domingo, 24 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
Aula propuesta educativa: 7 INDICACIONES PARA DEBERES Y TRABAJOS/TDAH
Aula propuesta educativa: 7 INDICACIONES PARA DEBERES Y TRABAJOS/TDAH: 7 INDICACIONES PARA DEBERES Y TRABAJOS/TDAH Anime al alumno a utilizar la agenda : Estos alumnos tienen dificultad...
terça-feira, 12 de junho de 2012
ENTREVISTA Dor da alma
Entrevista com o Dr.
Jorge Carvajal, médico cirurgião da Universidade de
Andaluzia, Espanha, pioneiro da Medicina Bioenergética. 10 de março de 2009
Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?
A alma não pode adoecer, porque é o que há de perfeito em ti, a alma evolui, aprende. Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o contrário: são a resistência do corpo emocional e mental à alma. Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos.
A Saúde e as Emoções.
Há emoções prejudiciais à saúde? Quais são as que mais nos prejudicam?
70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais,os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.
Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde?
De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus limites, não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los, pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.
Como é que a raiva nos afeta?
A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à autoafirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é justo. Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade,ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico.
Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis?
A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma outra. Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas. A alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.
A alegria acalma os ânimos?
Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência. A alegria põe as outras emoções em contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as para que cheguem ao mundo da mente.
E a tristeza?
A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te ajudar. A tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo.Tornamo-las negativas quando as reprimimos.
Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos?
Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar. Temos de as canalizar para que cheguem à cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. Realmente as emoções básica são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou destrutivo. Porque também existe o amor que se aferra, o amor que superprotege, o amor tóxico, destrutivo.
Como prevenir a enfermidade?
Somos criadores, portanto creio que a melhor forma é criarmos saúde. E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde.
E se aparecer a doença?
Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos. Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era alguém que levasse uma vida desregrada. Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu. Devemos explicar isso para aqueles que creem que adoecer é fracassar.
O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais. E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida.. Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade. A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de ar. É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro. Surge quando buscamos nos acontecimentos externos, quando buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior. Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses. Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio aumenta.
Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia?
Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias,ou buscando um príncipe fora. Só passa a angústia quando entras em teu interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo. A angústia vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo que ficamos no "deveria ser", e não somos nem uma coisa nem outra. O stress é outro dos males de nossa época. O stress vem da competitividade, de que quero ser perfeito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar. E realmente só podes competir quando decides ser um competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de ninguém. O stress destrutivo prejudica o sistema imunológico. Porém, um bom stress é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para emergir a um novo nível de consciência.
O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos?
A solidão. Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso. Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a verdadeira saúde, é aceder o altar interior, o ser interior. Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes, para não tomar o tempo de nossas ocupações. Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma.
O que é para você a felicidade?
É a essência da vida. É o próprio sentido da vida. Estamos aqui para sermos felizes, não para outra coisa. Porém, felicidade não é prazer, é integridade. Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser felizes. Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego. Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa consciência. Viver o Presente.
É importante viver no presente? Como conseguir?
Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter, ou a algo ou alguém fora. Eu digo que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de habitarmos a realidade. E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.
Na sua opinião, estamos tão confusos assim?
Temos três ilusões enormes que nos confundem:
Primeiro: cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da vida e se acaba com a morte.
Segundo: cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência.. Prazer e felicidade não são o mesmo. Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.
Terceiro: ilusão é o poder; desejamos o poder infinito de viver no mundo. E do que realmente necessitamos para viver? Será de amor, por acaso?
O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo. No amor não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há ressentimento, porque quando tu te ordenas, porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se restaura a harmonia. Agora, pela perspectiva humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco.
Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama. Há uma grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego. O que habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para apoiar-se, em vez de levar alguém no meu coração para libertá-lo e libertar-me. O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a um amor. Se o amor conduz à dependência é Eros. Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queima o dedo.Há amores que são assim, pura chispa. Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor. Quando a lenha está acesa, produz fogo. Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor.
Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?
Andaluzia, Espanha, pioneiro da Medicina Bioenergética. 10 de março de 2009
Qual adoece primeiro: o corpo ou a alma?
A alma não pode adoecer, porque é o que há de perfeito em ti, a alma evolui, aprende. Na realidade, boa parte das enfermidades são exatamente o contrário: são a resistência do corpo emocional e mental à alma. Quando nossa personalidade resiste aos desígnios da alma, adoecemos.
