quinta-feira, 17 de maio de 2012
TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR
O que é o transtorno bipolar do humor?
Ele é caracterizado por alterações cíclicas do humor que se manifestam como episódios depressivos alternando-se com episódios de euforia ou de mania em diferentes graus de intensidade. O transtorno bipolar está associado a alterações cerebrais funcionais envolvendo áreas como o lobo pré-frontal e a amígdala, fundamentais para o processamento das emoções e motivação e o hipocampo, importante para a memória. Outro componente envolvido é a produção de serotonina, um neurotransmissor que atua no funcionamento harmônico do sistema nervoso.
É uma condição frequente que ocorre em cerca de 1% da população geral. Considerando-se os quadros mais brandos (caracterizados pela alternância de depressão e episódios mais leves de euforia - hipomania), a prevalência pode chegar a até 8% da população.
No passado, ele era conhecido por psicose maníaco-depressiva (PMD).
Quais são os sintomas desta condição?
O início dos sintomas na infância e na adolescência é cada vez mais estudado. Como nesta faixa etária há peculiaridades na apresentação clínica, o diagnóstico é difícil, o que dificulta estabelecer um tratamento adequado.
Na idade adulta, as alterações do humor caracterizam-se por fases que alternam episódios de euforia ou mania e de depressão. Estas fases podem ser reconhecidas pelos sintomas abaixo:
Fase maníaca
Estado de humor excessivamente elevado, eufórico, como uma alegria contagiante ou uma irritação agressiva, impaciente.
Auto-estima elevada, podendo chegar a uma manifestação delirante de grandeza. A pessoa acha-se dotada de poderes especiais e capacidades únicas.
Otimismo e confiança exagerados.
Aumento das atividades motoras e hiperatividade.
Diminuição da necessidade de sono.
Além de geralmente falar em tom alto, a pessoa sente uma forte pressão para falar sem parar, não concluindo ideias, o que é chamado de “fuga-de-ideias”.
Dificuldade de concentração.
A pessoa torna-se socialmente inconveniente, com um comportamento inadequado e provocador.
Agressividade física ou verbal.
Aumento do interesse e da atividade sexual.
Envolvimento em atividades potencialmente perigosas.
Uso de drogas, especialmente cocaína, álcool e medicamentos para dormir.
Fase depressiva
O humor está depressivo.
Baixa auto-estima com sentimentos de tristeza, vazio, falta de esperança, culpa excessiva ou pessimismo.
Choro e melancolia.
Sentimentos de inferioridade.
Fadiga ou perda de energia.
Comprometimento da capacidade física com sensação de cansaço constante.
O interesse e o prazer em atividades antes exercidas com entusiasmo são perdidos.
O sono está diminuído, mas diferente da fase maníaca, não é um sono reparador, pois a pessoa acorda indisposta e tende a permanecer na cama por várias horas do dia.
Dificuldade de concentração. Os pensamentos ficam inibidos, lentos, gerando demora na compreensão e assimilação dos fatos e lentidão na tomada de decisões.
Apetite diminuído, podendo haver perda significativa de peso.
Pensamentos de morte ou suicídio, planejamento ou tentativas de suicídio.
Existem muitas pessoas com transtorno de humor que, entre uma fase e outra, levam uma vida como outra pessoa qualquer sem a doença. Outras podem apresentar sintomas leves. Apenas uma minoria, que não se recupera, torna-se incapaz de levar uma vida sem sintomas.
Quais outras características precisam ser reconhecidas neste transtorno?
A hipomania é um estado de euforia mais leve, que não causa prejuízo no trabalho ou nas relações sociais. Pode passar despercebida ou ser confundida com estados “normais” de alegria.
O estado misto é caracterizado por sintomas depressivos e maníacos acentuados acontecendo simultaneamente em um mesmo dia, ou seja, a pessoa pode sentir-se deprimida pela manhã e progressivamente eufórica com o passar do dia ou vice-versa. Os sintomas frequentemente incluem agitação, insônia e alterações do apetite. Nos casos mais graves, podem haver sintomas psicóticos (alucinações e delírios) e pensamentos suicidas.
