terça-feira, 27 de dezembro de 2011

FELIZ ANO NOVO!!!!!



EIS QUE CHEGA 2012


ANO DE MUITA BENÇÃO...

Marcas Do Que Se Foi

The Fevers

Este ano quero paz no meu coração
Quem quiser ter um amigo
Que me dê a mão

O tempo passa
E com ele caminhamos todos juntos
Sem parar

Nossos passos pelo chão
Vão Ficar

Marcas do que se foi
Sonhos que vamos ter
Como todo dia nasce
Novo em cada amanhecer

Marcas do que se foi
Sonhos que vamos ter
Como todo dia nasce
Novo em cada amanhecer

Este ano quero paz no meu coração
Quem quiser ter um amigo
Que me dê a mão

O tempo passa
E com ele caminhamos todos juntos
Sem parar

Nosso passos pelo chão
Vão ficar

Marcas do que se foi
Sonhos que vamos ter
Como todo dia nasce
Novo em cada amanhecer










segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

PRESENTE DE DEUS PARA NÓS




    SAMONTE: NOSSO PORTO SEGURO


    Em minhas andanças por esse mundo, desfrutei de maravilhas incontáveis, por do sol de sonhos, praia sob um céu de estrelas, falésias lindas que me levaram ao meu desejo oriental, gente educada e solidária, templos lindos que me aproximaram mais ainda do meu DEUS, grutas maravilhosas, campos floridos que convidavam ao amor.

    Tudo foi vivido em cada detalhe e com louvor ao CRIADOR pela beleza do mundo que nos foi ofertado. Mas o lugar mais lindo, mais gostoso e mais amado, aquele pelo qual meu coração não se cansa de bater é minha querida Santo Antônio do Monte. Aqui eu nasci... No berço dos amores, amor lindo e escondido de Papai e Mamãe e do qual eu sou fruto primeiro. Brinquei nas esquinas de esconde-esconde, rouba bandeira, miudinho, fui rainha do congo entre muitos Tarzans. Pulei o muro do vizinho para pegar jabuticaba e mexerica, rezei na porta da Igreja para ver meu namorado, dancei nas barraquinhas do Santo Padroeiro La violeteira, Babalu, Tico Tico no Fubá... Vivi meus sonhos de moça e tive a minha valsa de 15 anos com meu amor e amigos...
Em SAMONTE eu sonhei , sofri, vivi e sou feliz! Suas ruas presenciaram meus passeios de mãos dadas com o meu primeiro e único amor Aqui fui presenteada com o maior tesouro da minha vida: minhas quatro filhas abençoadas e maravilhosas, paixão da minha vida, presente de DEUS!
Na terrinha maravilhosa DEUS ainda me deu mais, meus netinhos, meus amores, reflexo do amor do PAI para mim.
É a terra dos meus amores, o lugar mais lindo que já vi. É aqui que vou ficar até o dia que o MEU PAI disser SIM.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Parabéns MARCELO!

Gente,

A revista RIO SPOT é realmente tudo de bom!

Marcelo, nosso conterrâneo e amigo querido é o Diretor.

Aplausos amigo!

Que sua vida seja tão sucesso quanto a revista!

Com carinho,

cleide

SHOW DE EVANGELIZAÇÂO



SAMONTE SE ORGULHA DO SHOW " JESUS SUPER STAR"


Sim, amigos, JESUS sempre será nossa ESTRELA maior !!

Ela não apareceu aos REIS MAGOS para dizer que o nosso REI havia nascido em Belém?

Pois bem, veio ao mundo o DIVINO, feito homem, para nos mostrar que nós podemos e devemos ser à sua imagem e semelhança, conforme Ele nos criou.

JESUS não veio nos condenar, Ele veio nos salvar!

Não condenemos os outros que fazem aquilo que Ele pediu: levar a todos o Reino de Deus!

Parabéns Silvana, continue levando DEUS aos pequeninos, talvez assim eles serão adultos melhores!


BEIJO

CLEIDE MENEZES

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

LINDA!!!!!!




Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...
Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...
E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.