A Saúde e as Emoções.
Há emoções prejudiciais à saúde? Quais são as que mais nos prejudicam?
70 por cento das enfermidades do ser humano vêm do campo da consciência emocional. As doenças muitas vezes procedem de emoções não processadas, não expressadas, reprimidas. O medo, que é a ausência de amor, é a grande enfermidade, o denominador comum de boa parte das enfermidades que temos hoje. Quando o temor se congela, afeta os rins, as glândulas suprarrenais,os ossos, a energia vital, e pode converter-se em pânico.
Então nos fazemos de fortes e descuidamos de nossa saúde?
De heróis os cemitérios estão cheios. Tens que cuidar de ti. Tens teus limites, não vás além. Tens que reconhecer quais são os teus limites e superá-los, pois, se não os reconheceres, vais destruir teu corpo.
Como é que a raiva nos afeta?
A raiva é santa, é sagrada, é uma emoção positiva, porque te leva à autoafirmação, à busca do teu território, a defender o que é teu, o que é justo. Porém, quando a raiva se torna irritabilidade, agressividade,ressentimento, ódio, ela se volta contra ti e afeta o fígado, a digestão, o sistema imunológico.
Então a alegria, ao contrário, nos ajuda a permanecer saudáveis?
A alegria é a mais bela das emoções, porque é a emoção da inocência, do coração e é a mais curativa de todas, porque não é contrária a nenhuma outra. Um pouquinho de tristeza com alegria escreve poemas. A alegria com medo leva-nos a contextualizar o medo e a não lhe darmos tanta importância.
A alegria acalma os ânimos?
Sim, a alegria suaviza todas as outras emoções, porque nos permite processá-las a partir da inocência. A alegria põe as outras emoções em contato com o coração e dá-lhes um sentido ascendente. Canaliza-as para que cheguem ao mundo da mente.
E a tristeza?
A tristeza é um sentimento que pode te levar à depressão quando te deixas envolver por ela e não a expressas, porém ela também pode te ajudar. A tristeza te leva a contatares contigo mesmo e a restaurares o controle interno. Todas as emoções negativas têm seu próprio aspecto positivo.Tornamo-las negativas quando as reprimimos.
Convém aceitarmos essas emoções que consideramos negativas como parte de nós mesmos?
Como parte para transformá-las, ou seja, quando se aceitam, fluem, e já não se estancam e podem se transmutar. Temos de as canalizar para que cheguem à cabeça a partir do coração. Que difícil! Sim, é muito difícil. Realmente as emoções básica são o amor e o medo (que é ausência de amor), de modo que tudo que existe é amor, por excesso ou deficiência. Construtivo ou destrutivo. Porque também existe o amor que se aferra, o amor que superprotege, o amor tóxico, destrutivo.
Como prevenir a enfermidade?
Somos criadores, portanto creio que a melhor forma é criarmos saúde. E, se criarmos saúde, não teremos que prevenir nem combater a enfermidade, porque seremos saúde.
E se aparecer a doença?
Teremos, pois, de aceitá-la, porque somos humanos. Krishnamurti também adoeceu de um câncer de pâncreas e ele não era alguém que levasse uma vida desregrada. Muita gente espiritualmente muito valiosa já adoeceu. Devemos explicar isso para aqueles que creem que adoecer é fracassar.
O fracasso e o êxito são dois mestres e nada mais. E, quando tu és o aprendiz, tens que aceitar e incorporar a lição da enfermidade em tua vida.. Cada vez mais as pessoas sofrem de ansiedade. A ansiedade é um sentimento de vazio, que às vezes se torna um oco no estômago, uma sensação de falta de ar. É um vazio existencial que surge quando buscamos fora em vez de buscarmos dentro. Surge quando buscamos nos acontecimentos externos, quando buscamos muleta, apoios externos, quando não temos a solidez da busca interior. Se não aceitarmos a solidão e não nos tornarmos nossa própria companhia, sentiremos esse vazio e tentaremos preenchê-lo com coisas e posses. Porém, como não pode ser preenchido de coisas, cada vez mais o vazio aumenta.
Então, o que podemos fazer para nos libertarmos dessa angústia?