No transtorno ciclotímico ou ciclotimia há uma alteração crônica e flutuante do humor, alternando períodos de sintomas maníacos e períodos de sintomas depressivos não graves, nem suficientes para se ter certeza de se tratar de depressão ou de mania. É facilmente confundido com uma pessoa marcada por instabilidade crônica do humor.
Quais outras doenças geralmente coexistem com o transtorno bipolar do humor?
O uso abusivo de drogas como álcool e outras drogas ilícitas (cocaína, crack) é muito frequente entre as pessoas nesta condição médica.
Estresse pós-traumático, fobia social, transtorno do déficit de atenção com hiperatividade, síndrome do pânico ou transtorno obsessivo compulsivo também podem ocorrer com mais frequência nestes pacientes.
Pessoas com transtorno bipolar tem um risco maior de apresentar doenças da tireoide, enxaquecas, doenças cardíacas, diabetes, obesidade e outras doenças físicas.
As pessoas com transtorno bipolar devem monitorar sua saúde física e mental. Se um sintoma não melhora com o tratamento instituído, elas devem conversar com seu médico.
Quais são os fatores de risco para o transtorno bipolar?
Os cientistas estão aprendendo sobre as possíveis causas da doença bipolar. A maioria concorda que não há uma causa única, mas que muitos fatores em conjunto produzem a doença e aumentam o seu risco. Fatores biológicos (relativos a neurotransmissores cerebrais), genéticos, sociais e psicológicos estão presentes no desencadeamento da doença.
Há uma tendência familiar. Crianças com pais ou irmãos com transtorno bipolar têm quatro a seis vezes mais chances de desenvolver a doença, mas a maioria com história familiar da doença não irá desenvolver o transtorno.
Fatores ambientais. O uso abusivo de certas substâncias como cocaína, crack ou anfetaminas aumenta o risco de desenvolver a primeira crise, assim como aumenta a frequência das recorrências. A dependência de álcool e de outras drogas é comum, agrava o curso da doença e piora o prognóstico. Também atrapalha na adesão ao tratamento e aumenta em duas vezes o risco de suicídio.
Como é feito o diagnóstico?
O primeiro passo para um diagnóstico correto é conversar com um médico. Um clínico geral ou um psiquiatra podem avaliar a história clínica de um paciente, fazer um exame físico e, se necessário, solicitar exames complementares.
O transtorno bipolar não é diagnosticado por exames de sangue ou de imagens, mas estes exames podem ajudar a fazer o diagnóstico diferencial com outras condições como derrame cerebral ou tumores cerebrais.
O transtorno bipolar é uma condição a ser acompanhada por um longo período de tempo, às vezes ao longo de toda a vida de um paciente.
Qual é o tratamento? Existe cura?
O tratamento adequado reduz a incapacidade para o trabalho e para as atividades rotineiras e diminui a mortalidade dos pacientes, principalmente por reduzir o risco de suicídio em sete vezes.
A doença não tem cura, mas as pessoas melhoram e retomam suas atividades após a instituição do tratamento adequado.
Todo o tratamento deve ser prescrito e acompanhado por médicos experientes. O lítio, medicamento muito usado para estes pacientes, é uma substância tóxica, que em doses adequadas é capaz de reverter os quadros de euforia e evitar as recorrências, mas se usado incorretamente pode trazer mais prejuízos do que benefícios aos pacientes.
Geralmente são usados um ou mais estabilizadores do humor, principalmente o carbonato de lítio. A associação com antidepressivos e antipsicóticos pode ser necessária para o controle dos episódios de depressão e de mania, respectivamente. Deve-se tomar cuidado com o uso de antidepressivos, pois eles podem precipitar a euforia ou acelerar a frequência das crises e levar a uma “virada maníaca", ou seja, o paciente sai da depressão e passa rapidamente à exaltação. Muitas vezes são também usados anticonvulsivantes no tratamento.
