sexta-feira, 4 de novembro de 2011

MUITO LINDA

VERDADEIRO VALOR

Infelizmente, permitimos e até pedimos que as pessoas nos julguem e assim nos distanciamos de nosso verdadeiro valor
Certa vez, um mestre foi procurado por um jovem que se sentia como a leitora: fraco, inseguro, sem valor e que lhe perguntou o que poderia fazer para ser mais valorizado pelas outras pessoas. “Só poderei ajudá-lo”, disse o mestre, “depois que você me ajudar a resolver um problema”. O mestre tirou do dedo um anel que usava e pediu ao jovem que fosse ao mercado e tentasse vender o anel para que ele pudesse pagar uma dívida. “Procure obter o máximo por esse anel, mas não aceite menos que uma moeda de ouro.” O jovem partiu com o anel.

Chegando ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Todos riam ao ouvir o que o rapaz desejava pelo anel. Um velhinho que assistia à tentativa do jovem de vender o anel tentou ajudá-lo, explicando-lhe que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar o anel. Desanimado, o rapaz retornou ao mestre e lhe disse ser impossível vender a joia pelo preço pretendido.

– Precisamos primeiramente saber o valor real do anel, respondeu o mestre. Vá a um joalheiro e peça-lhe uma avaliação. Diga-lhe que você quer vender o anel e pergunte quanto ele lhe dá por ele. Qualquer que seja, porém, o que lhe ofereça, não o venda. Volte com o anel.

O moço foi ao joalheiro, que, depois de examinar o anel com uma lupa, disse:

– Diga ao seu mestre que não posso oferecer mais que 80 moedas de ouro.

O jovem ficou estupefato e saiu correndo para contar ao mestre o ocorrido.

– Você é como este anel –, disse o mestre, valioso e único. Você só deve aceitar uma avaliação de quem entende de pessoas humanas. Vivemos por todos os mercados do mundo pretendendo que pessoas ignorantes nos valorizem.

Infelizmente, permitimos e até pedimos que as pessoas nos julguem e assim nos distanciamos de nosso verdadeiro valor. Nossa autoestima vai diminuindo à medida que as críticas diretas ou indiretas nos atingem. Somos imperfeitos, mas isso não invalida nossa riqueza enquanto seres em desenvolvimento. Só o fato de existirmos e estar onde estamos já é suficiente para nos provar nosso valor.

Como dizia Santo Agostinho: “Não somos maiores quando nos elogiam e nem menores quando nos criticam”.

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