quinta-feira, 4 de agosto de 2011

APROVEITEM !!!!! MUITO INTERESSANTE!!

Provas de que pequenos toques podem significar muito
Psicólogos sempre estudaram os gemidos e olhares da comunicação não-verbal, os tons vocais e expressões faciais que carregam emoções. Um tom de voz ameno, uma encarada hostil - ambos possuem o mesmo significado em Terre Haute ou Timbuktu, e figuram entre os vários sinais que formam um vocabulário humano universal.Nos últimos anos, entretanto, pesquisadores começaram a focar num tipo diferente de comunicação sem palavras, muitas vezes mais sutil: o contato físico.
Toques breves, segundo eles - seja um vivaz cumprimento, uma mão apoiadora no ombro ou um toque apavorante no braço -, podem comunicar uma gama ainda mais ampla de emoções do que gestos e expressões, e algumas vezes o fazem com mais rapidez e precisão do que palavras.
"É a primeira linguagem que aprendemos", afirmou Dacher Keltner, professor de psicologia da Universidade da Califórnia, em Berkeley, e autor de "Born to Be Good: The Science of a Meaningful Life" (Norton, 2009), e segue sendo, segundo ele, "nossos meios mais ricos de expressão emocional" através da vida.
As evidências de que tais mensagens podem levar a mudanças claras - e quase imediatas - em como as pessoas pensam e se comportam estão se acumulando com rapidez.
Estudantes que receberam um toque de apoio nas costas ou braço, por um professor, demonstraram quase o dobro de chances de se voluntariar na sala do que os outros.
Um tapinha simpático de um médico deixa as pessoas com a impressão de que a consulta durou o dobro do tempo, em comparação a estimativas de pessoas que não foram tocadas.
Uma pesquisa de Tiffany Field, do Instituto de Pesquisa do Toque, em Miami, descobriu que uma massagem de alguém amado pode não só suavizar a dor, mas também acalmar uma depressão e fortalecer um relacionamento.Uma série de experimentos conduzidos por Matthew Hertenstein e psicólogos da Universidade DePauw, em Indiana, voluntários tentaram comunicar uma lista de emoções tocando um estranho vendado.Os participantes conseguiram comunicar oito emoções distintas, de gratidão e aversão a amor, alguns com quase 70% de exatidão
"Costumávamos pensar que o toque só servia para intensificar as emoções comunicadas", afirmou Hertenstein,Mas isso acabou sendo "um sistema de sinalização muito mais diferenciado do que havíamos imaginado".Para verificar se um rico vocabulário de toques apoiadores está realmente relacionado ao desempenho, cientistas de Berkeley recentemente analisaram interações em uma das arenas mais fisicamente expressivas da terra: o basquete profissional.Michael W.kraus conduziu uma equipe de pesquisa que codificou cada trombo, abraço e cumprimento numa única partida jogada por cada equipe da Associação Nacional de Basquete dos EUA, no início da última temporada.Num artigo que deve sair este ano no jornal Emotion, Kraus e seus co-autores, Cassy Huang e Keltner, relatam que, com algumas exceções, os bons times tendem a se tocar mais do que os piores.As equipes mais ligadas pelo toque eram os Boston Celtics e os Los Angeles Lakers, atualmente dois dos melhores da liga; no fim da lista estavam os medíocres Sacramento Kings e Charlotte Bobcats. O mesmo também era verdadeiro, de certa forma, para os jogadores. O jogador que mais tocava era Kevin Garnett, a grande estrela do Celtics, seguido por Chris Bosh, do Toronto Raptors, e Carlos Boozer do Utah Jazz."Cerca de 600 milissegundos após realizar um lance livre, Garnett já havia tocado quatro outros jogadores", afirmou Keltner.Para corrigir para a possibilidade de que os melhores times se tocariam mais simplesmente por estarem ganhando, os pesquisadores avaliaram o desempenho com base não em pontos, ou vitórias, mas numa sofisticada medição da eficiência de cada equipe e jogador em administrar a bola - sua proporção de assistências para pontos, por exemplo.E, mesmo depois de serem consideradas as altas expectativas em torno dos times mais talentosos, a correlação persistiu. Jogadores que fizeram contato com colegas de equipe de forma mais consistente tendiam a ter melhores avaliações em seu desempenho, e as equipes desses jogadores pareciam aproveitar melhor esse talento.
O estudo falhou em demonstrar que o toque gerava um melhor desempenho, reconheceu Kraus."Ainda temos de testar isso num ambiente controlado de laboratório", explicou.Se um cumprimento pode realmente aprimorar o desempenho, na quadra ou no escritório, o motivo pode ser a redução de stress.
Um toque de afeição parece desencadear a liberação de oxitocina, um hormônio que ajuda a criar uma sensação de confiança e a reduzir os níveis do hormônio do stress, cortisol.No cérebro, as áreas pré-frontais, que ajudam a regular as emoções, podem relaxar, libertando-as para outra de suas finalidades primárias: solucionar problemas.
Na verdade, o corpo interpreta um toque de apoio como "Eu vou compartilhar a carga"."Achamos que os humanos constroem relacionamentos precisamente por esta razão, para distribuir a solução de problemas entre cérebros", disse James A.Coan, psicólogo da Universidade da Virginia."Nós nos conectamos para literalmente compartilhar a carga de processamento, e este é o sinal que recebemos quando sentimos apoio através do toque".
O mesmo é certamente verdade para parcerias, e especialmente para o tipo romântico, dizem psicólogos. Num recente experimento, pesquisadores liderados por Christopher Oveis, de Harvard, conduziram entrevistas de cinco minutos com 69 casais, estimulando cada um deles a discutir períodos difíceis em seus relacionamentos.Os investigadores classificaram a frequência e duração dos toques em cada casal, que estavam sentados lado a lado. Numa entrevista, Oveis disse que os resultados eram preliminares."Até agora, porém, parece que os casais que se tocam mais estão relatando uma maior satisfação no relacionamento", afirmou ele.