OFICINA DE REESCRITA DE TEXTO

ACHEI MUITO BOA A OFICINA, POR ISSO ESTOU PARTILHANDO COM VOCÊS.
Material organizado para o Seminário de Formação Continuada de Professores:
Desafios e Perspectivas da Secretaria Municipal de Educação de Fazenda Rio Grande.
Realização ICEET- Instituto de Ciência, Educação e Tecnologia
Autora: Vera
OFICINA DE REESCRITA DE TEXTO
veraferronato@gmail.com – fone: 32741632/ 99925672
Abaixo, há textos impressos (de autor) com problemas intencionalmente produzidos
para esta oficina, como sugestão de material de apoio, a fim de atender algumas
dificuldades específicas de sala ou de determinados alunos.
1. Reescrita de texto (segmentação de palavras)
Uma menina de 7 anos leu um livro que conta a história de um gato.
Como lição de casa, a professora pediu que ela escrevesse sua opinião sobre esse
livro. Veja o que ela escreveu:
Eu achei maisoumenos porque
sempre a parecia em todas as folhas
de papel uma mesma palavra
chamada gato e já da va para
saber oque a história ia contar
lendo as páginas 1,2,3.
O livro era muito curto e fácil
eo desenho era sempre o mesmo.
Acho que para ficar mais legal a
história devia ser uma grande aventura.
Circule os 7 erros que aparecem no texto. Escreva na folha como a menina deveria
ter escrito esse texto.
2. Reescrita de texto (problemas de ortografia e paragrafação)
A lenda que você vai ler tem origem européia. Mas a pessoa que a escreveu não
dominava bem a Língua Portuguesa e cometeu oito erros. Circule-os no texto.
Em seguida, reescreva o texto corretamente, organizando-o em quatro parágrafos.
• O primeiro parágrafo fala sobre o pedido de clemência de prisioneiro.
O segundo parágrafo comenta o que disse o diretor do presídio.
O terceiro parágrafo mostra a atitude do prisioneiro após ouvir o diretor.
O quarto parágrafo trata da salvação do homem e do milagre que aconteceu na
semana de Páscoa.
Símbolos da Páscoa: ovos e coelhos
Uma lemda européia nos comta que um prisioneiro
comdenado a morte pedia clemência, dizendo-se inocente. O
diretor do presídio retrucou que só acreditaria em sua
inocência se uma das coelias pusesse um ovo. O condenado,
então, rezou à Virgem Maria pedindo que o salvasse da
morte. Na manhã seguite, a coelia havia à virgem Maria
pedindo que o salvasse da morte. Na manhã segite, a coelia
havia botado um ovo e o homem foi savo. O milagre
aconteceu na Semana da Páscoa.
3. Reescrita de texto (letra maiúscula)
Quase todas as letras maiúsculas do texto abaixo “encolheram” e se transformaram
em minúsculas. Descubra as palavras que deveriam começar com letra maiúscula, usando
estas regras: toda palavra que inicia uma frase e todo nome próprio devem ser escritas
com letra maiúscula. Sabendo disso, circule essas palavras no texto e, em seguida, copieo
corretamente.
Carequinha
carequinha é um dos palhaços mais populares do circo brasileiro. nasceu em rio
bonito, rio de janeiro, em 1915. veja como ele conta seu nascimento: “minha
mãe, que era aramista e trapezista, estava andando no arame quando sentiu as
dores do parto. aí desceu e deu à luz ao carequinha, dentro da barra do circo”.
esse era o circo peruano, da família savalla. sobre a vida no circo, recorda: “ a
nossa vida do circo: viajar, viajar muito – isso é muito bom!”. Foi pioneiro na
televisão brasileira, tendo apresentado nela o primeiro programa infantil.
CARVALHO, Raimundo, MOTA, Ivan Luís B. Circo Universal.
Belo Horizonte: Dimensão, 2000, p. 35.
4. Reescrita de texto ( problemas ortográficos)
Leia este texto que selecionamos para você e conheça o pintor que gostava de
brincar com formas coloridas. Mas atenção! O texto não foi revisado. Descubra quais
palavras não estão escritas corretamente. Cada vez que encontrar uma palavra com erros,
circule-a com lápis-de-cor.
As cores de Volpi
“Era uma casa muinto engraçada, não tinha teto, não tinha nada.”
Muita gente conhece essa música, mas se você quer mesmo conhecer
casas engrassadas tem de cohecer o tralho de pintor Alfredo Volpi. Ele
pintou paisagens, bandeirinhas, barcos e muitas casas com janelas e
5.Reescrita de texto ( problemas de pontuação)
No texto abaixo faltam sinais de pontuação. Reescreva-o, empregando corretamente
os sinais de pontuação.
6. Reescrita de texto ( problemas de coesão)
portas diferetes. Nasceu na Itália em 1896 e veio para o Brasil como
imigramte ainda bem pequininho. Começou pitando grades painés em
paredes. Depois passou a retratar as casas do bairro omde morava e
paisagems do litoral de São Paulo. Com o tenpo isso mudou. As pessoas
foram sumimdo, os telhados desaparecedo, passando a destacar as
portas e janelas. Volpi não gostava só de pitar, ele também fazia suas
telas esticando o tecido de linho sobre os pedaços de madeira. Ele ainda
fabricava suas timtas misturando gema de ovo, verniz, óleo e
pigmentos, que conseguia moemdo terra colorida. Quando as telas
ficavam promtas ele construía as molduras.
Texto baseado em informações do site www.recreionline.abril.com.br
Prrriiir!!
Os meninos tinham um campinho de futebol ao lado da
estação de trem tanto treinaram e tanto jogaram que até acabaram
organizando um time direitinho com camisetas chuteiras traves e juiz
mas logo no primeiro dia de jogo o diretor da ferrovia chegou para eles
e disse jogar pode mas sem juiz senhor diretor aí não dá mas por que
sem juiz é que toda vez que ele apita uma falta parte um trem.
CARVALHO, S. Construindo a escrita: gramática e ortografia. São Paulo:
Editora Ática, 2002.
Uma criatura incrível
O jacaré é um animal noturno. O jacaré parece um animal préhistórico,
e a aparência do jacaré é grotesca e a pele do jacaré é
super resistente.
O jacaré possui mandíbulas poderosas capazes de partir uma
árvore ao meio, mas o jacaré é uma presa fácil para o ser humano.
Ele mata o jacaré e vende a pele do jacaré.
ATIVIDADES DE PRODUÇÃO E REESCRITA
ATIVIDADE 1
1. Nós damos o começo da história e você narra o meio e o fim. Não esqueça de
fazer um título adequado.
__________________________________
Serginho encontrou um sapinho solitário e imediatamente o adotou. Pegou-o com
muito cuidado, colocou o bichinho no bolso e, com o coração aos pulos, foi pedir à
mãe para ficar com ele:
- De jeito nenhum! – disse ela.
Foi aí que Serginho se lembrou de um jeito infalível de convencê-la...
Ele tentou de tudo e tentou insistiu que a mãe de sergio deixou o sérgio
ficou com o sapinho. E eles ficaram brincando de muitas coisas. E o sapinho
comia isetos no café do manhã, e dormia imbaixo da cama de Sergio. E
viveram felizes para sempre.
Paulo – 3º ano
Reescrever o texto acima.
ATIVIDADE 2
PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO
Que tal escrever com seus colegas uma receita diferente e, depois publicá-la no
mural da escola, junto com as histórias que vocês produziram?
Preparando
Antes de começarem a escrever, leiam a seguir uma receita de bruxa. Prestem
bastante atenção como foi escrito:
Poção da Infelicidade
Ingredientes
1 litro de lágrimas
2 xícaras (de chá) de inveja
3 colheres (de sopa) de mágoa
1 colher (de café) de angústia
Modo de fazer
Ferva as lágrimas
Acrescente a inveja e mexa bem
Sem parar de mexer, acrescente a mágoa e a angústia
e deixe ferver mais cinco minutos.
Desligue e deixe esfriar.
Atenção: Não prove, pois uma colher de sopa equivale a um dia de
infelicidade.
Vamos combater a poção da bruxa?
Então sejam criativos e escrevam uma receita para deixar as pessoas bem felizes!
1. Com seus colegas, escreva no caderno os ingredientes e as quantidades.
2. Expliquem como se faz a poção de vocês, bem detalhadamente.
3. Indiquem se vai ao forno, na panela...
4. Determinem o tempo de preparo.
5. Escolham um nome para a receita da poção.
Revisando
Revisem o texto que vocês escreveram, verificando se:
a) está dividido em duas partes: ingredientes e modo de fazer;
b) contém todos os ingredientes necessários;
c) apresenta detalhadamente como fazer a poção;
d) foi dado um nome adequado à poção.
Publicando
1. Passem o texto a limpo em uma folha avulsa.
2. Ilustrem a receita com desenho ou colagem.
3. Exponham a receita da poção que combate a poção da bruxa no mural da sala.
ATIVIDADE 3
Continuando a história...
Imagine que Iara inconformada com a situação da água do rio em que habitava,
pediu ajuda ao seu amigo Curupira, para descobrir o que estava acontecendo. Então
Curupira resolveu seguir o leito do rio em direção a cidade e encontrou com você e seus
amigos, juntos resolveram ajudá-lo.
Use da fantasia e não esqueça de contar:
Qual foi o problema encontrado por vocês?
O que vocês fizeram para resolver a situação?
Como Iara agradeceu?
A Iara pede ajuda para o Curupira e ele aseita ajuda-la ele vai marjeando
o rio daí ele vê eu e minha turma ele pede para ajudar ele e nós aceitamos e
continuamos seguir em frente logo adiante um homem jogando veneno no rio.
E daí pensamos no poblema e depois de horas minha amiga da a idéia de
nós ir na secretaria do Meio Anbiente. No dia seguinte fomos chegando lá
pedimos para falar com oreponsavel entramos na sala e pedimos a ele que
proibirem os venenos e ele deichou. No outro dia fomos contar a Iara ele
agardeseu. Fomos lá no dia seguinte ela deu um espelho de ouro para cada um
de nós.
Reescrever o texto acima.
ATIVIDADE 4
RELATÓRIO
Escreva um texto caprichado relatando como foi o passeio que fizemos pelos pontos
turísticos de Curitiba?
Preparando
1. Quem foi: a(s) turma(s), professor(es) e outros.
2. Em que dia foram, a hora que saíram e voltaram do passeio.
3. Qual o meio de transporte foi usado.
4. No seu caderno, anote os lugares visitados e o que viu lá: Bosque do Alemão
(mirante, Casa da Bruxa, trilha de João e Maria), Parque Tanguá, Ópera de Arame,
Bosque do Papa e Museu Niemeyer.
5. De que mais gostou e por quê.
6. Alguma coisa interessante que ocorreu durante o passeio.
Revisando
1. Leia o texto, observando se:
a. não esqueceu da data, hora e quem foi ao passeio;
b. não esqueceu de mencionar alguma atividade ou local visitado;
c. mencionou de mais gostou e se ocorreu algo interessante durante o
passeio;
d. as palavras estão grafadas corretamente;
e. a pontuação foi utilizada adequadamente.
2. Troque a sua produção com um colega, para que um revise o texto do outro.
3. Leia com atenção o texto do colega e sugira alterações, se forem necessárias.
4. Releia seu texto, considerando os comentários do colega.
5. Se for preciso, faça as alterações sugeridas.
Publicando
1. Depois de revisado e, se necessário, reescrito, passe o seu texto a limpo em uma
folha avulsa.
2. Procure uma foto ou desenhe um dos lugares visitados.
3. Não se esqueça de colocar seu nome.
4. Organize com seus colegas uma exposição dos textos produzidos.
Reescrita do relatório
Eu achei o paseio muito legal mesmo, principalmente o Bosque Alemão e o
bosque do papa, foi o melhor paseio da minha vida! Eu só sei que se você a
qualquer outro lugar, eu não iria, a mehor parte foi a história da bruxa e o
parquinho, se eu não fosse no passeio eu não sei o que eu faseria, só sei que
quoisa boua é que não seria, conhecio o Bosque Alemão, eu nunca nem ouvi
fala do Bosque Alemão, ele é o melhor parque do mundo a eu não posso
esquecer, passar na frente do Museu foi bem legal, demais.
ATIVIDADE 5
Anúncio Classificado
No dia de seu aniversário, você ganhou aquele bichinho de estimação que tanto queria.
Após alguns dias, você acorda, escova os dentes, troca de roupa e vai alimentá-lo. Você o
chama, mas ele não vem. Então, percebe que ele desapareceu...
Preparando
1. Pense para quem você vai escrever (amiguinhos, adultos, vizinhos...)
2. Escreva em letras bem grandes PROCURA-SE.
3. Use uma folha avulsa para escrever o classificado.
4. Descreva as características físicas do animal: raça, tamanho, cor, jeito de ser (bravo,
tranquilo, mansinho ...)
5. Mencione o nome do seu bichinho.
6. Onde foi visto pela última vez.
7. Se houver uma pista, ou para entregar o bichinho, coloque o contato (seu nome,
endereço, telefone, e-mail).
Revisando
Com seu colega, leia o texto, observando se:
a. apresenta as principais informações sobre o bichinho;
b. informou seu contato;
c. está escrito com clareza;
d. utilizou adequadamente a pontuação;
e. as palavras estão grafadas corretamente.
Publicando
1. Passe a limpo numa folha resistente (cartolina, papel-cartaz etc.).
2. Se tiver uma fotografia, cole-a na folha.
3. Depois combine com os colegas onde irão colocar os classificados.
Reescrita de texto
PROCURA-SE !!!
Um cachorro da raça SHIUAUA de 39 centímetros. O cachorro é beje claro com
manchas marrons e olhos pretos. O cachorro é manso e medroso, late muito, mas atende
pelo nome de BILÃ. Meu cachorro se perdeu no dia 30 de junho de 2009, na minha rua que
é Érico José de Mio, bairro Campina do Siqueira.
Se achalo, comunicar-se com Ana Paula
Telefone: 8847-8317
3374-1265
e-mail: anapaula@hotmail.com
Reconpensa-se bem!!
ATIVIDADE 6
Informativo científico
Beija-flor
A comida do beija-flor é néctar das flores.
Ele é muito pequenino.
O único pássaro que desafia a lei da gravidade, andar para trás.
O beija-flor gosta de ar puro.
E ele é muito, mas muito corajoso, pois ataca os seus inimigos onde vaza os
seus olhos.
Beija-flor é o único que consegue alimentar-se no ar.
Vive a maior parte do tempo parado no ar e nunca cansa.
Nair - 4º ano