Não podemos fazer passar a angústia comendo chocolate ou com mais calorias,ou buscando um príncipe fora. Só passa a angústia quando entras em teu interior, te aceitas como és e te reconcilias contigo mesmo. A angústia vem de que não somos o que queremos ser, muito menos o que somos, de modo que ficamos no "deveria ser", e não somos nem uma coisa nem outra. O stress é outro dos males de nossa época. O stress vem da competitividade, de que quero ser perfeito, quero ser melhor, quero ter uma aparência que não é minha, quero imitar. E realmente só podes competir quando decides ser um competidor de ti mesmo, ou seja, quando queres ser único, original, autêntico e não uma fotocópia de ninguém. O stress destrutivo prejudica o sistema imunológico. Porém, um bom stress é uma maravilha, porque te permite estar alerta e desperto nas crises e poder aproveitá-las como oportunidades para emergir a um novo nível de consciência.
O que nos recomendaria para nos sentirmos melhor com nós mesmos?
A solidão. Estar consigo mesmo todos os dias é maravilhoso. Passar 20 minutos consigo mesmo é o começo da meditação, é estender uma ponte para a verdadeira saúde, é aceder o altar interior, o ser interior. Minha recomendação é que a gente ponha o relógio para despertar 20 minutos antes, para não tomar o tempo de nossas ocupações. Se dedicares, não o tempo que te sobra, mas esses primeiros minutos da manhã, quando estás rejuvenescido e descansado, para meditar, essa pausa vai te recarregar, porque na pausa habita o potencial da alma.
O que é para você a felicidade?
É a essência da vida. É o próprio sentido da vida. Estamos aqui para sermos felizes, não para outra coisa. Porém, felicidade não é prazer, é integridade. Quando todos os sentidos se consagram ao ser, podemos ser felizes. Somos felizes quando cremos em nós mesmos, quando confiamos em nós, quando nos empenhamos transpessoalmente a um nível que transcende o pequeno eu ou o pequeno ego. Somos felizes quando temos um sentido que vai mais além da vida cotidiana, quando não adiamos a vida, quando não nos alienamos de nós mesmos, quando estamos em paz e a salvo com a vida e com nossa consciência. Viver o Presente.
É importante viver no presente? Como conseguir?
Deixamos ir-se o passado e não hipotecamos a vida às expectativas do futuro quando nos ancoramos no ser e não no ter, ou a algo ou alguém fora. Eu digo que a felicidade tem a ver com a realização, e esta com a capacidade de habitarmos a realidade. E viver em realidade é sairmos do mundo da confusão.
Na sua opinião, estamos tão confusos assim?
Temos três ilusões enormes que nos confundem:
Primeiro: cremos que somos um corpo e não uma alma, quando o corpo é o instrumento da vida e se acaba com a morte.
Segundo: cremos que o sentido da vida é o prazer, porém com mais prazer não há mais felicidade, senão mais dependência.. Prazer e felicidade não são o mesmo. Há que se consagrar o prazer à vida e não a vida ao prazer.
Terceiro: ilusão é o poder; desejamos o poder infinito de viver no mundo. E do que realmente necessitamos para viver? Será de amor, por acaso?
O amor, tão trazido e tão levado, e tão caluniado, é uma força renovadora. O amor é magnífico porque cria coesão. No amor tudo está vivo, como um rio que se renova a si mesmo. No amor a gente sempre pode renovar-se, porque ordena tudo. No amor não há usurpação, não há transferência, não há medo, não há ressentimento, porque quando tu te ordenas, porque vives o amor, cada coisa ocupa o seu lugar, e então se restaura a harmonia. Agora, pela perspectiva humana, nós o assimilamos com a fraqueza, porém o amor não é fraco.
Enfraquece-nos quando entendemos que alguém a quem amamos não nos ama. Há uma grande confusão na nossa cultura. Cremos que sofremos por amor, porém não é por amor, é por paixão, que é uma variação do apego. O que habitualmente chamamos de amor é uma droga. Tal qual se depende da cocaína, da maconha ou da morfina, também se depende da paixão. É uma muleta para apoiar-se, em vez de levar alguém no meu coração para libertá-lo e libertar-me. O verdadeiro amor tem uma essência fundamental que é a liberdade, e sempre conduz à liberdade. Mas às vezes nos sentimos atados a um amor. Se o amor conduz à dependência é Eros. Eros é um fósforo, e quando o acendes ele se consome rapidamente em dois minutos e já te queima o dedo.Há amores que são assim, pura chispa. Embora essa chispa possa servir para acender a lenha do verdadeiro amor. Quando a lenha está acesa, produz fogo. Esse é o amor impessoal, que produz luz e calor.
