bem;
  • Não fale de costas, mantenha sempre o contato visual;
  • Intercale atividades de alto e baixo interesse durante o dia, em vez de concentrar o mesmo tipo de tarefa em um só período;
  • Repita ordens e instruções; faça frases curtas e peça ao aluno para repeti-las, certificando-se de que ele entendeu;
  • Procure dar supervisão adicional aproveitando o intervalo entre aulas ou durante tarefas longas e reuniões;
  • Permita movimento na sala de aula. Peça à criança para buscar materiais, apagar o quadro, recolher trabalhos. Assim ela pode sair da sala quando estiver mais agitada e recuperar o auto controle;
  • Esteja sempre em contato com os pais: anote no caderno do aluno as tarefas escolares, mande bilhetes diários ou semanais e peça aos responsáveis que leiam as anotações e assine-as;
  • O aluno deve ter reforços positivos quando for bem sucedido. Isso ajuda a elevar sua auto-estima. Procure elogiar ou incentivar o que aquele aluno tem de bom e valioso;
  • Crianças hiperativas produzem melhor em salas de aula pequenas. Um professor para cada oito alunos é indicado;
  • Coloque a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do professor na parte de fora do grupo;
  • Proporcione um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato físico de maneira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também terem a mesma atitude;
  • Nunca provoque constrangimento ou menospreze o aluno;
  • Proporcione trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e favoreça oportunidades sociais. Grande parte das crianças com TDAH consegue melhores resultados acadêmicos, comportamentais e sociais quando no meio de grupos pequenos;
  • Adapte suas expectativas quanta à criança, levando em consideração as deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH. Por exemplo: se o aluno tem um tempo de atenção muito curto, não espere que se concentre em apenas urna tarefa durante todo o período da aula;
  • Proporcione exercícios de consciência e treinamento dos hábitos sociais da comunidade. Avaliação freqiiente sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela mesma e sobre os outros ajuda bastante.
  • Coloque limites claros e objetivos; tenha urna atitude disciplinar equilibrada e proporcione avaliação freqiiente, com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver um comportamento adequado;
  • Desenvolva um repert6rio de atividades físicas para a turma toda, como exercícios de alongamento ou isométricos;
  • Repare se a criança se isola durante situações recreativas barulhentas. Isso pode ser um sinal de dificuldades de coordenação ou audição, que exigem uma intervenção adicional.

  • Desenvolva métodos variados utilizando apelos sensoriais diferentes (som, visão, tato) para ser bem sucedido a ensinar uma criança com TDAH. No entanto, quando as novas experiências envolvem uma série de sensações (sons múltiplos, movimentos, emoções ou cores), esse aluno provavelmente precisará de tempo extra pata completar sua tarefa.
  • Não seja mártir! Reconheça os limites de sua tolerância e modifique o programa da criança com TDAH até o ponto de se sentir confortável. O fato de fazer mais do que realmente quer fazer trás ressentimento e frustração.
  • Permaneça em comunicação constante com o psicólogo ou o orientador da escola. Ele é a melhor ligação com a escola, pais e médico.

Cleide Maria da Costa Menezes

Orientadora Educacional e psicopedagoga