A FELICIDADE



É MUITO LINDO ESSE VIDEO!!


É TOM JOBIM

domingo, 11 de dezembro de 2011

PAIS ATENTOS



FILHOS BRILHANTES ALUNOS FASCINANTES

Bons filhos conhecem o prefácio da história de seus pais Filhos brilhantes vão muito mais longe, conhecem os capítulos mais importantes das suas vidas.

Bons jovens se preparam para o sucesso. Jovens brilhantes se preparam para as derrotas. Eles sabem que a vida é um contrato de risco e que não há caminhos sem acidentes.

Bons jóvens têm sonhos ou disciplina. Jovens brilhantes têm sonhos e disciplina. Pois sonhos sem disciplina produzem pessoas frustradas, que nunca transformam seus sonhos em realidade, e disciplina sem sonhos produz servos, pessoas que executam ordens, que fazem tudo automaticamente e sem pensar.

Bons alunos escondem certas intenções, mas alunos fascinantes são transparentes. Eles sabem que quem não é fiel à sua consciência tem uma dívida impagável consigo mesmo. Não querem, como alguns políticos, o sucesso a qualquer preço. Só querem o sucesso conquistado com suor, inteligência e transparência. Pois sabem que é melhor a verdade que dói do que a mentira que produz falso alívio. A grandeza de um ser humano não está no quanto ele sabe mas no quanto ele tem consciência que não sabe.

O destino não é frequentemente inevitável, mas uma questão de escolha. Quem faz escolha, escreve sua própria história, constrói seus próprios caminhos.

Os sonhos não determinam o lugar onde vocês vão chegar, mas produzem a força necessária para tirá-los do lugar em que vocês estão. Sonhem com as estrelas para que vocês possam pisar pelo menos na Lua. Sonhem com a Lua para que vocês possam pisar pelo menos nos altos montes. Sonhem com os altos montes para que vocês possam ter dignidade quando atravessarem os vales das perdas e das frustrações. Bons alunos aprendem a matemática numérica, alunos fascinantes vão além, aprendem a matemática da emoção, que não tem conta exata e que rompe a regra da lógica. Nessa matemática você só aprende a multiplicar quando aprende a dividir, só consegue ganhar quando aprende a perder, só consegue receber, quando aprende a se doar.

Uma pessoa inteligente aprende com os seus erros, uma pessoa sábia vai além, aprende com os erros dos outros, pois é uma grande observadora.

Procurem um grande amor na vida e cultivem-no. Pois, sem amor, a vida se torna um rio sem nascente, um mar sem ondas, uma história sem aventura! Mas, nunca esqueçam, em primeiro lugar tenham um caso de amor consigo mesmos.
Augusto Cury

AMOR DE CÃO





"Se Deus não gostasse dos animais, não teria mandado recolher os bichos quando ocorreu o Dilúvio"

Umberto Eco: a inteligência dos cachorros.

O escritor Umberto Eco
O escritor e filósofo italiano Umberto Eco escreveu sobre a inteligência dos cachorros, o que vem encantando a humanidade desde os tempos dos pensadores gregos, como ele mostra no texto.
Umberto Eco é autor de romances de sucesso como "O Nome da Rosa" e intelectual respeitado em todo o mundo (já deu aulas em Yale e Harvard, nos Estados Unidos).
O artigo de Umberto Eco foi publicado na edição de segunda-feira, dia 10 de outubro, do Diário do Comércio, jornal da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
Vale conferir:

"Uma mulher foi pegar cogumelos acompanhada por uma amiga e pelo cachorro da amiga. A mulher foi picada por uma vespa e teve um choque anafilático. Deixou de respirar e sua amiga telefonou pedindo ajuda, mas o resgate demorava a chegar, pois estavam em uma mata fechada e era difícil determinar a sua localização.

E o animal, em vez de ficar ali, lambendo a mão da mulher agonizante, como seu instinto determinava, saiu como um foguete, cruzou a mata, encontrou os socorristas e os guiou ao lugar certo.


Faz pouco tempo, o etnólogo italiano Danilo Mainardi contou essa história ao jornal Corriere della Sera, para ilustrar a tese de que os cachorros não são governados totalmente pelo instinto – e que eles apresentam também um comportamento "inteligente". O cão do exemplo não apenas ignorou seu instinto de permanecer ao lado da pessoa machucada como também elaborou um plano complexo que envolvia vários humanos.


Essa história e os comentários de Mainardi me fizeram lembrar a antiga e ampla literatura relacionada à capacidade dos cachorros em raciocinar – em particular as obras dos filósofos gregos.

Um dos textos que teve uma influência considerável para a posteridade é a História Natural, de Plínio, escrita no primeiro século. Ela também se refere a peixes, aves e outras espécies, mas enfoca intensamente a inteligência canina. Plínio menciona um cachorro que reconheceu o assassino de seu amo no meio de uma multidão. Mordendo e latindo, o cão obrigou o homem a confessar seu crime.

Depois há o relato de um cachorro cujo dono foi condenado à morte. O animal uivou tristemente diante do corpo de seu amo. E quando um espectador lhe jogou um pedaço de comida, ele o levou até a boca do homem morto. Quando o corpo do dono foi jogado no Tibre, o cachorro pulou no rio para resgatá-lo.


Mas do ponto de vista filosófico o debate sobre a inteligência canina já estava presente há pelo menos três séculos antes do narrado por Plínio, entre os estoicos, acadêmicos e epicuristas.

No âmbito do debate dos estoicos existe um argumento atribuído ao filósofo Crisipo, que seria retomado e popularizado quase cinco séculos depois por Sexto Empírico. Sexto, filósofo e historiador, garante que os cães são capazes de raciocínio lógico e, para comprovar, escreveu que um cachorro, tendo chegado a uma encruzilhada com três caminhos e que após ter detectado pelo olfato que a presa não tinha seguido duas das três rotas, seguiu pela terceira sem mesmo se deter para cheirá-la.

Supostamente, o raciocínio do cachorro foi o seguinte: "A presa tomou este caminho, ou o segundo, ou o terceiro; pois bem, se não é o primeiro nem o segundo, então tem de ser o terceiro".