Meus Filhos, minha vida



" Meus filhos terão computadores, sim, mas antes, terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história." BILL GATES

quarta-feira, 13 de julho de 2011

LINDA PÁGINA

O PONTO NEGRO
Certo dia, um professor chegou na sala de aula e disse aos alunos para se prepararem para uma prova-relâmpago.
Todos acertaram suas filas, aguardando assustados o teste que viria.
O professor foi entregando, então, a folha da prova com a parte do texto virada para baixo, como era de costume.
Depois que todos receberam, pediu que desvirassem a folha.
Para surpresa de todos, não havia uma só pergunta ou texto, apenas um ponto negro, no meio da folha.

O professor, analisando a expressão de surpresa que todos faziam, disse o seguinte:

- Agora, vocês vão escrever um texto sobre o que estão vendo.

Todos os alunos, confusos, começaram, então, a difícil e inexplicável tarefa.
Terminado o tempo, o mestre recolheu as folhas, colocou-se na frente da turma e começou a ler as redações em voz alta.
Todas, sem exceção, definiram o ponto negro, tentando dar explicações por sua presença no centro da folha.
Terminada a leitura, a sala em silêncio, o professor então começou a explicar:


- Esse teste não será para nota, apenas serve de lição para todos nós. Ninguém na sala falou sobre a folha em branco.
Todos centralizaram suas atenções no ponto negro.
Assim acontece em nossas vidas.
Temos uma folha em branco inteira para observar e aproveitar, mas sempre nos centralizamos nos pontos negros.
A vida é um presente da natureza dado a cada um de nós, com extremo carinho e cuidado.
Temos motivos para comemorar sempre!
A natureza que se renova, os amigos que se fazem presentes, o emprego que nos dá o sustento, os milagres que diariamente presenciamos. No entanto, insistimos em olhar apenas para o ponto negro!
O problema de saúde que nos preocupa, a falta de dinheiro, o relacionamento difícil com um familiar, a decepção com um amigo.
Os pontos negros são mínimos em comparação com tudo aquilo que temos diariamente, mas são eles que povoam nossa mente.

Pense nisso!
Tire os olhos dos pontos negros de sua vida.
Aproveite cada bênção, cada momento que o Criador te dá.

Tranqüilize-se e seja ... FELIZ!

terça-feira, 12 de julho de 2011

NEMO

"hiperatividade: FILME COMENTADO
Publicado em 15 de fevereiro de 2007 - 23:38:54

Descobri um texto super-interessante que exemplifica, de maneira lúdica, um dos vários perfis do TDAH - o tipo desatento. No site www.medicinadocomportamento.com.br, Mirian Marchiori analisa alguns filmes à luz do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, entre eles, "Procurando Nemo".

Talvez seja uma forma "light" de pais e professores utilizarem o personagem e a história para identificar seus filhos ou alunos, usá-los como modelo para momentos de conscientização ou trabalho de mudança de comportamento, ou ainda, como recurso para informação e capacitação.



"Nemo é um peixinho-palhaço (de cor laranja, rajadinho de branco), sobrevivente de um ataque de um predador que matou sua mãe (Coral) e todos os seus futuros irmãozinhos, ainda em ovas. Seu pai (Marlin), agora viúvo, tímido e muito medroso, passa a superprotegê-lo, sem muito sucesso.

Nemo, animado, destemido, impulsivo e desbravador (olha o TDAH aí, gente!), vai em busca do perigo, é fisgado por pescadores e acaba virando ornamento de um aquário em Sydney, na Austrália. Marlin, desesperado, tenta encontrar seu filho de qualquer jeito, mas sem a ajuda da simpática peixinha azul Dory – que ele conhece no meio do caminho - isso jamais seria possível.

Dory, é tudo de bom! Tirando os exageros, que todo desenho animado exibe, Dory, ao meu ver, é a típica TDAH que vive no mundo da lua: sonhadora, criativa, atrapalhada, desastrada, esquecida, perdidinha da “silva” e falante (noooossa!). Ouvi críticas e críticas sobre o seu “desempenho”: fala demais, é irritante, saturou um pouco o espectador, deram muito ponto pra ela, exageraaaaada! Mas, cá entre nós, Dory roubou a cena de qualquer um.

