sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Muito interessante!

Oi turma!
Encontrei um artigo muito bom: GRUPO DE APOIO TDAH em PORTUGAL...
NÃO DEIXEM DE LER.
Carinhosamente,
Cleide

hiperatividade: ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DA CRIANÇA HIPERACTIVA (APCH)
Publicado em 07 de junho de 2007 - 13:32:50

História enviada e comentada

Recebemos um e-mail que nos deixou muito contentes, tanto por seu conteúdo como pelo fato de comprovar o alcance deste site. Veio de longe, d´além mar..., unindo novamente dois povos num mesmo objetivo.
Vejam como esse relato reforça o conhecimento que temos sobre a universalidade do Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH), que, sendo uma disfunção neurobiológica do ser humano, não está limitado a determinados grupos sociais, culturais ou raciais.
Vejam, também, como o que propomos como o melhor em termos de avaliação e intervenção para o TDAH encontra respaldo na Europa, melhor dizendo, em Portugal.



"A Associação Portuguesa da Criança Hiperactiva (APCH) prende-se com o facto do nosso país estar a despertar para este problema, que atinge cada vez mais crianças em idade escolar. Revistas científicas referem que a Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção (PHDA) afecta 3% a 7% das crianças em idade escolar, pelo que se estima que existam cerca de 35 a 50 mil crianças com esta perturbação, sendo os rapazes 4 a 9 vezes mais atingidos do que as raparigas e adultos.

Assim, esta é uma Associação sem fins lucrativos, que tem como objectivo apoiar crianças com Perturbação de Hiperactividade com Défice de Atenção (PHDA), pais e professores, de forma a poder intervir nos vários contextos em que a criança se desenvolve.

Pais e Professores informados são fundamentais para um melhor desenvolvimento dessas crianças, cujos comportamentos problemáticos se manifestam em casa, nas salas de aula e noutros ambientes. Vulgarmente são vistas como crianças mal-educadas, impacientes, desconcentradas e impulsivas, e na escola têm resultados fracos. No entanto, não é a sua inteligência que está em causa mas sim o facto de o seu tempo de concentração ser inferior à média normal e, conseqüentemente, a sua actuação estar mais limitada. Note-se também que a PHDA caracteriza-se por uma ausência de controlo e não de vontade. Geralmente, não conseguem estar quietas, sendo importante referir que nem todos os irrequietos são hiperactivos.

Quando as crianças com PHDA são acompanhadas por especialistas (Pediatras, Pedopsiquiatras, Psicólogos, Terapeutas etc.), as consequências dessa Perturbação podem ser controladas. Existem medicamentos que as ajudam a diminuir sua irrequietude motora, a concentrar e potenciar comportamentos positivos, o que conseqüentemente poderá reforçar sua auto-estima, geralmente muito fragilizada. Mas, para isso, é preciso que pais e professores sejam alertados para o problema, de modo que essas crianças sejam correctamente diagnosticadas e acompanhadas, uma vez que todos nós, pais, professores e educadores seremos beneficiados com uma intervenção bem direccionada.

PSICOLOGIA CLÍNICA

O apoio psicológico caracteriza-se por uma intervenção primária no sentido de prevenir possíveis problemáticas em termos sócio-emocionais, convergindo as questões individuais, familiares e acadêmicas no sentido de uma análise profunda. Por outro lado, realiza-se o despiste e o acompanhamento de crianças e jovens com PHDA.

PSICOLOGIA EDUCACIONAL

Nessa área de intervenção, pretende-se criar um espaço de apoio global às crianças com dificuldades na aprendizagem, défice de atenção, entre outros. São utilizadas actividades lúdicas e pedagógicas significativas para a criança, com o intuito de proporcionar um apoio psicopedagógico completo e eficaz. A partir das necessidades específicas de cada criança, é elaborado um plano de intervenção que contempla várias competências a desenvolver, nomeadamente, competências escolares e competências pessoais e sociais.

PSICOMOTRICIDADE

Este tipo de intervenção baseia-se em actividades essencialmente lúdicas e expressivas, intervindo com a criança nos vários aspectos do seu desenvolvimento: cognitivo, sócio-emocional, simbólico, psicolingüístico e psicomotor. Assim, partindo de uma abordagem global, procura-se reduzir a freqüência dos comportamentos inadequados que estas crianças exibem e aumentar a freqüência de comportamentos desejados.

REUNIÕES DE PAIS

Uma vez que os pais dessas crianças se sentem muitas vezes exaustos e desamparados, a APCH organiza periodicamente grupos de discussão onde, em conjunto, se procura debater e partilhar experiências.

Acompanhamento Pedagógico a Professores

A Associação desenvolve acções de formação nas escolas, visando fornecer e disponibilizar estratégias e recursos aos professores, de forma a que estes possam adaptar o contexto educativo às necessidades específicas dessas crianças. Pretende-se, desta forma, motivar os professores a implementarem um programa educativo sistemático, uma vez que o seu saber e atitude face a esta perturbação constitui um aspecto fundamental para o sucesso escolar.

Quando o caso de uma criança ou jovem com suspeita de PHDA chega à Associação, é realizado um despiste pela equipa técnica, no sentido de se perceber se os seus comportamentos estão ou não relacionados com esta perturbação, e cria-se um plano de intervenção terapêutica nas áreas em que ela apresenta maiores dificuldades – Intervenção directa com a criança. Paralelamente, realiza-se um trabalho com a família e com a escola, com o objectivo de intervir em todos os contexto de vida da criança ou jovem.

A APCH também presta apoio a crianças e jovens que apresentem dificuldades na aprendizagem, comportamentos disruptivos e perturbações do desenvolvimento (cognitivo, emocional, psicomotor e comportamental).

PROJECTOS A DECORRER

Estar Atento é Crescer Melhor - implementação de acções de sensibilização nas escolas, com a presença de especialistas – médicos e psicólogos da APCH - capazes de colaborar para a identificação, por parte dos professores, de situações que merecem um diagnóstico. Entrega do “Guia do Professor” e outros doc.

Estabelecimento de protocolos com escolas e externatos dos vários concelhos e cidades de Portugal, no sentido de apoiar crianças que apresentem PHDA ou dificuldades na aprendizagem, comportamentos disruptivos e perturbações do desenvolvimento (cognitivo, emocional, psicomotor e comportamental), suas famílias e de dar formação aos seus professores."



Linda Serrao
Presidente da APCH
www.apdch.net

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