Edição de História Natural
Sexto afirmou também que os cães possuem "logos" – ou razão – porque compreendiam como deviam cuidar de suas feridas: remover os espinhos das patas, manter suas extremidades imóveis e encontrar as ervas adequadas para aliviar seu sofrimento.

Quanto à questão de uma linguagem animal, é verdade que os humanos não conseguem entender completamente a "língua" dos animais; mas podemos discernir os tipos diferentes de som que os cachorros fazem em diversas situações.

Poderíamos ainda continuar citando um contemporâneo de Plínio. Plutarco, em seu ensaio Sobre a Inteligência dos Animais, afirmava que ainda que o raciocínio dos animais certamente seja imperfeito comparado ao raciocínio humano, os animais exibem raciocínio na forma com que se adaptam e decidem. E em As Feras Brutas Fazem Uso da Razão, ele responde àqueles que acham que é exagero atribuir razão aos animais – seres carentes de uma noção inata da divindade – ao assinalar que tampouco todos os seres humanos creem em um poder divino.

No segundo século, em sua obra Sobre a Natureza dos Animais, Aeliano descreve animais se apaixonando por humanos. Em Sobre a Abstinência da Comida Animal, escrita por Porfírio mais de cem anos depois, o autor sírio, um neoplatonista, argumenta que a inteligência animal é um motivo para se tornar vegetariano. Esses todos são temas que prevaleceram até os tempos modernos, até os dias atuais.

Ainda que não haja uma definição universalmente aceita da inteligência canina, deveríamos ser mais sensíveis com relação a esse mistério. E se é muito pedir que todos adotem o vegetarianismo, talvez aqueles donos de cachorros menos inteligentes do que seus mascotes pudessem deixar de abandoná-los à beira da estrada."


Tradução: Rodrigo Garcia.
(A íntegra do artigo pode ser vista também na página do Diário do Comércio: http://www.dcomercio.com.br/index.php/opiniao/sub-menu-opiniao/74906-inteligentes-pra-cachorro)

sábado, 10 de dezembro de 2011

LITERATURA

VAMOS AJUDAR NOSSAS CRIANÇAS A SOLTAREM SUAS BRUXAS E MATAREM SEUS LEÕES?