É importante a retirada de substâncias como cafeína, cocaína e anfetaminas e do álcool para melhorar o controle da doença e diminuir sua recorrência.
Todos os pacientes devem ter acompanhamento psiquiátrico por longo período. Algumas formas de psicoterapia podem ajudar bastante no tratamento.
Fonte: National Institute of Mental Health – National Institutes of Health
quarta-feira, 16 de maio de 2012
PROPRIOCEPÇÃO - MUITO INTERESSANTE!
O SISTEMA PROPRIOCEPTIVO
Dra. NARCISA PAVAN
É um sistema complexo e que influencia a maioria das funções orgânicas; Dra. NARCISA PAVAN
De natureza neural, recebe informações provenientes de múltiplos sensores espalhados pelo corpo, como na pele da planta dos pés (Tatil), nos músculos e articulações, nas mucosas, na língua, no sistema visual e do equilíbrio (labirinto).
Se entra em disfunção, os sintomas são múltiplos.
Os mais frequentes são no sistema postural, através de erros de localização espacial, com desequilíbrio e dor.
O QUE É PROPRIOCEPÇÃO?
A palavra propriocepção vem do latim proprius, e significa próprio, ou, de si mesmo, com percepção. A propriocepção é um dos sentidos humanos, como visão, paladar, olfato, audição, equilíbrio e tato.
A maioria dos sentidos é exteroceptiva, ou seja, fornece ao sistema nervoso central informações exteriores ao organismo.
A propriocepção é um sentido interoceptivo, pois, fornece informações sobre o que ocorre no interior do organismo.
O conceito de propriocepção ainda é uma realidade um pouco distante dos profissionais que lidam com uma grande diversidade de problemas como, por exemplo, distúrbios posturais, temporomandibulares, fibromialgia e dislexia. O conhecimento da propriocepção é uma importante ferramenta para os diagnósticos posturais e principalmente para atitudes terapêuticas.
O sistema proprioceptivo lida com informações de múltiplos sensores espalhados pelo organismo, presentes nos músculos, tendões, ligamentos (inclusive o ligamento periodontal), articulações e no sistema vestibular (labirinto).
Algumas informações táteis, semelhantes às informações proprioceptivas, também são importantes nesse contexto e estão presentes na pele e nas mucosas, principalmente da boca e da língua. As informações vindas da planta dos pés, por exemplo, são importantes fontes de informações relacionadas ao equilíbrio corporal.
A partir da integração e da compatibilização dessas informações, o sistema nervoso central emite as ordens necessárias às fibras musculares (sistema motor) afim de que se realize um determinado movimento (ação motora).
Sinais e sintomas decorrentes de problemas nesses sistemas sensoriais e nos sistemas de integração e controle podem ser didaticamente separados nos vários conjuntos, vamos destacar apenas os mais comuns:
1. DOR
Fibromialgia, vários tipos de dor crônica, dor de cabeça (cefaleia), dor muscular nos braços, abdômen, no pescoço, nas costas e nas pernas (semelhante à dor ciática).
2. DISTÚRBIOS POSTURAIS
O corpo humano funciona numa harmonia biomecânica com a qual o cérebro consegue reconhecer sua forma e sua volumetria, bem como sua posição no espaço. Os problemas surgem quando essa harmonia é quebrada. Do mesmo modo que certas falhas nos aparelhos oculares e auditivos afetam a postura, também os problemas de postura afetam o normal funcionamento desses aparelhos. Seja “o ovo” ou “a galinha” aquilo que tenha surgido primeiro, as consequências podem ser as mesmas: problemas de equilíbrio, adoção de posturas erradas, dislexia e outros.
Atualmente dão-se passos importantes no estudo da postura sob o ponto de vista científico.
Os exemplos mais comuns são a anteriorização da cabeça, a limitação da função dos membros superiores e inferiores, tonturas e vertigens.
Posturologia é uma disciplina emergente, cujo objetivo é estudar e tratar os distúrbios da postura, que se designam genericamente por S.D.P. (Síndrome de Deficiência Postural).