Pode nos dar algum conselho para alcançarmos o amor verdadeiro?
Somente a verdade. Confia
na verdade; não tens que ser como a princesa dos sonhos do outro, não tens que
ser nem mais nem menos do que és. Tens um direito sagrado, que é o direito de
errar; tens outro, que é o direito de perdoar, porque o erro é teu mestre.
Ama-te, sê sincero contigo mesmo e leva-te em consideração. Se tu não te
queres, não vais encontrar ninguém que possa te querer. Amor produz amor. Se te
amas, vais encontrar amor. Se não, vazio. Porém nunca busques migalhas, isso é
indigno de ti. A chave então é amar-se a si mesmo. E ao próximo como a ti
mesmo. Se não te amas a ti, não amas a Deus, nem a teu filho, porque estás apenas
te apegando, estás condicionando o outro. Aceita-te como és; não podemos
transformar o que não aceitamos, e a vida é uma corrente permanente de
transformações
ESTUDOS TDAH
Funciones ejecutivas en el TDA/H

Basándose en más de 25 años de entrevistas e investigaciones con niños, adolescentes y adultos que presentan TDA o TDAH, el Dr. Brown ha desarrollado un extenso modelo para describir las complejas funciones cognitivas que se ven afectadas por esta perturbación. Este modelo describe las funciones ejecutivas, el sistema de manejo cognitivo del cerebro humano.
Aunque el modelo muestra seis conjuntos separados, estas funciones se desempeñan juntas continuamente, por lo general con rapidez y de forma inconsciente, para ayudar a cada individuo a manejar muchas de las tareas de la vida diaria. Las funciones se presentan en sus formas básicas en los niños pequeños y gradualmente se hacen más complejas a medida en que el cerebro madura a lo largo de la niñez, la adolescencia y la primera fase de la edad adulta.
Todo el mundo presenta fallos ocasionales en sus funciones ejecutivas. Sin embargo, los individuos con TDAH experimentan mayor dificultad en el desarrollo y uso de estas funciones que la mayoría de las personas de la misma edad y nivel de desarrollo. No obstante, incluso los individuos con un severo TDAH usualmente tienen algunas actividades en las que las funciones ejecutivas funcionan muy bien.
¡No hay que desanimarse!
Una persona puede tener una dificultad crónica con síntomas de TDAH en la mayoría de las áreas de la vida, pero cuando se trata de algunos intereses especiales como practicar un deporte o disfrutar videojuegos, hacer algo artístico o edificaciones con lego, no da muestras de los síntomas del TDAH. Este fenómeno de “puedo hacer esto aquí, pero no en la mayoría de los otros lugares” podría hacer suponer que el TDAH es un problema simple de falta de fuerza de voluntad; pero no es así. Estas fallas de las funciones ejecutivas usualmente se deben a problemas congénitos en la química del sistema que maneja el cerebro.
Utilizando métodos de entrevistas clínicas, el Dr. Brown estudió a niños, adolescentes y adultos diagnosticados con el TDAH según los criterios de DSM. Comparó las descripciones que ellos hacían de sus problemas con las descripciones de los controles normales. Las comparaciones entre las personas diagnosticadas con TDAH y las muestras no clínicas en cada grupo de edad arrojaron informes de fallas que pueden ser reconocidas en seis conjuntos de este modelo de funciones ejecutivas.

- Activación: organizar las tareas y materiales, estimar tiempo, establecer prioridades de las tareas e iniciar la actividad.
Los pacientes con el TDAH describen una dificultad crónica con excesiva dilación. A menudo aplazan el iniciar una tarea, incluso una actividad que reconocen como algo muy importante para ellos, hasta el último minuto. Es como si no pudieran empezar y sólo lo hacen cuando perciben la tarea como algo de aguda emergencia.
- Foco:
centrarse, conservar la atención, mantenerse concentrado en las tareas.