CADA MÃE CONTA UMA HISTÓRIA TODA NOITE




As histórias infantis como forma de consciência de mundo
É no encontro com qualquer forma de Literatura que os homens têm a
oportunidade de ampliar, transformar ou enriquecer sua própria experiência de
vida. Nesse sentido, a Literatura apresenta-se não só como veículo de manifestação
de cultura, mas também de ideologias.
A Literatura Infantil, por iniciar o homem no mundo literário, deve ser
utilizada como instrumento para a sensibilização da consciência, para a expansão
da capacidade e interesse de analisar o mundo. Sendo fundamental mostrar que a
literatura deve ser encarada, sempre, de modo global e complexo em sua
ambigüidade e pluralidade.
Até bem pouco tempo, em nosso século, a Literatura Infantil era considerada
como um gênero secundário, e vista pelo adulto como algo pueril (nivelada ao
brinquedo) ou útil (forma de entretenimento). A valorização da Literatura Infantil,
como formadora de consciência dentro da vida cultural das sociedades, é bem
recente.
Para investir na relação entre a interpretação do texto literário e a realidade,
não há melhor sugestão do que obras infantis que abordem questões de nosso
tempo e problemas universais , inerentes ao ser humano.
"Infantilizar" as crianças não cria cidadãos capazes de interferir na
organização de uma sociedade mais consciente e democrática.
No Brasil, a escola é o lugar privilegiado para que a criança entre em contato
com a literatura, especialmente a infantil. Muitas vezes, representa a única
oportunidade da criança entrar em contato com a leitura. No entanto, a leitura
deve ser posta na escola como uma atividade e não como uma lição, como uma
aula, uma tarefa. Segundo Ruth Rocha (1983), o texto não deve ser usado para
uma aula de gramática, a não ser que fosse usado de uma maneira muito criativa,
muito viva, muito engraçada, muito interessante, porque, se assim não for, faz com
que a leitura fique parecendo uma tarefa e – aquela velha frase de Monteiro Lobato
- “É capaz de vacinar a criança contra a leitura para sempre”.
Origens da Literatura Infantil
O impulso de contar histórias deve ter nascido no homem, no momento em
que ele sentiu necessidade de comunicar aos outros alguma experiência sua, que
poderia ter significação para todos. Concentra-se aqui a íntima relação entre a
literatura e a oralidade.
A célula máter da Literatura Infantil encontra-se na Novelística Popular
Medieval que tem suas origens na Índia. Descobriu-se que desde essa época a
palavra impôs-se ao homem como algo mágico, como um poder misterioso, que
tanto poderia proteger, como ameaçar, construir ou destruir. São, também, de
caráter mágico ou fantasioso, as narrativas conhecidas, hoje, como literatura
primordial. Nelas foi descoberto o fundo fabuloso das narrativas orientais, que
surgiram séculos antes de Cristo e difundiram-se por todo o mundo, através da
tradição oral.
A primeira obra realmente direcionada ao público infantil foi uma coletânea
de cantigas infantis publicada por Mary Cooper em 1744. O seu sugestivo título era:
Para todos os pequenos senhores e senhoritas, para ser cantado para eles por suas
babás até que possam cantar sozinhos. Uma segunda coletânea era entitulada
Melodia da Mamãe Gansa, provavelmente do livreiro John Newbery - 1760, por isso
ele é considerado o precursor na descoberta e exploração do mercado de livros
para crianças.
O aparecimento da Literatura Infantil tem características próprias, pois
decorre da ascensão da família burguesa, do novo "status" concedido à infância na
sociedade e da reorganização da escola. Sua emergência deveu-se, antes de tudo,
à sua associação com a Pedagogia, já que as histórias eram elaboradas para se
converterem em instrumento dela.
É a partir do século XVIII que a criança passa a ser considerada um ser
diferente do adulto, com necessidades e características próprias, pelo que deveria
distanciar-se da vida dos mais velhos e receber uma educação especial, que a
preparasse para a vida adulta.
Relação professor/aluno/literatura
Ao lidar com a literatura infantil em sala de aula, o professor estabelece a
relação dialógica com o aluno, com sua cultura e com sua realidade quando, para
além de contar ou ler a história (informar os alunos sobre ela), cria condições para
que eles lidem com a história a partir de seus pontos de vista, trocando impressões
sobre ela, assumindo posições e personagens, criando novas situações através das
quais eles vão descobrindo a história original.
A literatura infantil permite inter-relacionar diferentes disciplinas estudadas
em sala de aula. Dependendo do tema da história e das metas do professor,
propicia o desenvolvimento de um ensino interdisciplinar. A obra literária infantil
trabalha com a vida. Enquanto tal, apresenta-se como recurso de ensino não
limitado ao ensino da língua; daí a possibilidade de sua utilização integradora no
ensino de diferentes disciplinas. A interação poderá ocorrer com ciências,
matemática ou educação artística.
É na relação lúdica e prazerosa da criança coma obra literária que se forma
o leitor; é na exploração simbólica da fantasia e da imaginação que desabrocha o
ato criador e se intensifica a comunicação entre texto e leitor.
Leitura do texto
A literatura infantil é um dos suportes básicos para o desenvolvimento do
processo criativo, pois ela oferece ao leitor uma bagagem de conhecimentos e
informações capaz de provocar uma ação criadora. No contato com histórias lidas
ou ouvidas, a criança vai adquirindo novas experiências. Daí a importância de ler e
contar histórias para crianças desde seus primeiros anos de vida e estimular a
leitura para que, além de ler e desfrutar do prazer de ler, elas adquiram os recursos
importantes para o desenvolvimento de sua fantasia e criatividade.
A criança pode trazer de casa um livro de história que tenha lido ou que
deseje ler. A leitura pode ser feita silenciosamente e, após a leitura, a criança
contará para os colegas o que leu, podendo desenhar a história. Essa leitura
poderá ser feita em pequenos grupos, cada um lendo uma história diferente,
trazida por uma criança. E depois, trocam-se os livros.
Para crianças menores, no entanto, o melhor é que o professor conte a
história, revivendo com os alunos uma tradição muito antiga para a humanidade:
ouvir e contar histórias.
As Mil e Uma Noites
Coleção de contos árabes (Alif lailah wa lailah) compilados provavelmente entre
os séculos XIII e XVI. O rei persa Shariar, vitimado pela infidelidade de sua mulher,
mandou matá-la e resolveu passar cada noite com uma esposa diferente, que
mandava degolar na manhã seguinte. Recebendo como mulher a Sherazade, esta
iniciou um conto que despertou o interesse do rei em ouvir-lhe a continuação na
noite seguinte. Sherazade, por artificiosa ligação dos seus contos, conseguiu
encantar o monarca por mil e uma noites e foi poupada da morte.
Os mais famosos contos são:
• O mercador e o gênio
• Aladim e a lâmpada maravilhosa
• Ali-Babá e os quarenta ladrões
• Simbá, o marinheiro
(fonte: Dicionário Enciclopédico Brasileiro - Álvaro Magalhães)
A história conta que, durante três anos, moças eram sacrificadas pelo rei,
até que já não havia mais virgens no reino, e o vizir não sabia mais o que fazer
para atender o desejo do rei. Foi quando uma de suas filhas, Sherazade, pediu-lhe
que a levasse como noiva do rei, pois sabia um estratagema para escapar ao triste
fim que a esperava. A princesa, após ser possuída pelo rei, começa a contar a
extraordinária "História do Mercador e do Efrit", mas, antes que a manhã rompesse,
ela parava seu relato, deixando um clima de suspense, só dando continuidade à
narrativa na manhã seguinte. Assim, Sherazade conseguiu sobreviver, graças à sua
palavra sábia e a curiosidade do rei. Ao fim desse tempo, ela já havia tido três
filhos e, na milésima primeira noite, pede ao rei que a poupe, por amor às crianças.
O rei finalmente responde que lhe perdoaria, sobretudo pela dignidade de
Sherazade.
Esta coletânia foi revelada ao mundo ocidental em 1704 pelo orientalista
francês Antoine Galland. Não existe texto fixo para a obra, variando seu conteúdo
de manuscrito a manuscrito. Os árabes foram reunindo e adaptando esses contos
maravilhosos de várias tradições. Assim, os contos mais antigos são provavelmente
do Egito do séc. XII. A eles foram sendo agregados contos hindus, persas, siríacos
e judaicos.
Fica então a metáfora traduzida por Sherazade: a liberdade se conquista
com o exercício da criatividade.
Como contar histórias?
Para contar uma história – seja qual for – é bom saber como se faz. Afinal,
nela se descobrem palavras novas, se entra em contato com a música e com a
sonoridade das frases, dos nomes... Se capta o ritmo, a cadência do conto, fluindo
como uma canção... Ou se brinca com a melodia dos versos, com o acerto das
rimas, com o jogo das palavras...Contar uma história é uma arte... e tão linda!!! É
ela que equilibra o que é ouvido com o que é sentido, e por isso não é nem
remotamente declamação ou teatro... Ela é o uso simples e harmônico da voz.
Daí que quando se vai ler uma história para a criança, não se pode fazer isso
de qualquer jeito, pegando o primeiro volume que se vê na estante... E aí, no
decorrer da leitura, demonstrar que não está familiarizado com uma ou outra
palavra (ou com várias), empacar ao pronunciar o nome dum determinado
personagem ou lugar, mostrar que não percebeu o jeito como o autor construiu
suas frases e ir dando as pausas nos lugares errados, fragmentado um parágrafo
porque perdeu o fôlego ou fazendo ponto final quando aquela idéia continuava,
deslizante, na página ao lado.
Pior ainda, ficar escandalizado com uma determinada fala, ou gaguejar
ruborizado porque não esperava encontrar um palavrão, uma palavra
desconhecida, uma gíria nova, uma expressão que o adulto-leitor na ousa
normalmente.
Mas claro que não é apenas no terreno da leitura das palavras que a
dificuldade pode surgir... E o conteúdo da história, as relações entre as
personagens, as mentiras que ela pode colocar, os preconceitos que pode passar, a
fragilidade duma narrativa onde não acontece absolutamente nada??? Por isso, ler
o livro antes, bem lido, sentri como nos pega, nos emociona ou nos irrita...Assim,
quando chegar o momento de narrar a história, que se passe a emoção verdadeira.
A ensaísta cubana Alga M. Elizagaray diz que : “O narrador tem que
transmitir confiança, motivar a atenção e despertar admiração. Tem que conduzir
a situação como se fosse um virtuose que sabe seu texto, que o tem memorizado,
que pode permitir-se o luxo de fazer variações sobre o tema.”
Claro que se pode contar qualquer história à criança: comprida, curta, de
muito antigamente ou dos dias de hoje, contos de fadas, de fantasmas, realistas,
lendas, histórias em forma de poesia ou de prosa... Qualquer uma, desde que ela
seja bem conhecida do contador.
Como aproveitar o texto:
1. Evitar as descrições imensas e cheias de detalhes;
