domingo, 20 de novembro de 2011

ACHEI MUITO BOM !

É Robert Fulghum: "Tudo que deveria saber aprendi no jardim da infância.
Dividir tudo com os companheiros.
Jogar conforme as regras do jogo.
Não bater em ninguém.
Guardar os brinquedos onde os encontrava.
... Arrumar a “bagunça” que eu mesmo fazia.
Não tocar no que não era meu.
Pedir desculpas, se machucava alguém.
Lavar as mãos antes de comer.
Apertar a descarga da privada.
Biscoito quente e leite frio fazem bem à saúde.
Fazer de tudo um pouco – estudar, pensar e desenhar,
pintar, cantar e dançar, brincar e trabalhar, de tudo um pouco, todos os dias.
Tirar uma soneca todas as tardes.
Ao sair pelo mundo, cuidado com o trânsito, ficar sempre
de mãos dadas com o companheiro e sempre “de olho” na professora.
Pense na sementinha de feijão, plantada no copo de plástico: as raízes vão para baixo e para dentro, e a planta cresce para cima – ninguém sabe como ou por quê, mas a verdade é que nós também somos assim.
Peixes dourados, porquinhos-da-índia, esquilos, hamsters e até a semente no copinho plástico – tudo isso morre. Nós também.
E lembre-se ainda dos livros de histórias infantis e da primeira palavra que você aprendeu, a mais importante de todas: Olhe!
Escolha um desses itens e o elabore em termos sofisticados, em linguagem de adulto; depois aplique-o à vida de sua família, ao seu trabalho, à forma de governo no país, ao seu mundo, e verá que a verdade que ele contém mantém-se clara e firme. Pense o quanto o mundo seria melhor se todos nós – o mundo inteiro – fizéssemos um lanche de biscoitos com leite às três da tarde e depois nos deitássemos, sem a menor preocupação, cada um no seu colchãozinho, para uma soneca. Ou se todos os governos adotassem, como política básica, a idéia de recolocar as coisas nos lugares onde estavam quando foram retiradas; arrumar a “bagunça” que tivessem feito.
E é verdade, não importa quantos anos você tenha: ao sair pelo mundo, vá de mãos dadas, e fique sempre “de olho” no companheiro
".

terça-feira, 15 de novembro de 2011

JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE 2013/ RIO DE JANEIRO




Jornada Mundial
da Juventude 2013




Próxima Jornada Mundial da Juventude será no Rio de Janeiro!




JOVENS, EIS QUE SEGURA VOCÊS:O SANGUE DE JESUS.




Niver de ARTHUR, meu netinho lindo!!!

Amore Mio



ARTHUR, meu lindão,
Hoje é o seu dia,
Dia de comemorar
Seu aniversário com alegria!

Somos muito felizes
Por você existir,
E vibramos com carinho
Ao ver você sorrir!

Vovó se orgulha demais
Por ter um neto maravilhoso,
Além de lindo e inteligente,
É também muito dengoso!

Parabéns meu lindo!
‘ Vovó te ama demais!

15/11/2011

NIVER DA MINHA TERRA






MINHA TERRA QUERIDA



Nasci no alto monte,
Na terra mais linda que há,
Minha querida SAMONTE,
Se estiver longe, é saudade que dá!

É saudade doída,
É tristeza que não finda,
Só quando a avisto de longe,
Em suas luzes, tão linda!

Escuto o barulho de fogos
Dentro do meu coração.
O caminho fica mais longo,
Parece não chegar não.

Lembro ainda com saudades,
De quando ela era pequenina,
Suas luzes tão fraquinhas
E os namorados nas esquinas.

Piso com mais firmeza
No chão dessa terra querida.
E aqui, bem no alto do Monte
Quero viver minha vida.

CLEIDE MENEZES











SANTO ANTÔNIO DO MONTE




"MAS, AS MAIS LINDAS E DOCES NAMORADAS SÃO AS DE SANTO ANTÔNIO DO MONTE... "Carlos Drumont de Andrade




















quinta-feira, 10 de novembro de 2011

PERSONAGENS IMAGINÁRIOS





MAMÂE E PAPAI, não deixem de ler!

PERSONAGENS IMAGINÁRIO
DRA. SIMONE MAGALDI




PEDAGOGA, Filósofa e Psicoterapeuta. Especialista em Psicologia Junguiana pela UNAERP. Mestre e doutora em Ciências da Religião (PUCSP e UMESP). Professora de pós-graduação da FACIS, fundadora do Instituto Junguiano de Ensino e Pesquisa (IJEP). Autora do livro Ordem e Caos.