“O indivíduo adota posturas corporais incorretas, que embaralham a percepção que o cérebro tem da posição das diferentes partes do corpo”.
3. DISTÚRBIOS DO EQUILÍBRIO
Este sintoma pode aparecer na forma de vertigens (falsas sensações de movimento corporal ou do ambiente), tonturas, enjoos, náuseas, quedas inexplicáveis, choques contra objetos sem causas que os justifiquem dentre outros.
4. DISTÚRBIOS DO SONO
Sono leve e agitado, demora para começar a dormir, com frequentes despertares durante a noite e/ou com despertar cansado, são queixas comuns entre os pacientes com problemas posturais.
5. DISTÚRBIO DE RENDIMENTO ESCOLAR
A criança tem dificuldade em progredir adequadamente na escola, com resultados abaixo da sua capacidade intelectual e do esforço que desenvolve. Muitas vezes aparecem sintomas como dislexia, discalculia, disortografia, déficit de atenção e hiperatividade. Muitas vezes até cansaço físico inexplicável, mesmo pela manhã, antes de qualquer esforço.
6. PERTURBAÇÕES VASCULARES
A perturbação mais freqüente é a palidez da pele, que se normaliza de imediato após tratamento proprioceptivo, mãos frias e molhadas mesmo em ambientes quentes. Alguns pacientes apresentam intervalo encurtado entre pressão arterial máxima e mínima.
7. DIFICULDADE DE LOCALIZAÇÃO ESPACIAL
A pessoa tem dificuldade em perceber a posição exata de cada segmento de seu corpo em relação aos outros segmentos e também a relação entre corpo e espaço. Ela morde a bochecha ou a língua sem querer, engasga facilmente, tropeça sem razão aparente, derruba objetos, despeja líquidos fora do recipiente, pode se perder em locais conhecidos sente-se mal em grandes espaços e outros.
8. DISTÚRBIOS DA ESFERA EMOCIONAL
Ansiedade, estado depressivo, sensação de tensão permanente, solidão, irritação, falta de concentração, sensação de cansaço freqüente e outros.
Alguns pacientes, quando diagnosticados de disfunções proprioceptivas contam sobre verdadeiras peregrinações por clínicas e consultórios médicos, sem resultados. Isso acontece porque, apesar da propriocepção ser conhecida há muito tempo pelos profissionais e pesquisadores em saúde, os estudos e os métodos de diagnóstico e de tratamento ganharam impulso apenas recentemente através dos exames neurofisiológicos.
DTM , DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR OU DISFUNÇÃO CRÂNIO-MANDIBULAR
Um termo coletivo que abrange grande número de problemas clínicos e que envolve a musculatura mastigatória, as articulações temporomandibulares e as estruturas associadas, isolada ou coletivamente, segundo definição da American Academy of Orofacial Pain.
Acomete estruturas de uma região denominada segmento cefálico, que compreende a face, o crânio, as articulações temporomandibulares (ATMs), a coluna cervical e os ombros.
No segmento cefálico encontram-se estruturas esqueléticas (ossos) conectadas entre si por articulações, músculos e ligamentos, além de estruturas nervosas, vasos sanguíneos e vasos linfáticos.
As conseqüências de anormalidades em estruturas dessa região são determinantes para distúrbios posturais, disfunções biomecânicas da coluna, incluindo o segmento sacro-ilíaco e cóccix, cintura escapular, sistema estômatognático, membros inferiores, compressões vasculares ou nervosas e outros.
Essas alterações estruturais provocam disfunção do Sistema Proprioceptivo, com sintomas múltiplos e que podem manifestar-se de diferentes maneiras, dependendo do organismo.
PLASTICIDADE NEURONAL OU NEUROPLASTICIDADE
É o fenômeno base de todo funcionamento cerebral. O principal e mais fantástico fenômeno do cérebro, que cria, através do tempo, circuitos nervosos para que o individuo possa ter consciência auto-reflexiva, memória, atenção, raciocínio, ação impulsos e outros, e assim interagir com o meio. É a capacidade dos neurônios de se comunicarem entre si (sinapses), de estabelecerem redes e de criarem circuitos que vão responder a milhões de funções necessárias ao ser vivo para sobreviver e reagir a tudo que o cerca no meio ambiente.