2. Saber usar as modalidades e possibilidades da voz;
3. Saber começar o momento da contação;
4. Mostrar à criança que o que ouvir está impresso num livro.
Ouvir histórias não é uma questão que se restrinja a ser alfabetizado ou
não.. Afinal, os adultos também adoram ouvir uma boa história,passar noites
contando causos, horas contando histórias pelo telefone, por querer partilhar com
outros algum momento que não tenham vivido juntos.
Antes de começar é bom pedir que se aproximem, que formem uma roda
para viverem algo especial. Que cada um encontre um jeito gostoso de ficar:
sentado, deitado, não importa como...cada um a seu gosto...E depois, quando
todos estiverem acomodados, aí começar “Era uma vez...”
Ouvir histórias pode estimular o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o
pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de
novo (a mesma história ou outra). Afinal, tudo pode nascer dum texto!
E mesmo as crianças maiores, que já sabem ler, também podem sentir
grande prazer no ouvir...Afinal, não ouvem discos, não escutam rádio: “Não
devíamos esquecer nunca que o destino da narração de contos é o de ensinar a
criança a escutar, a pensar e a ver com os olhos da imaginação. A narração é um
antiqüíssimo costume popular que podemos resgatar na noite dos séculos, mas
nunca tecnificá-la com elementos estranhos a ela. Usar “slides” ou qualquer outro
meio de ilustração e distração é interferir e neutralizar a sua mensagem, que é
sempre auditiva e não visual.” (Alga M. Elizagaray)
Ouvir histórias é viver um momento de gostosura, de prazer, de
divertimentos dos melhores.. É encantamento, maravilhamento, sedução...O livro
da criança que ainda não lê é a história contada. “Quando uma criança escuta, a
história que se lhe conta penetra nela simplesmente, como história. Mas existe
uma orelha detrás da orelha que conserva a significação do conto e o revela muito
mais tarde.” Louis Paswels.
Pré-Leitura – Incentivação
Na escola pode ser feito um trabalho para levar a criança a se interessar
pelo tema da leitura através de canções, expressão corporal, dança, observação,
contato com a realidade. Como exemplo desta última sugestão, temos que: se a
história fala em água, é possível, em sala de aula, conversar sobre a água, sua
utilidade. Se a história fala em animais, pode-se fazer um levantamento dos
animais que as crianças conhecem...
O professor pode perguntar que livros as crianças já leram e o que acharam.
Também poderá ler uma poesia que tenha alguma relação com o tema da história.
È possível ainda criar a hora da novidade: embrulhar um objeto que tenha a ver
com a história. Deixar que as crianças toquem, apalpem e cheirem. A partir daí, o
professor começa a contar a história. Poderá ainda ter uma conversa informal com
as crianças. Falar e deixar as crianças falarem tudo o que sabem sobre o
personagem da história. Trazem objetos que representam algo da história ou do
personagem ou da coisa mesma. Por exemplo: se vou contar a história do gatinho
ou do passarinho, trazer um gatinho ou um passarinho etc.
Outros recursos podem ser: uma caixinha de surpresa, a adivinhação e a
imaginação para levar a criança, através da capa do livro, a contar uma história.
Depois, o professor pergunta: vocês querem conhecer a história que o autor
contou?
Outras abordagens vão depender da criatividade e/ou experiência dos
participantes.
Os livros infantis e o desenvolvimento da criança
O caminho para a redescoberta da Literatura Infantil, em nosso século, foi
aberto pela Psicologia Experimental que, revelando a Inteligência como um
elemento estruturador do universo que cada indivíduo constrói dentro de si, chama
a atenção para os diferentes estágios de seu desenvolvimento (da infância à
adolescência) e sua importância fundamental para a evolução e formação da
personalidade do futuro adulto. A sucessão das fases evolutivas da inteligência (ou
estruturas mentais) é constante e igual para todos. As idades correspondentes a
cada uma delas podem mudar, dependendo da criança, ou do meio em que ela
vive.
Fases normais no desenvolvimento da criança:
Primeira Infância: Movimento X Atividade (15/17 meses aos 3 anos)
• Maturação, início do desenvolvimento mental;
• Fase da invenção da mão - reconhecimento da realidade pelo tato;
• Descoberta de si mesmo e dos outros;
• Necessidade grande de contatos afetivos;
• Explora o mundo dos sentidos;
• Descoberta das formas concretas e dos seres;
• Conquista da linguagem;
• Nomeação de objetos e coisas - atribui vida aos objetos;
• Começa a formar sua auto-imagem, de acordo com o que o adulto diz que
ela é, assimilando, sem questionamento, o que lhe é dito;
• Egocentrismo, jogo simbólico;
• Reconhece e nomeia partes do corpo;
• Forma frases completas;
• Nomeia o que desenha e constrói;
• Imita, principalmente, o adulto.
Histórias para crianças (faixa etária/áreas de
interesse/materiais/livros): 1 a 2 anos. A criança, nessa faixa etária, prende-se
ao movimento, ao tom de voz, e não ao conteúdo do que é contado. Ela presta
atenção ao movimento de fantoches e a objetos que conversam com ela. As
histórias devem ser rápidas e curtas. O ideal é inventá-las na hora. Os livros de
pano, madeira e plástico, também prendem a atenção. Devem ter, somente, uma
gravura em cada página, mostrando coisas simples e atrativas visualmente. Nesta
fase, há uma grande necessidade de pegar a história, segurar o fantoche, agarrar o
livro, etc.. 2 a 3 anos Nessa fase, as histórias ainda devem ser rápidas, com pouco
texto de um enredo simples e vivo, poucos personagens, aproximando-se, ao
máximo, das vivências da criança. Devem ser contadas com muito ritmo e
entonação. Tem grande interesse por histórias de bichinhos, brinquedos e seres da
natureza humanizados. Identifica-se, facilmente, com todos eles. Prendem-se a
gravuras grandes e com poucos detalhes. Os fantoches continuam sendo o material
mais adequado. A música exerce um grande fascínio sobre ela. A criança acredita
que tudo ao seu redor tem vida e vivência, por isso, a história transforma-se em
algo real, como se estivesse acontecendo mesmo.
Segunda Infância: Fantasia & Imaginação (dos 3 aos 6 anos)
• Fase lúdica e predomínio do pensamento mágico;
• Aumenta, rapidamente, seu vocabulário;
• Faz muitas perguntas. Quer saber "como" e "por quê ?";
• Egocentrismo - narcisismo;
• Não diferenciação entre a realidade externa e os produtos da fantasia
infantil;
• Desenvolvimento do sentido do "eu";
• Tem mais noção de limites (meu/teu/nosso/certo/errado);
• Tempo não tem significação - não há passado nem futuro, a vida é o
momento presente;
• Muitas imagens ainda completando, ou sugerindo os textos;
• Textos curtos e elucidativos;
• Consolidação da linguagem, onde as palavras devem corresponder às
figuras;
• Para Piaget, etapa animista, pois todas as coisas são dotadas de vida e
vontade;
• O elemento maravilhoso começa a despertar interesse na criança.
Dos 6 aos 6 anos e 11 meses, aproximadamente:
• Interesse por ler e escrever. A atenção da criança esta voltada para o
significado das coisas;
• O egocentrismo está diminuindo. Já inclui outras pessoas no seu universo;
• Seu pensamento está se tornando estável e lógico, mas ainda não é capaz
de compreender idéias totalmente abstratas;
• Só consegue raciocinar a partir do concreto;
• Começa a agir cooperativamente;
• Textos mais longos, mas as imagens ainda devem predominar sobre o
texto;
• O elemento maravilhoso exerce um grande fascínio sobre a criança.
Histórias para crianças (faixa etária/áreas de interesse/materiais/livros):
3 a 6 anos
Os livros adequados a essa fase devem propor "vivências radicadas" no
cotidiano familiar da criança e apresentar determinadas características estilísticas.
Predomínio absoluto da imagem, (gravuras, ilustrações, desenhos, etc.),
sem texto escrito, ou com textos brevíssimos, que podem ser lidos, ou
dramatizados pelo adulto, a fim de que a criança perceba a inter-relação existente
entre o "mundo real", que a cerca, e o "mundo da palavra", que nomeia o real. É a
nomeação das coisas que leva a criança a um convívio inteligente, afetivo e
profundo com a realidade circundante.
As imagens devem sugerir uma situação que seja significativa para a
criança, ou que lhe seja, de alguma forma, atraente.
A graça, o humor, um certo clima de expectativa, ou mistério são fatores
essenciais nos livros para o pré-leitor.
As crianças, nessa fase, gostam de ouvir a história várias vezes. É a fase de
"conte outra vez".
Histórias com dobraduras simples, que a criança possa acompanhar,
também exercem grande fascínio. Outro recurso é a transformação do contador de
histórias com roupas e objetos característicos. A criança acredita, realmente, que o
contador de histórias se transformou no personagem ao colocar uma máscara,
chapéu, capa, etc..
Podemos enriquecer a base de experiências da criança, variando o material
que lhe é oferecido. Materiais como massa de modelar e argila atraem a criança
para novas experimentações. Por exemplo, a história do "Bonequinho Doce" sugere
a confecção de um bonequinho de massa, e a história da "Galinha Ruiva" pode
sugerir amassar e assar um pão.
Assim como as histórias infantis, os contos de fadas têm um determinado
momento para serem introduzidos no desenvolvimento da criança, variando de
acordo com o grau de complexidade de cada história.
Os contos de fadas, tais como: "O Lobo e os Sete Cabritinhos", "Os Três
Porquinhos", "Cachinhos de Ouro", "A Galinha Ruiva" e "O Patinho Feio"
apresentam uma estrutura bastante simples e têm poucos personagens, sendo
adequados a crianças entre 3 e 4 anos. Enquanto, "Chapeuzinho Vermelho", "O
Soldadinho de Chumbo" (conto de Andersen), "Pedro e o Lobo", "João e Maria",
"Mindinha" e o "Pequeno Polegar" são adequados a crianças entre 4 e 6 anos.
Histórias para crianças (faixa etária/áreas de interesse/materiais/livros):
6 a 6 anos e 11 meses
Os contos de fadas citados na fase anterior ainda exercem fascínio nessa
fase. "Branca de Neve e os Sete Anões", "Cinderela", "A Bela Adormecida", "João e
o Pé de Feijão", "Pinóquio" e "O Gato de Botas" podem ser contadas com poucos
detalhes.
]
Estudo das diversas modalidades de textos infantis
Fábulas (do latim- fari - falar e do grego - Phao - contar algo)
Narrativa (de natureza simbólica) de uma situação vivida por animais, que
alude a uma situação humana e tem por objetivo transmitir certa moralidade. A
apresentação de uma exemplaridade espelha a moralidade social da época. Essa
moral é fechada, inquestionável. A não-mudança implementada pelas fábulas
retrata uma preocupação com a manutenção da ordem estabelecida. Oferece,
então, um modelo de comportamento maniqueísta; onde o "certo" deve ser copiado
e o "errado", evitado.
A presença dos animais deve-se, sobretudo, ao convívio mais efetivo entre
homens e animais naquela época. O uso constante da natureza e dos animais para
a alegorização da existência humana aproximam o público das "moralidades".
