terça-feira, 11 de junho de 2019

Hiperativo...

Dicas para o professor lidar com hiperativos.

Evite colocar alunos nos cantos da sala, onde a reverberação do som é maior. Eles devem ficar nas primeiras carteiras das fileiras do centro da classe e de costas para ela;
Faça com que a rotina na classe seja clara e previsível, crianças com TDAH têm dificuldade de se ajustar a mudanças de rotina;
Afaste-as de portas e janelas para evitar que se distraiam com outros estímulos;
Deixe-as perto de fontes de luz para que possam enxergar bem;
Não fale de costas, mantenha sempre o contato visual;
Intercale atividades de alto e baixo interesse durante o dia, em vez de concentrar o mesmo tipo de tarefa em um só período;
Repita ordens e instruções; faça frases curtas e peça ao aluno para repeti-las, certificando-se de que ele entendeu;
Procure dar supervisão adicional aproveitando o intervalo entre aulas ou durante tarefas longas e reuniões;
Permita movimento na sala de aula. Peça à criança para buscar materiais, apagar o quadro, recolher trabalhos. Assim ela pode sair da sala quando estiver mais agitada e recuperar o auto-controle;
Esteja sempre em contato com os pais: anote no caderno do aluno as tarefas escolares, mande bilhetes diários ou semanais e peça aos responsáveis que leiam as anotações e assine-as;
O aluno deve ter reforços positivos quando for bem sucedido. Isso ajuda a elevar sua auto-estima. Procure elogiar ou incentivar o que aquele aluno tem de bom e valioso;
Crianças hiperativas produzem melhor em salas de aula pequenas. Um professor para cada oito alunos é indicado;
Coloque a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do professor na parte de fora do grupo;
Proporcione um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato físico de maneira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também terem a mesma atitude;
Nunca provoque constrangimento ou menospreze o aluno;
Proporcione trabalho de aprendizagem em grupos pequenos e favoreça oportunidades sociais. Grande parte das crianças com TDAH consegue melhores resultados acadêmicos, comportamentais e sociais quando no meio de grupos pequenos;
Adapte suas expectativas quanta à criança, levando em consideração as deficiências e inabilidades decorrentes do TDAH. Por exemplo: se o aluno tem um tempo de atenção muito curto, não espere que se concentre em apenas urna tarefa durante todo o período da aula;
Proporcione exercícios de consciência e treinamento dos hábitos sociais da comunidade. Avaliação freqiiente sobre o impacto do comportamento da criança sobre ela mesma e sobre os outros ajuda bastante.
Coloque limites claros e objetivos; tenha urna atitude disciplinar equilibrada e proporcione avaliação freqiiente, com sugestões concretas e que ajudem a desenvolver um comportamento adequado;
Desenvolva um repert6rio de atividades físicas para a turma toda, como exercícios de alongamento ou isométricos;
Repare se a criança se isola durante situações recreativas barulhentas. Isso pode ser um sinal de dificuldades de coordenação ou audição, que exigem uma intervenção adicional.

Desenvolva métodos variados utilizando apelos sensoriais diferentes (som, visão, tato) para ser bem sucedido a ensinar uma criança com TDAH. No entanto, quando as novas experiências envolvem uma série de sensações (sons múltiplos, movimentos, emoções ou cores), esse aluno provavelmente precisará de tempo extra para completar sua tarefa.
Não seja mártir! Reconheça os limites de sua tolerância e modifique o programa da criança com TDAH até o ponto de se sentir confortável. O fato de fazer mais do que realmente quer fazer trás ressentimento e frustração.
Permaneça em comunicação constante com o psicólogo ou o orientador da escola. Ele é a melhor ligação com a escola, pais e médico.


Cleide Maria da Costa Menezes
psicopedagoga

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