Algunos describen sus dificultades para mantener la atención como lo
que sucede cuando tratan de escuchar la radio de un automóvil mientras
se alejan de la estación y la señal comienza a perderse: se capta algo
de ella y se pierde parte de la misma. Dicen que se distraen fácilmente
no sólo por las cosas que suceden a su alrededor, sino por sus propios
pensamientos. Además, concentrarse en leer es algo difícil para muchos
de ellos. Generalmente entienden las palabras cuando las leen, pero a
menudo tienen que releer una y otra vez para poder captar el significado
cabalmente y recordarlo.
- Esfuerzo:
regular el estado de alerta, mantener el esfuerzo y procesar la
velocidad. Muchas personas con TDAH indican que pueden realizar
proyectos de corto plazo, pero enfrentan mucha más dificultad a la hora
de ejecutar un esfuerzo sostenido durante largos períodos de tiempo.
También se les dificulta concluir las tareas a tiempo, especialmente
cuando les piden que redacten un texto expositivo. Un gran número de
pacientes experimenta una dificultad crónica en cuanto a la regulación
del sueño y la vigilia. A menudo permanecen despiertos hasta tarde
porque no pueden “apagar” sus mentes. Una vez dormidos, frecuentemente
duermen como muertos y tienen grandes dificultades para levantarse por
la mañana.
- Emoción: manejar la
frustración y controlar las emociones. Aunque el DSM-IV (clasificación
internacional de los trastornos mentales) no reconoce ningún síntoma
relacionado con el manejo de las emociones como un aspecto del TDAH,
muchas personas con este desorden dicen experimentar dificultades
crónicas con relación al manejo de la frustración, la ira, la ansiedad,
la desilusión, el deseo y otras emociones. Hablan como si estas
emociones se apoderaran de su pensamiento así como los virus de
computadoras invaden un PC, lo que les hace imposible prestar atención a
cualquier otra cosa. Les resulta sumamente difícil poner las emociones
en perspectiva, colocarlas en la trastienda de la mente y proseguir con
lo que necesitan hacer.
- Memoria: usar
la memoria funcional y tener acceso al recuerdo. Con frecuencia, las
personas con TDAH señalan que poseen una memoria adecuada o excepcional
para cosas que ocurrieron mucho tiempo atrás, pero experimentan grandes
dificultades a la hora de poder recordar dónde acaban de poner algo, lo
que alguien les dijo un minuto atrás o qué estaban por decir. Pueden
describir cierta dificultad para tener una o varias cosas “en línea”
mientras atienden otras tareas. Además, las personas con TDAH a menudo
se quejan porque no pueden extraer información que tienen en la memoria
cuando la necesitan.
- Acción: hacer seguimiento de la propia acción y controlarla. Muchas personas con TDAH, incluso aquellas sin problemas de comportamiento hiperactivo, notifican problemas crónicos a la hora de controlar sus acciones. A menudo son demasiado impulsivas en lo que dicen o hacen, así como en su forma de pensar, por lo que llegan muy rápidamente a conclusiones erróneas. Las personas con TDAH también dicen experimentar problemas cuando desean hacer un seguimiento del contexto en el cual están interactuando. No logran advertir cuándo los demás se sienten desconcertados, heridos o contrariados por lo que ellas acaban de decir o hacer, y por lo tanto no alteran su comportamiento en respuesta a circunstancias específicas. Asimismo, muchas veces dicen experimentar dificultades crónicas cuando desean controlar el ritmo de sus acciones: desacelerarse o acelerarse según lo necesiten para tareas específicas.
Fuente:
domingo, 3 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
TDAH-excesso de diagnósticos
Diagnosticando el TDAH: Un gran negocio de las multinacionales farmacéuticas
¿Sobrediagnósticos, infradiagnósticos o falsos diagnósticos en el TDAH?: El imparable aumento de beneficios de las multinacionales farmacéuticas y sus excelentes expectativas ante el próximo DSM -V
Manual de psiquiatría convierte a personas sanas en pacientes
Johan van der Tol, Radio Nederland
Durante los últimos años se ha registrado un explosivo incremento de diagnósticos de condiciones psiquiátricas. Expertos opinan que muchos de esos casos sólo benefician económicamente a las compañías farmacéuticas.