Mesmo afetado por doenças, lesões ou morte de neurônios, o cérebro é capaz de desenvolver novos circuitos com os neurônios sobreviventes para substituir as funções que foram alteradas.
As doenças crônicas têm a capacidade de modificar sinapses ou de formar novas conexões a cada momento, seja pelo aprendizado das informações obtidas pelas doenças (dor, tontura, etc.), seja na fase de recuperação da saúde através da informação correta, proporcionada pelo tratamento sugerido através de um diagnóstico preciso. Tudo isso seguido de exercícios de correção da postura, onde se reeduca o andar, estar de pé, sentar, deitar e respirar de modo a restabelecer o equilíbrio corporal.
TRATAMENTO
Em relação aos sintomas físicos, e logo após o inicio do tratamento a melhora já é nítida, enquanto os sintomas cognitivos levam algumas semanas ou meses para mostrar os primeiros resultados.
No intuito de dar qualidade de vida aos pacientes, Narcisa Pavan desenvolveu ao longo de 15 anos de estudo e pesquisa, um protocolo de tratamento que utiliza a reprogramação postural, palmilhas, exercícios de indução neuroplástica, ergonomia do mobiliário e estímulos proprioceptivos. Utilizando métodos neurofisiológicos, são feitos estímulos nos sensores proprioceptivos através de instrumentos desenvolvidos por ela, chamados de Zeph's. Esse procedimento permite o restabelecimento da integração cognitivo – sensoriomotora, através da medula espinal, tronco cerebral, cerebelo e estruturas sub-corticais, com coordenação pelo córtex cerebral e neuroplasticidade.
Esta terapêutica não faz uso de medicamentos e o sucesso ocorre na maioria dos pacientes desde que tenham seguido todas as recomendações prescritas pela profissional.
domingo, 29 de abril de 2012
PARA DISTRAIR NO DOMINGO...
Antipasto Speciale!!!
Bem, hoje irei ensinar como fazer uma deliciosa entrada a “bruschetta” de tomate cereja assado com vinagre balsâmico.
Bruschetta é um antepasto italiano feito à base de pão tostado em grelha com azeite de oliva e, depois, esfregado com alho. Há diversas variações de “bruschetta”, sendo bastante conhecida a de tomates. Esse tipo, traz o manjericão por cima da fatia de pão, além dos tomates. O pão, tomate e o azeite de oliva extra-virgem fazem uma saborosa combinação que, claramente, se identificam com a nossa identidade gastronômica. Ademais, nos liga à dieta mediterrânica.
A base é quase sempre a mesma, variando somente o recheio. Use a imaginação para criar novos sabores.
Ingredientes:
550g de tomate cereja
3 colheres de sopa com azeite de oliva extra-virgem
1 colher de sopa de vinagre balsâmico
1 pitada de sal
1 dente de alho
6 fatias de pães torrados
Folhas de manjericão (quanto baste)
Azeite de oliva extra-virgem (quanto baste)
Modo de preparar:
Colocar os tomates em uma forma.
Temperar com uma pitada de sal.
Regar com o azeite de oliva extra-virgem e vinagre balsâmico.
Depois, levar tudo ao forno pré-aquecido a 200ºC, por 35 minutos.
Cortar ao meio o dente de alho.
Passar no pão torrado, ainda quente.
Servir as fatias de pão com o tomate assado, devendo ser regado com um fio de azeite de oliva extra-virgem e com folhas de manjericão.
O tomate assado dessa forma ficará muito saboroso.
Dará toque especial à “bruschetta”.
Sirva como entrada, podendo também, ser servida como acompanhamento.
BOM APETITE !!!