Resumo da entrevista

NANCI GIL - Nós vamos falar sobre os personagens imaginários, Papai Noel, Fada do Dente, Coelhinho da Páscoa. Eles são importantes para as crianças? Até que ponto realmente eles são importantes, eles ajudam a construir a psique da criança?
SIMONE MAGALDI – A gente tem que separar muitas coisas desses personagens. Existem aqueles que são criados nos contos de fadas que também são conteúdos da psique inconsciente coletiva.



NG – A gente já traz de criança todos esses personagens?
SM - Sim, lá do inconsciente coletivo.



NG – Como se fosse DNA?
SM - Retratados nos mitos, nos contos de fadas.



NG – São contados de geração para geração, permeando o inconsciente?
SM - Exatamente. Que são fantásticos, que alimentam, retroalimentam (retornam a informação), trazem sempre alguma coisa de moral e isso é muito importante. É bom que os pais contem, alimentem por muito tempo. E que de alguma maneira, até quando a gente é adulto, eu acho muito importante. Até hoje eu fico pensando como é bom a gente lembrar do Papai Noel, por exemplo, e acreditar que em algum momento alguém vai querer ser um Papai Noel para alguma criança pobre, alguém vai viver esse arquétipo (forma imaterial à qual os fenômenos psíquicos tendem a se moldar). E vai se fazer passar por Papai Noel para uma criança pobre, eu aho isso muito importante.



NG – E faz um bem para o adulto, não é?
SM - Sim, mais do que para a criança. Então uma criança viver essa experiência de acreditar em Papai Noel e depois ser um adulto Papai Noel para outra criança é muito importante, replicar o arquétipo.



NG – Reafirma aquela imagem que a gente tinha de criança?
SM - Exatamente.



NG – Então essas pessoas que no Natal presenteiam várias crianças, fazem campanhas fortalecem o arquétipo dentro dele que ele conheceu quando criança?
SM - Exatamente, o arquétipo da fraternidade, isso é mais importante.



NG – Dos valores?
SM - Dos valores da fraternidade. Dar um presente para seu filho, que não precisa ser aquele muito caro que ele pediu, mas dar alguma coisa mostrando o valor do Natal, lembrando que tem uma data simbólica.



NG – Não o presente em si, mas o que está em volta daquele presente, a importância do dia?
SM - Exatamente, o simbólico que está no em torno, isso é muito importante. Fazer com que aquilo tenha um significado da fraternidade para quando ele for adulto ele poder replicar não só para o filho dele, mas se possível para um em torno maior, para a fraternidade.



NG – Entendi. É como uma semente que a mãe e o pai coloca no coração da criança da fraternidade, de dividir, de ajudar.
SM - Exatamente. O coelhinho da Páscoa ele representa não só o renascimento, mas também a fertilidade, coisa típica que tem a ver com a mãe, com a maternidade, é outra coisa que está lá no inconsciente coletivo. Talvez por isso que mulher gosta tanto de chocolate está tão associado com aquela ideia.



NG – Ah! eu sabia que você ia achar uma desculpa, a culpa é do coelhinho da Páscoa?
SM - Com certeza, tem a ver com toda aquela questão da fertilidade. Ovos têm a ver com essa questão. Por isso que as mulheres gostam da tradição de pintar os ovos, coelhos, todos eles estão associados com a maternidade, com a fertilidade.



NG – As brincadeiras que as mães fazem, por exemplo, o coelhinho da Páscoa, que imitar os pezinhos, por a cenoura escondida, é importante ter argumentos de que realmente existem?
SM - Sim, e a relação, qualquer brincadeira que uma mãe ou o pai possa fazer com o filho é sempre extremamente positiva. Essa integração, brincar com o filho, interagir com o filho vai ser sempre extremamente positivo, isso é sempre muito positivo. Você sai ganhando. Coloque ovinhos pequenininhos, então ele consegue achar vários ovinhos do que um só grandão, porque a brincadeira fica muito mais excitante, muito mais divertida.



NG – O comércio não estraga um pouco essa imaginação, a propaganda? Vai no supermercado e tem quilos e quilos de chocolate?
SM - Com certeza.



NG – Tem que fazer alguma coisa especial?
SM - Mas você pode fazer o chocolate ou o ovo em casa também. Aliás, junto com a criança fica muito mais divertido: “Vamos fazer juntos, depois a gente vai embrulhar, vai dar para o coelhinho que ele vai esconder”. Você pode criar, inventar, fazer uma série de coisas.