El
número de diagnósticos psiquiátricos como TDAH (Trastorno por Déficit
de Atención con Hiperactividad) ha experimentado un explosivo aumento en
los últimos años. Según expertos holandeses, se califica
incorrectamente a niños con problemas de concentración o muy activos
como pacientes, con el principal objetivo de engrosar las arcas de la
industria farmacéutica.
Los expertos temen que con el nuevo manual de psiquiatría, empleado en todo el mundo, más personas sanas sean declaradas innecesariamente como enfermas.
En el 2008, el profesor Roel Verheul, una autoridad a nivel internacional en el terreno de trastornos de personalidad, aceptó con orgullo la propuesta de colaborar en la quinta edición del 'Manual para el Diagnóstico y la Estadística de los Trastornos Mentales' (DSM por sus siglas en inglés).
Sin embargo, en abril se retiró del grupo de trabajo, junto con su colega canadiense John Livesley, después de reiteradas e infructuosas críticas a la 'biblia' de la psiquiatría en Estados Unidos.
Complicadas
La crítica principal de Verheul es la exagerada complejidad de las argumentaciones del manual de psiquiatría DSM-5. Por ello, en lugar de simplificar los diagnósticos, se corre el riesgo de que los psiquiatras procedan según sus propias indicaciones, que es justamente lo que se intenta evitar con el manual.
"Tememos que distintos terapeutas establezcan diagnósticos diferentes para el mismo paciente", explica Verheul en el programa de la televisión holandesa EenVandaag.
Por otra parte, el manual contiene numerosas indicaciones que, según Verheul, carecen de una sólida base científica y deberían sustentarse previamente con mayor investigación empírica.
Crecimiento incontrolado
Otras voces también advierten sobre el riesgo de un crecimiento incontrolado de nuevos trastornos psiquiátricos, lo que conduce a que se etiquete como pacientes a personas que no adolecen de ninguna enfermedad.
"En los últimos años ha crecido muchísimo el número de diagnósticos psiquiátricos y el uso de medicamentos", asegura la psicóloga Laura Batstra, de la Universidad Estatal de Groninga. "Con el DSM-III aumentó sobre todo el número de diagnósticos entre adultos, y con DSM-IV ocurrió otro tanto entre niños", especifica Batstra en referencia a las últimas versiones del DSM, de 1987 y el 2000.
A partir del 2000 aumentó principalmente el número de diagnósticos de trastornos de concentración TDAH y TDA entre niños, así como el empleo de Ritalin, el medicamento recetado para esas dolencias. Según Batstra, la gran mayoría de estos niños no sufre en absoluto de problemas médicos y, por tanto, es un error prescribirles medicación.
"Se debe evitar que ocurra una inflación del diagnóstico", advierte Verheul. "Es perfectamente plausible, por ejemplo, que el uno por ciento de la población total se encuadre en el diagnóstico de esquizofrenia, o que el 2, el 3 ó el 4 por ciento de los niños puedan ser diagnosticados con TDAH. Pero, si se amplían los criterios de modo que abarquen a un gran número de personas, se produce una especie de inflación de la psiquiatría. Y esto puede conducir a la pérdida de su credibilidad".
Industria farmacéutica
Según Batstra, los fabricantes de Ritalin juegan un papel discutible en el diagnóstico de TDA. "Realmente se ha desbordado. La industria farmacéutica se ha concentrado en la promoción del trastorno entre niñas. En el DSM-5, las categorías se definen aún con mayor amplitud, por lo que la discusión actual sobre el tema es muy necesaria".
Por otra parte, investigaciones norteamericanas demuestran que el 72 por ciento de los especialistas que colaboran en la redacción de DSM posee relaciones financieras con la industria farmacéutica. Relaciones como remuneraciones por dictar conferencias en congresos e incluso participaciones en acciones. Una situación que Batstra considera preocupante: "Sabemos, por ejemplo, que la investigación financiada por la industria farmacéutica demostrará un efecto positivo del medicamento en una proporción cinco veces mayor que los resultados de una investigación independiente".
El próximo manual DSM-5 se publicará en mayo del año próximo.
Fuente:
http://www.semana.com/vida-moderna/manual-psiquiatria-convierte-personas-sanas-pacientes/178029-3.aspx
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