Bruschetta é um antepasto italiano feito à base de pão tostado em grelha com azeite de oliva e, depois, esfregado com alho. Há diversas variações de “bruschetta”, sendo bastante conhecida a de tomates. Esse tipo, traz o manjericão por cima da fatia de pão, além dos tomates. O pão, tomate e o azeite de oliva extra-virgem fazem uma saborosa combinação que, claramente, se identificam com a nossa identidade gastronômica. Ademais, nos liga à dieta mediterrânica.
A base é quase sempre a mesma, variando somente o recheio. Use a imaginação para criar novos sabores.
Ingredientes:
550g de tomate cereja
3 colheres de sopa com azeite de oliva extra-virgem
1 colher de sopa de vinagre balsâmico
1 pitada de sal
1 dente de alho
6 fatias de pães torrados
Folhas de manjericão (quanto baste)
Azeite de oliva extra-virgem (quanto baste)
Modo de preparar:
Colocar os tomates em uma forma.
Temperar com uma pitada de sal.
Regar com o azeite de oliva extra-virgem e vinagre balsâmico.
Depois, levar tudo ao forno pré-aquecido a 200ºC, por 35 minutos.
Cortar ao meio o dente de alho.
Passar no pão torrado, ainda quente.
Servir as fatias de pão com o tomate assado, devendo ser regado com um fio de azeite de oliva extra-virgem e com folhas de manjericão.
O tomate assado dessa forma ficará muito saboroso.
Dará toque especial à “bruschetta”.
Sirva como entrada, podendo também, ser servida como acompanhamento.
BOM APETITE !!!
quinta-feira, 12 de abril de 2012
segunda-feira, 9 de abril de 2012
PARADÍGMA EMERGENTE
Paradigma Emergente: Integração*
O homem é um ser global. Deveria ser visto pelos educadores como sujeito unidual que se integra com o todo.
As partes precisam estar integradas para que se compreenda o todo, ou seja, nossos hemisférios cerebrais necessitam operar em harmonia para processarem aprendizados. Antes do nascimento, mais de 70 por cento de nossas conexões cerebrais já estão prontas. A maioria de nós desconhece essa informação e também o potencial e o funcionamento do nosso cérebro.
Conhecimento gera liberdade, consciência e integração.
À medida que vamos tendo novas experiências, nosso cérebro vai acompanhando e se ‘incrementando’.
Nós temos uma capacidade enorme e ilimitada para aprender, como citou Peter Russel em seu livro “The brain book”. Mas aprendemos de formas diferentes porque somos seres diferentes.
O paradigma emergente que se instaura em relação à aprendizagem está na integração. O homem já não consegue viver mais sob a idéia da separatividade. É um ser de relações entre corpo e mente, cérebro e espírito, lado direito e esquerdo.
As técnicas de balanceamento muscular ou cinesiologia aplicada podem contribuir muito para a integração cerebral. Além do cross crawl, exercício de troca da polaridade, que consiste em levantar a perna direita e tentar alcançar o joelho com a mão esquerda, e vice-versa, existe o exercício do oito tibetano. Mas esse fica para o próximo artigo
Dominância Cerebral*
Se os profissionais quiserem, verdadeiramente, mudar o cenário da educação brasileira, deverão se unir e apresentar novas propostas de trabalho. A partir das conquistas já alcançadas, não há outra escolha a não ser avançar. Avançar na implementação de um novo olhar em relação ao sujeito.
A idéia da dominância cerebral pode auxiliar educadores a identificar seus diferentes tipos de alunos e, assim, decidir sobre a estratégia a ser usada para ajudá-los na aquisição de conhecimentos. Pesquisas mostram que pessoas possuem diferentes estilos de aprendizagem. Tais estilos estão diretamente relacionados à dominância cerebral. Pessoas que têm o hemisfério esquerdo do cérebro como dominante são chamadas de analíticas e aquelas que têm o lado direito como dominante são as chamadas holísticas. Estas apresentam, entre outras, características distintas como: as analíticas são mais práticas e independentes; as holísticas são mais intuitivas e não são tão independentes quanto as primeiras.