NG – E essa experiência para a criança é muito positiva?
SM - É fantástica. Mas temos outro quesito: os amigos imaginários que a criança cria por uma necessidade a ser investigada. Cada caso é um caso.



NG – Quer dizer que a gente passaria para outro setor, não são esses personagens?
SM - São os personagens mitológicos e de contos de fadas.



NG – A criança cria um amiguinho para ele?
SM - Por necessidade pessoal a ser investigada. Por que ela precisa de um amigo imaginário?



NG – Não são todas as crianças que têm esses amigos imaginários, não é tão comum?
SM - Não são todas que têm, não é tão comum. Algumas têm por necessidade psicológica, são crianças às vezes inseguras, carentes, que não têm amigos reais, têm uma dificuldade de socialização. São crianças introvertidas, tímidas, inseguras ou que sofrem abusos. Então é preciso investigar porque ela tem um amigo imaginário.



NG – Eu já ouvi ele é muito criativo, ela é muito criativa, tem algo a ver?
SM - Uma criança que sofre abuso em casa e não tem com quem falar, ela vai precisar de um amigo imaginário. Porque se você não tem a segurança da família para se relacionar, você vai ter quem, senão alguém imaginário?



NG - Nunca pensei por esse lado. Então é uma saída, um mecanismo de defesa?
SM - Sim, isso é muito sério. Se um professor desconfiar que ele tem um amigo imaginário, ele deveria investigar, porque pode ser um caso desse.



NG - Eu já ouvi , são várias pessoas, opiniões, as pessoas escrevem no site : não é preciso dar conta porque daqui a pouco esse amigo imaginário desaparece naturalmente, quando a criança crescer.
SM - Às vezes acontece para criança muito tímida, que tem dificuldade de relacionamento, ainda é muito insegura, vai levar um tempo de socialização e ela cria seus amiguinhos imaginários, natural por timidez. Esse é um caso. Mas existem os casos mais sérios que precisam ser investigados.






sexta-feira, 4 de novembro de 2011

MUITO LINDA

VERDADEIRO VALOR

Infelizmente, permitimos e até pedimos que as pessoas nos julguem e assim nos distanciamos de nosso verdadeiro valor
Certa vez, um mestre foi procurado por um jovem que se sentia como a leitora: fraco, inseguro, sem valor e que lhe perguntou o que poderia fazer para ser mais valorizado pelas outras pessoas. “Só poderei ajudá-lo”, disse o mestre, “depois que você me ajudar a resolver um problema”. O mestre tirou do dedo um anel que usava e pediu ao jovem que fosse ao mercado e tentasse vender o anel para que ele pudesse pagar uma dívida. “Procure obter o máximo por esse anel, mas não aceite menos que uma moeda de ouro.” O jovem partiu com o anel.

Chegando ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Todos riam ao ouvir o que o rapaz desejava pelo anel. Um velhinho que assistia à tentativa do jovem de vender o anel tentou ajudá-lo, explicando-lhe que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar o anel. Desanimado, o rapaz retornou ao mestre e lhe disse ser impossível vender a joia pelo preço pretendido.

– Precisamos primeiramente saber o valor real do anel, respondeu o mestre. Vá a um joalheiro e peça-lhe uma avaliação. Diga-lhe que você quer vender o anel e pergunte quanto ele lhe dá por ele. Qualquer que seja, porém, o que lhe ofereça, não o venda. Volte com o anel.

O moço foi ao joalheiro, que, depois de examinar o anel com uma lupa, disse:

– Diga ao seu mestre que não posso oferecer mais que 80 moedas de ouro.

O jovem ficou estupefato e saiu correndo para contar ao mestre o ocorrido.

– Você é como este anel –, disse o mestre, valioso e único. Você só deve aceitar uma avaliação de quem entende de pessoas humanas. Vivemos por todos os mercados do mundo pretendendo que pessoas ignorantes nos valorizem.

Infelizmente, permitimos e até pedimos que as pessoas nos julguem e assim nos distanciamos de nosso verdadeiro valor. Nossa autoestima vai diminuindo à medida que as críticas diretas ou indiretas nos atingem. Somos imperfeitos, mas isso não invalida nossa riqueza enquanto seres em desenvolvimento. Só o fato de existirmos e estar onde estamos já é suficiente para nos provar nosso valor.

Como dizia Santo Agostinho: “Não somos maiores quando nos elogiam e nem menores quando nos criticam”.