Assim apresentam similaridade com a proposta das parábolas bíblicas.
Algumas associações entre animais e características humanas, feitas pelas
fábulas, mantiveram-se fixas em várias histórias e permanecem até os dias de
hoje.
leão - poder real
raposa - astúcia e esperteza
lobo - dominação do mais forte
cordeiro - ingenuidade
A proposta principal da fábula é a fusão de dois elementos: o lúdico e o
pedagógico. As histórias, ao mesmo tempo que distraem o leitor, apresentam as
virtudes e os defeitos humanos através de animais. Acreditavam que a moral, para
ser assimilada, precisava da alegria e distração contida na história dos animais que
possuem características humanas. Desta maneira, a aparência de entretenimento
camufla a proposta didática presente.
A fabulação ou afabulação é a lição moral apresentada através da narrativa.
O epitímio constitui o texto que explicita a moral da fábula, sendo o cerne da
transmissão dos valores ideológicos sociais.
Este tipo de texto já aparece no século XVIII a.C., na Suméria. Nascido no
Oriente, vai ser reinventado no Ocidente pelo grego Esopo (Séc. V a.C.) e
aperfeiçoado, séculos mais tarde, pelo escravo romano Fedro (Séc. I a.C.) que o
enriqueceu estilisticamente. Entretanto, somente no século X, começaram a ser
conhecidas as fábulas latinas de Fedro.
Ao francês Jean La Fontaine (1621/1692) coube o mérito de dar a forma
definitiva a uma das espécies literárias mais resistentes ao desgaste dos tempos: a
fábula, introduzindo-a definitivamente na literatura ocidental. Embora escrevendo
para adultos, La Fontaine tem sido leitura obrigatória para crianças de todo mundo.
Podemos citar aqui algumas fábulas de La Fontaine: "O Lobo e o Cordeiro",
"A Raposa e o Esquilo", "Animais Enfermos da Peste", "A Corte do Leão", "O Leão e
o Rato", "O Pastor e o Rei", "O Leão, o Lobo e a Raposa", "A Cigarra e a Formiga",
"O Leão Doente e a Raposa", "A Corte e o Leão", "Os Funerais da Leoa", "A Leiteira
e o Pote de Leite".
Contos de Fadas
Quem lê "Cinderela" não imagina que há registros de que essa história já era
contada na China, durante o século IX d. C.. E, assim como tantas outras, tem-se
perpetuado há milênios, atravessando toda a força e a perenidade do folclore dos
povos, sobretudo, através da tradição oral.
Pode-se dizer que os contos de fadas, na versão literária, atualizam ou
reinterpretam, em suas variantes questões universais, como os conflitos do poder e
a formação dos valores, misturando realidade e fantasia, no clima do "Era uma
vez...".
Por lidarem com conteúdos da sabedoria popular, com conteúdos essenciais
da condição humana, é que esses contos de fadas são importantes, perpetuando-se
até hoje. Neles encontramos o amor, os medos, as dificuldades de ser criança, as
carências (materiais e afetivas), as auto-descobertas, as perdas, as buscas, a
solidão e o encontro.
Os contos de fadas caracterizam-se pela presença do elemento "fada".
Etimologicamente, a palavra fada vem do latim fatum (destino, fatalidade, oráculo).
Tornaram-se conhecidas como seres fantásticos ou imaginários, de grande
beleza, que se apresentavam sob forma de mulher. Dotadas de virtudes e poderes
sobrenaturais, interferem na vida dos homens, para auxiliá-los em situações-limite,
quando já nenhuma solução natural seria possível.
Podem, ainda, encarnar o Mal e apresentarem-se como o avesso da
imagem anterior, isto é, como bruxas. Vulgarmente, se diz que fada e bruxa são
formas simbólicas da eterna dualidade da mulher, ou da condição feminina.
O enredo básico dos contos de fadas expressa os obstáculos, ou provas,
que precisam ser vencidas, como um verdadeiro ritual iniciático, para que o herói
alcance sua auto-realização existencial, seja pelo encontro de seu verdadeiro "eu",
seja pelo encontro da princesa, que encarna o ideal a ser alcançado.
Estrutura básica dos contos de fadas
• Início - nele aparece o herói (ou heroína) e sua dificuldade ou restrição.
Problemas vinculados à realidade, como estados de carência, penúria,
conflitos, etc., que desequilibram a tranqüilidade inicial;
• Ruptura - é quando o herói se desliga de sua vida concreta, sai da proteção
e mergulha no completo desconhecido;
• Confronto e superação de obstáculos e perigos - busca de soluções no
plano da fantasia com a introdução de elementos imaginários;
• Restauração - início do processo de descobrir o novo, possibilidades,
potencialidades e polaridades opostas;
• Desfecho - volta à realidade. União dos opostos, germinação,
florescimento, colheita e transcendência.
Lendas (do latim legenda/legen - ler)
Nas primeiras idades do mundo, os homens não escreviam. Conservavam
suas lembranças na tradição oral. Onde a memória falhava, entrava a imaginação
para supri-la e a imaginação era o que povoava de seres o seu mundo.
Todas as formas expressivas nasceram, certamente, a partir do momento
em que o homem sentiu necessidade de procurar uma explicação qualquer para os
fatos que aconteciam a seu redor: os sucessos de sua luta contra a natureza, os
animais e as inclemências do meio ambiente, uma espécie de exorcismo para
espantar os espíritos do mal e trazer para sua vida os atos dos espíritos do bem.
A lenda, em especial as mitológicas, constitui o resumo do assombro e do
temor do homem diante do mundo e uma explicação necessária das coisas. A
lenda, assim, não é mais do que o pensamento infantil da humanidade, em sua
primeira etapa, refletindo o drama humano ante o outro, em que atuam os astros e
meteoros, forças desencadeadas e ocultas.
A lenda é uma forma de narrativa antiqüíssima, cujo argumento é tirado da
tradição. Relato de acontecimentos, onde o maravilhoso e o imaginário superam o
histórico e o verdadeiro.
Geralmente, a lenda está marcada por um profundo sentimento de
fatalidade. Este sentimento é importante, porque fixa a presença do Destino, aquilo
contra o que não se pode lutar e demonstra, irrecusavelmente, o pensamento do
homem dominado pela força do desconhecido.
De origem muitas vezes anônima, a lenda é transmitida e conservada pela
tradição oral.
Poesia
O gênero poético tem uma configuração distinta dos demais gêneros
literários. Sua brevidade, aliada ao potencial simbólico apresentado, transforma a
poesia em uma atraente e lúdica forma de contato com o texto literário.
Há poetas que quase brincam com as palavras, de modo a cativar as
crianças que ouvem, ou lêem esse tipo de texto. Lidam com toda uma ludicidade
verbal, sonora e musical, no jeito como vão juntando as palavras e acabam por
tornar a leitura algo muito divertido.
Como recursos para despertar o interesse do pequeno leitor, os autores
utilizam-se de rimas bem simples e que usem palavras do cotidiano infantil; um
ritmo que apresente certa musicalidade ao texto; repetição, para fixação da idéias,
e melhor compreensão dentre outros.
Pode-se refletir, acerca da receptividade das crianças à poesia, lendo as
considerações de Jesualdo:
"(...) a criança tem uma alma poética. E é essencialmente criadora. Assim, as
palavras do poeta, as que procuraram chegar até ela pelos caminhos mais naturais,
mesmo sendo os mais profundos em sua síntese, não importa, nunca serão melhor
recebidas em lugar algum do que em sua alma, por ser mais nova, mais virgem
(...)"
A importância do Maravilhoso na Literatura Infantil
Em seus primórdios, a Literatura foi essencialmente fantástica. Nessa época
era inacessível à humanidade o conhecimento científico dos fenômenos da vida
natural ou humana, assim sendo o pensamento mágico dominava em lugar da
lógica que conhecemos. A essa fase mágica, e já revelando preocupação crítica às
relações humanas ao nível do social, correspondem as fábulas. Compreende-se,
pois, porque essa literatura arcaica acabou se transformando em Literatura Infantil:
a natureza mágica de sua matéria atrai espontaneamente as crianças.
A literatura fantasista foi a forma privilegiada da Literatura Infantil, desde
seus primórdios (sec. VII), até a entrada do Romantismo, quando o maravilhoso
dos contos populares é definitivamente incorporado ao seu acervo (pelo trabalho
dos Irmãos Grimm, na Alemanha; de Hans Christian Andersen, na Dinamarca;
Garret e Herculano em Portugal; etc.)
Considera-se como Maravilhoso todas as situações que ocorrem fora do
nosso entendimento da dicotomia espaço/tempo ou realizada em local vago ou
indeterminado na terra. Tais fenômenos não obedecem as leis naturais que regem
o planeta.
O Maravilhoso sempre foi e continua sendo um dos elementos mais
importantes na literatura destinada às crianças. Através do prazer ou das emoções
que as estórias lhes proporcionam, o simbolismo que está implícito nas tramas e
personagens vai agir em seu inconsciente, atuando pouco a pouco para ajudar a
resolver os conflitos interiores normais nessa fase da vida.
A Psicanálise afirma que os significados simbólicos dos contos maravilhosos
estão ligados aos eternos dilemas que o homem enfrenta ao longo de seu
amadurecimento emocional. É durante essa fase que surge a necessidade da
criança em defender sua vontade e sua independência em relação ao poder dos
pais ou à rivalidade com os irmãos ou amigos.
É nesse sentido que a Literatura Infantil e, principalmente, os contos de
fadas podem ser decisivos para a formação da criança em relação a si mesma e ao
mundo à sua volta. O maniqueísmo que divide as personagens em boas e más,
belas ou feias, poderosas ou fracas, etc. facilitaà criança a compreensão de certos
valores básicos da conduta humana ou convívio social. Tal dicotomia, se transmitida
atravás de uma linguagem simbólica, e durante a infância, não será prejudicial à
formação de sua consciência ética.. O que as crianças encontram nos contos de
fadassão, na verdade, categorias de valor que são perenes. O que muda é apenas o
conteúdo rotulado de bom ou mau, certo ou errado.
Lembra a Psicanálise, que a criaça é levada a se identificar com o herói bom
e belo, não devido à sua bondade ou beleza, mas por sentir nele a própria
personificação de seus problemas infantis: seu inconsciente desejo de bondade e
beleza e, principalmente, sua necessidade de segurança e proteção. Pode assim
superar o medo que a inibe e enfrentar os perigos e ameaças que sente à sua
volta, podendo alcançar gradativamente o equilíbrio adulto.
A área do Maravilhoso, da fábula, dos mitos e das lendas tem linguagem
metafórica que se comunica facilmente com o pensamento mágico, natural das
crianças.
Segundo a Psicanálise, os significados simbólicos dos contos maravilhosos
estão ligados aos eternos dilemas que o homem enfrenta ao longo de seu
amadurecimento emocional.
Bibliografia
www.eduk.com.br
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: gostosuras e bobices. São Paulo:
Scipione, 1989.
SORDI, Rose. Magistrando a Língua Portuguesa: literatura brasileira, redação,
gramática, metodologia de ensino e literatura infantil. São Paulo: Moderna, 1991.
OLIVEIRA, Maria Alexandre de. Dinâmicas em Literatura Infantil. São Paulo:
Paulinas, 1988