A existência de um questionário de identificação diagnóstica da dominância cerebral facilita o trabalho do educador. De fato, a classificação dos alunos de acordo com as estratégias das quais eles se utilizam: analíticos ou holísticos, possibilitam ampliações nas propostas de planejamento, auxiliando cada perfil na aquisição do conhecimento e na superação de suas limitações.
Ainda nos restam duas perguntas instigadoras:
1) Para onde os alunos “devem” ir, e
2) Para onde os alunos “querem” ir?
Analítico ou Holístico?*
One Brain: Integração Cerebral*
Há mais neurônios no nosso cérebro do que habitantes sobre a face da Terra.
O cérebro é o aparato que o homem sempre utilizou para o pensar. Como já vimos, há duas partes distintas e observáveis a olho nu:
1a) O lado esquerdo que funciona de maneira linear, analiticamente e está ligado ao pensamento lógico e às habilidades verbais;
2a) O lado direito que funciona de maneira simultânea e sintética e está mais ligado às habilidades espaciais e ao pensamento criador.
Em nossa sociedade ocidental o uso do lado esquerdo é mais valorizado. Mas segundo Edgard Morin, nos seus princípios sobre o Pensamento Complexo, o todo está na parte, assim como a parte está todo. Este é um novo paradigma que vem reforçar a idéia da Integração Cerebral (IC). Usar eqüitativamente os dois lados do cérebro é unir razão e desrazão, lógico e criativo, o inteligível e o sensível.
O engenheiro e instrutor de Balanceamento Muscular, Ubirajara Pinheiro Borges, diz que a integração cerebral é possível através das técnicas do Balanceamento Muscular. Uma dessas é o Cross-crawl – troca de polaridades. Sobre essa técnica, simples e eficaz para Integração Cerebral veremos no próximo número.
O Conhecimento Nosso de Cada Dia*
A construção do conhecimento é algo que se inicia e consolida-se com o tempo. Quando o assunto é conhecimento é necessário saber que ele só acontece quando uma nova informação é internalizada pelo indivíduo. Antes, é só informação.
Cada nova informação se constitui num veículo físico-químico-elétrico que é recebido pelo cérebro. Se o indivíduo estiver em boas condições psicológicas, emocionais e experimentais o recebimento de novas informações se transformará em conhecimento.
Leitura leva a conhecimento, conhecimento gera liberdade, e liberdade é consciência. Consciência de que somos seres globais, uniduais e sociais; onde a reforma do pensar consiste na ligação da razão com a emoção, do inteligível com o sensível.
Nosso cérebro precisa integrar seus opostos a fim de se reestruturar. A função faz o órgão. A atividade da leitura proporciona uma mudança na nossa estrutura cognitiva, desde que seja também prazerosa, harmonizando cognição, emoção e comportamento.
Assim, só haverá conhecimento se houver afetividade
O homem é um ser global. Deveria ser visto pelos educadores como sujeito unidual que se integra com o todo.
As partes precisam estar integradas para que se compreenda o todo, ou seja, nossos hemisférios cerebrais necessitam operar em harmonia para processarem aprendizados. Antes do nascimento, mais de 70 por cento de nossas conexões cerebrais já estão prontas. A maioria de nós desconhece essa informação e também o potencial e o funcionamento do nosso cérebro.
Conhecimento gera liberdade, consciência e integração.
À medida que vamos tendo novas experiências, nosso cérebro vai acompanhando e se ‘incrementando’.
Nós temos uma capacidade enorme e ilimitada para aprender, como citou Peter Russel em seu livro “The brain book”. Mas aprendemos de formas diferentes porque somos seres diferentes.
O paradigma emergente que se instaura em relação à aprendizagem está na integração. O homem já não consegue viver mais sob a idéia da separatividade. É um ser de relações entre corpo e mente, cérebro e espírito, lado direito e esquerdo.