Marlin, em busca de seu filho Nemo, passou sufoco nas “mãos” de Dory. Vivenciou situações extremamente constrangedoras pelo seu jeitinho tão especial e extravagante de ser, bem como pelas suas tremendas gafes sociais, como, por exemplo, chamar uma respeitosa baleia de “miudinho” e tentar se comunicar com ela falando “baleiês” (cena hilária e inesquecível). Não deu outra: a baleia foi lá e papou os dois.

Quando eles se conheceram, Marlin até fez um jogo duro, dizendo que ela tinha um “parafuso solto” e que não tinha tempo a perder. Mas depois, como todo bom TDAH, Dory foi cativando... cativando... cativando... que até nós, os grandalhões, ficávamos com aquela carinha boba, contente quando ela aparecia, esperando a próxima confusão que iria arrumar e suas mágicas soluções.

Já, quase no finalzinho, o desesperançado Marlin, desistindo de procurar Nemo, pede para sua companheira de jornada Dory seguir o seu próprio caminho. E nesse diálogo entre os dois, está lá, mais uma vez, algo típico de TDAH: “Ah não, não me deixe sozinha. Você foi a única pessoa que conseguiu ficar comigo por tanto tempo!”.

É, pessoal, as pessoas com TDAH sofrem de baixa auto-estima, medo da rejeição e não é pouco não! Fazer isso com alguém com TDAH é deixá-lo à mercê de seus próprios transtornos. Dory é uma amigona e tanto, e demonstra felicidade quando pode ajudar e ser útil, mesmo com seus desacertos. É ela quem incentiva Marlin, todo o tempo, a encontrar seu filho único com sua cadência sempre bem humorada: “Continue a nadar! Continue a nadar!”. Pessoas com TDAH são sempre boas companheiras e, muitas vezes geniais, quando lhes damos a chance de demonstrarem seus talentos e potencialidades natos.
Lógico que essa história tinha que ter um happy end. Nemo volta pra casa e adivinhem quem é a responsável por isso? Dory, é claro! Dá vontade de levar pra casa, não dá?"

POEMA

CHUVA FINA

Cleide Menezes


Dia sombrio... Chuva fina...
Coração partido, lembranças e saudades...
Lembro seu olhar e até o seu adeus!
Tristeza infinita bate na alma...
Sinto meus olhos encontrarem os seus;
Sinto seu corpo se encostar ao meu...
E a chuva fina se mistura à dor de dizer adeus!

EU TE AMO...

EU TE AMO... NÃO DIZ TUDO!
Por Arnaldo Jabor
Você sabe que é amado(a) porque lhe disseram isso?
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras.
Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida,
Que zela pela sua felicidade,
Que se preocupa quando as coisas não estão dando certo,
Que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas,
E que dá uma sacudida em você quando for preciso.
Ser amado é ver que ele(a) lembra de coisas que você contou dois anos atrás,
É ver como ele(a) fica triste quando você está triste,
E como sorri com delicadeza quando diz que você está fazendo uma tempestade em copo d'água.
Sente-se amado aquele que não vê transformada a mágoa em munição na hora da discussão.
Sente-se amado aquele que se sente aceito, que se sente inteiro.
Aquele que sabe que tudo pode ser dito e compreendido.
Sente-se amado quem se sente seguro para ser exatamente como é,
Sem inventar um personagem para a relação,
Pois personagem nenhum se sustenta muito tempo.
Sente-se amado quem não ofega, mas suspira;
Quem não levanta a voz, mas fala;
Quem não concorda, mas escuta.
Agora, sente-se e escute: Eu te amo não diz tudo!
Arnaldo Jabor

terça-feira, 5 de julho de 2011

PAI COMEÇA NO COMEÇO


OBRIGADA MARIA HELENA! A MENSAGEM É LINDA !


PAI, COMEÇA O COMEÇO??...


"Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu pai e pedia:
- “pai, começa o começo!”.” O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca,
o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre
acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante
da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.
Meu pai faleceu há muito tempo (e há anos, muitos, aliás) não sou mais criança. Mesmo assim,
sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de
tantas cascas duras que encontro pelo caminho. Hoje, minhas “tangerinas” são outras.
Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos,
os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques
e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o
enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades
financeiras e, até mesmo, as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.
Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis......
Lembro-me, então, que a segurança de ser atendido pelo papai quando lhe pedia para
“começar o começo” era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho
da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir
ajuda a Deus, meu Pai do Céu, que nunca morre e sempre está ao meu lado. Meu pai terreno me
ensinou que Deus, o Pai do Céu, é eterno e que Seu amor é a garantia das nossas vitórias.
Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:
“Pai, começa o começo!”. Ele não só “começará o começo”, mas resolverá toda a situação para você.
Não sei que tipo de dificuldade eu e você encontraremos pela frente. Sei apenas que vou me
garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa o começo!”."
Autor: Desconhecido.