MUITO BEM

"Acho muito gratificante conseguir ser verdadeiro, conseguir aproximar-me do que quer que eu esteja passando dentro de mim. Saber realmente o que está acontecendo dentro de mim não é uma coisa simples, às vezes tenho me sentido encorajado a fazê-lo.. Estou convencido, no entanto, de que está é uma tarefa para toda uma vida. E, que nenhum de nós jamais está totalmente apto a entrar em contato, sem dificuldades, com o que está acontecendo no cerne de nossa própria experiência." Carl Rogers













E X C E L E N T E !!! ...

Palestra ministrada pelo médico psiquiatra Dr. Içami Tiba, em Curitiba.

1. A educação não pode ser delegada à escola.
Aluno é transitório.
Filho é para sempre.

2. O quarto não é lugar para fazer criança cumprir castigo.
Não se pode castigar com internet, som, tv, etc...

3. Educar significa punir as condutas derivadas de um comportamento errôneo. Queimou índio pataxó, a pena (condenação judicial) deve ser passar o dia todo em hospital de queimados.

4. É preciso confrontar o que o filho conta com a verdade real.
Se falar que professor o xingou, tem que ir até a escola e ouvir o outro lado, além das testemunhas.

5. Informação é diferente de conhecimento.
O ato de conhecer vem após o ato de ser informado de alguma coisa.
Não são todos que conhecem.
Conhecer camisinha e não usar significa que não se tem o conhecimento da prevenção que a camisinha proporciona.

6. A autoridade deve ser compartilhada entre os pais.
Ambos devem mandar. Não podem sucumbir aos desejos da criança. Criança não quer comer? A mãe não pode alimentá-la. A criança deve aguardar até a próxima refeição que a família fará. A criança não pode alterar as regras da casa. A mãe NÃO PODE interferir nas regras ditadas pelo pai (e nas punições também) e vice-versa. Se o pai determinar que não haverá um passeio, a mãe não pode interferir. Tem que respeitar sob pena de criar um delinquente.

7. Em casa que tem comida, criança não morre de fome .
Se ela quiser comer, saberá a hora.
E é o adulto quem tem que dizer QUAL É A HORA de se comer e o que comer.

8. A criança deve ser capaz de explicar aos pais a matéria que estudou e na qual será testada. Não pode simplesmente repetir, decorado. Tem que entender.

9. É preciso transmitir aos filhos a ideia de que temos de produzir o máximo que podemos. Isto porque na vida não podemos aceitar a média exigida pelo colégio: não podemos dar 70% de nós, ou seja, não podemos tirar 7,0.

10. As drogas e a gravidez indesejada estão em alta porque os adolescentes estão em busca de prazer. E o prazer é inconsequente.

11. A gravidez é um sucesso biológico e um fracasso sob o ponto de vista sexual.

12. Maconha não produz efeito só quando é utilizada. Quem está são, mas é dependente, agride a mãe para poder sair de casa, para fazer uso da droga . A mãe deve, então, virar as costas e não aceitar as agressões. Não pode ficar discutindo e tentando dissuadi-lo da idéia. Tem que dizer que não conversará com ele e pronto. Deve 'abandoná-lo'.

13. A mãe é incompetente para 'abandonar' o filho. Se soubesse fazê-lo, o filho a respeitaria. Como sabe que a mãe está sempre ali, não a respeita.

14. Se o pai ficar nervoso porque o filho aprontou alguma coisa, não deve alterar a voz. Deve dizer que está nervoso e, por isso, não quer discussão até ficar calmo. A calmaria, deve o pai dizer, virá em 2, 3, 4 dias. Enquanto isso, o videogame, as saídas, a balada, ficarão suspensas, até ele se acalmar e aplicar o devido castigo.

15. Se o filho não aprendeu ganhando, tem que aprender perdendo.

16. Não pode prometer presente pelo sucesso que é sua obrigação. Tirar nota boa é obrigação. Não xingar avós é obrigação. Ser polido é obrigação. Passar no vestibular é obrigação. Se ganhou o carro após o vestibular, ele o perderá se for mal na faculdade.

17. Se a mãe engolir sapos do filho, ele pensará que a sociedade terá que engolir também.

18. Videogames são um perigo: os pais têm que explicar como é a realidade, mostrar que na vida real não existem 'vidas', e sim uma única vida. Não dá para morrer e reencarnar. Não dá para apostar tudo, apertar o botão e zerar a dívida.

19. Professor tem que ser líder. Inspirar liderança. Não pode apenas bater cartão.

20. Pais e mães não pode se valer do filho por uma inabilidade que eles tenham. 'Filho, digite isso aqui pra mim porque não sei lidar com o computador'. Pais têm que saber usar o Skype, pois no mundo em que a ligação é gratuita pelo Skype, é inconcebível pagarem para falar com o filho que mora longe.

21. O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.

22. Filhos drogados são aqueles que sempre esti vera m no topo da família.

23. Cair na conversa do filho é criar um marginal. Filho não pode dar palpite em coisa de adulto. Se ele quiser opinar sobre qual deve ser a geladeira, terá que mostrar qual é o consumo (KWh) da que ele indicar. Se quiser dizer como deve ser a nova casa, tem que dizer quanto isso (seus supostos lu xos) incrementará o gasto final.

24. Dinheiro 'a rodo' para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.


Frase:
"A mãe (ou o pai!) que leva o filho para a igreja, não vai buscá-lo na cadeia..."



" As pessoas são pesadas demais para serem levadas nos ombros.
Levo-as no coração"
Dom Hélder Câmara

AOS MEUS QUERIDOS AMIGOS


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