As técnicas de balanceamento muscular ou cinesiologia aplicada podem contribuir muito para a integração cerebral. Além do cross crawl, exercício de troca da polaridade, que consiste em levantar a perna direita e tentar alcançar o joelho com a mão esquerda, e vice-versa, existe o exercício do oito tibetano. Mas esse fica para o próximo artigo
Dominância Cerebral*
Se os profissionais quiserem, verdadeiramente, mudar o cenário da educação brasileira, deverão se unir e apresentar novas propostas de trabalho. A partir das conquistas já alcançadas, não há outra escolha a não ser avançar. Avançar na implementação de um novo olhar em relação ao sujeito.
A idéia da dominância cerebral pode auxiliar educadores a identificar seus diferentes tipos de alunos e, assim, decidir sobre a estratégia a ser usada para ajudá-los na aquisição de conhecimentos. Pesquisas mostram que pessoas possuem diferentes estilos de aprendizagem. Tais estilos estão diretamente relacionados à dominância cerebral. Pessoas que têm o hemisfério esquerdo do cérebro como dominante são chamadas de analíticas e aquelas que têm o lado direito como dominante são as chamadas holísticas. Estas apresentam, entre outras, características distintas como: as analíticas são mais práticas e independentes; as holísticas são mais intuitivas e não são tão independentes quanto as primeiras.
A existência de um questionário de identificação diagnóstica da dominância cerebral facilita o trabalho do educador. De fato, a classificação dos alunos de acordo com as estratégias das quais eles se utilizam: analíticos ou holísticos, possibilitam ampliações nas propostas de planejamento, auxiliando cada perfil na aquisição do conhecimento e na superação de suas limitações.
Ainda nos restam duas perguntas instigadoras:
1) Para onde os alunos “devem” ir, e
2) Para onde os alunos “querem” ir?
Analítico ou Holístico?*
One Brain: Integração Cerebral*
Há mais neurônios no nosso cérebro do que habitantes sobre a face da Terra.
O cérebro é o aparato que o homem sempre utilizou para o pensar. Como já vimos, há duas partes distintas e observáveis a olho nu:
1a) O lado esquerdo que funciona de maneira linear, analiticamente e está ligado ao pensamento lógico e às habilidades verbais;
2a) O lado direito que funciona de maneira simultânea e sintética e está mais ligado às habilidades espaciais e ao pensamento criador.
Em nossa sociedade ocidental o uso do lado esquerdo é mais valorizado. Mas segundo Edgard Morin, nos seus princípios sobre o Pensamento Complexo, o todo está na parte, assim como a parte está todo. Este é um novo paradigma que vem reforçar a idéia da Integração Cerebral (IC). Usar eqüitativamente os dois lados do cérebro é unir razão e desrazão, lógico e criativo, o inteligível e o sensível.
O engenheiro e instrutor de Balanceamento Muscular, Ubirajara Pinheiro Borges, diz que a integração cerebral é possível através das técnicas do Balanceamento Muscular. Uma dessas é o Cross-crawl – troca de polaridades. Sobre essa técnica, simples e eficaz para Integração Cerebral veremos no próximo número.
O Conhecimento Nosso de Cada Dia*
A construção do conhecimento é algo que se inicia e consolida-se com o tempo. Quando o assunto é conhecimento é necessário saber que ele só acontece quando uma nova informação é internalizada pelo indivíduo. Antes, é só informação.
Cada nova informação se constitui num veículo físico-químico-elétrico que é recebido pelo cérebro. Se o indivíduo estiver em boas condições psicológicas, emocionais e experimentais o recebimento de novas informações se transformará em conhecimento.
Leitura leva a conhecimento, conhecimento gera liberdade, e liberdade é consciência. Consciência de que somos seres globais, uniduais e sociais; onde a reforma do pensar consiste na ligação da razão com a emoção, do inteligível com o sensível.
Nosso cérebro precisa integrar seus opostos a fim de se reestruturar. A função faz o órgão. A atividade da leitura proporciona uma mudança na nossa estrutura cognitiva, desde que seja também prazerosa, harmonizando cognição, emoção e comportamento.
Assim, só haverá conhecimento se houver afetividade
segunda-feira, 2 de abril de 2012
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